domingo, 28 de julho de 2013

Acreditando !!!


Durante nossas vidas, passamos por aprendizados constantes.

Acredito que o maior aprendizado que possamos ter durante nossa existência é aprender a crescer sempre e jamais desistir.
 
Buscar realizar nossos sonhos e desejos e não conseguir em um primeiro momento, não significa que devemos perder as esperanças, mas sim apenas estamos adiando as vitórias e recompensas para um momento mais oportuno e precioso o qual proporcionará nossa maior realização.
 
Tudo é uma questão de tempo, o importante é continuar acreditando.

 

sábado, 20 de julho de 2013

Fábula: Os macacos e as bananas

Numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
 
Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele.
 
Mas um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do novo morador foi subir a escada. Mas foi retirado pelos outros, que o surraram.
 
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
 
Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.
 
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.
 
Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
 
Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
 
“Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.

Dizendo Não Pro Seu Chefe

 


Todos nós ficamos um tanto complacentes de vez em quando. Afinal, temos zonas de conforto. Nos dedicamos às coisas que curtimos, que nos fazem sentir bem, que vêm facilmente. Este é o motivo pelo qual muitas pessoas se cercam com pessoas que concordam com elas, que pensam como elas e que as apoiam incondicionalmente. Mas líderes do 1º escalão de uma grande empresa não podem se dar esse luxo.

Em contrapartida ao substancial pacote de remuneração que é investido neles pelos acionistas, os líderes devem mergulhar no desconfortável, no não-familiar, na opinião diferente. Somente desta forma eles podem manter a empresa sólida e crescendo. Somente assim eles podem justificar aquilo que estão recebendo.

Tudo isso começa no topo

É função do líder providenciar a visão para o time. Um bom executivo deve ter um sonho e a habilidade de fazer com que a empresa apoie esse sonho. Mas não se engane: não é suficiente apenas ter o sonho. O líder deve também providenciar a estrutura com a qual as pessoas na empresa podem ajudar a atingir tal sonho. Isso é o que chamamos de cultura organizacional.
Quando a cultura de sua empresa permite as pessoas desafiarem idéias, sugestões e planos, você criou um organização que pensa, um ambiente onde pessoas comprometidas são capazes de produzir o tipo de inovação e produtividade requisitadas para alcançar o sucesso hoje. Entretanto, se a cultura de sua empresa não permite dissidência, se as pessoas que sugerem alternativas são castigadas por não atuarem com integrantes da equipe, você acaba produzindo um ambiente de medo, estagnação e antipatia. Não permitir um nível de dissidência adequado vai definitivamente aniquilar sua empresa. Pode apostar.

Discuta e debata – até um limite

Você é um gerente brilhante, não? Você encoraja seu time a desafiá-lo e a sugerir alternativas. Mas… você também é um bom subordinado? Você desafia o seu chefe? Ou você  se posiciona confortavelmente e protege seu emprego concordando com tudo o que seu chefe sugere? Este tipo de concordância pode funcionar temporariamente, mas não vai proteger seu emprego a médio ou longo prazo…
Todo gerente tem um chefe. É nossa responsabilidade para com nossos chefes sermos honestos com eles, dizer-lhes o que realmente pensamos, mesmo se discordarmos. Ou melhor, especialmente se discordarmos. Você, e cada um dos seus pares, precisam discutir os problemas abertamente, de forma franca e tendo claramente em vista os melhores interesses para sua área. Você precisa dar ao chefe tanta informação e tantas opções quanto possível. Não tenha medo de lutar arduamente por aquilo que você acredita ser o correto. Seja profissional sobre isso, mas não perca a ternura jamais (como diria Che Guevara).
Entretanto, uma vez que o chefe tomou a decisão, a discussão, a argumentação e a dissidência devem parar. Uma vez que a decisão foi tomada você tem a obrigação de apoiar seu chefe naquela decisão. Você espera isso do seu time, certo? … então você não pode fazer menos que isso na cadeia hierárquica.

Seja duro, discorde firmemente, mas sem perder a ternura jamais

Você considera que sua posição está correta. Você quer o que é melhor para o seu time. Quer as coisas feitas de forma a que melhor funcionem para a sua área. Então você argumenta em prol de seus pontos ferverosamente. Isso é bom mas, por favor, não exagere. Você não vai ganhar todas as batalhas. Afinal de contas, seu chefe está atento ao que é melhor para a empresa como um todo e não apenas parte dela. Saiba reconhecer todos os aspectos envolvidos na negociação. Lembre-se que você estará trabalhando com essas pessoas novamente no futuro. Por essas razões é importante que você não destrua “pontes de relacionamento” no processo de discordar.

Enfrente estas questões

Incentive uma cultura na sua empresa em que opiniões diferentes são encorajadas. Evite a tentação de se cercar com indivíduos que são tão parecidos com você que não podem oferecer perspectivas diferentes. Não se cerque com pessoas que são tão medrosas que simplesmente não têm coragem de discordar. Recompense a criatividade e o pensamento genuíno no seu processo de tomada de decisão. Valorize aqueles que dominaram a arte de discordar “sem perder a ternura”. Talvez só então você possa impedir que mentes em “piloto automático” tomem conta de sua organização.


P.S. – Gostou? Para me seguir no Facebook, acesse https://www.facebook.com/coachingexecutivo
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Líderes de verdade inspiram as pessoas

Além de gerenciar equipes, uma importante função de um líder é inspirar as pessoas. A inspiração é uma forma de estímulo que pode ser utilizada com inteligência por gerentes de qualquer organização. Jesus, Moisés e Gandhi foram mestres na comunicação junto aos seus seguidores, pois alteraram os seus estados emocionais, motivaram grupos e deram-lhes direção em momentos turbulentos por meio de palavras, imagens e tons de voz inspiradores.

O desafio dos líderes sempre foi neutralizar a apatia, a indiferença e a desmotivação de grupos e comunidades através da comunicação motivadora. Nas corporações atuais há carência de “gestores inspirados”; boa parte deles trabalha a gestão de pessoas no “piloto automático”.

A Segunda Guerra Mundial tornou conhecida a fotografia na qual o líder Winston Churchill exibe, com seus dedos, o famoso “V” de vitória. A imagem representa até hoje a coragem britânica em meio a intensos ataques aéreos alemães. A ideia era incentivar os ingleses a resistir e se manterem motivados às investidas do inimigo germânico. A fotografia, publicada nos jornais da época, tinha a missão de inspirar os liderados e virou símbolo de uma mensagem de força e resistência.

Que estímulos, em forma de mensagens, poderão ser utilizados pelos líderes da atualidade para inspirar colaboradores em momentos de crise e mudanças?

Abraão mobilizou seu povo situado na Mesopotâmia (atual Iraque) a percorrer mais de 1.000 quilômetros até Canaã (atual Israel), enfrentando desafios no deserto e uma longa caminhada em um terreno hostil. Ele conseguiu cativar seus seguidores para o longo percurso através de uma frase inspiradora: “Canaã, para onde iremos, é onde corre o leite e o mel”.

O patriarca ofereceu, em forma de metáfora (leite e mel), a mensagem de que a vida em Canaã valeria o sacrifício, apesar dos desafios a serem enfrentados no deserto. A lição transmitida por Abraão, adaptada aos dias atuais, diz que um líder deve oferecer um “norte” aos seus colaboradores. Um líder inspirado convence seu “time” de que valerá a pena os esforços para atingir a “nossa Canaã”, uma terra onde poderemos conquistar a felicidade e nossos desejos mais profundos.

Hoje, muitas pessoas que ocupam cargos de chefia se contentam em serem somente “capatazes de funcionários”. Agem mecanicamente e cobram obsessivamente as metas de produção com seus “chicotes verbais”. A comunicação desses “chefes” é fria, distante e agressiva, desanimando os funcionários. O resultado é queda na qualidade de produtos e serviços.

Em situações desafiadoras, grandes líderes sabem o que se passa “dentro” dos colaboradores e conseguem, por meio de palavras e gestos, “acender a chama” da inspiração de seus colaboradores. São mensagens cheias de “leite e mel”. Fim da mensagem.

Marcos Gross é mestre em Gestão de Comunicação e autor do livro “Dicas práticas de comunicação: boas ideias para os relacionamentos e os negócios”, da Trevisan Editora

http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/artigo-lideres-de-verdade-inspiram-as-pessoas/77910/?goback=%2Egde_3872057_member_258732614

5 maneiras de se manter motivado

E se existisse uma receita simples de ser seguida para se manter motivado?

Todo mundo vive falando sobre motivação. Se manter motivado, manter seus funcionários motivados e outros dilemas sobre motivação.
Mas, se você quer – e precisa – se manter motivado, aqui vai uma receita simples de Omar Periu e Geoffrey James para que você consiga se manter motivado e, quem sabe, ajudar outras pessoas a ficarem motivadas também.

#1. Aja sempre com um propósito

Se você não sabe porque está fazendo algo, você está dedicando parte da sua vida a algo totalmente sem sentido.
Invista o seu tempo em coisas repetidamente sem sentido e, sua vida toda será, literalmente, sem sentido.
Comece cada atividade revisando o seu objetivo e coloque tudo dentro do seu contexto. Tenha um propósito claro para cada objetivo e tarefa que precisa ser realizado. Isso vai ajudá-lo a ter objetivos na vida.

#2. Assuma a responsabilidade pelos seus próprios resultados

A maioria das pessoas interpretam mal esse conceito. Eles acreditam que isso significa ganhar crédito quando as coisas vão bem e levar a culpa quando as coisas dão errado.
Mas, assumir a responsabilidade não é sobre culpa ou crédito, é sobre o que fazer depois da culpa ou crédito.
Se você é responsável por seus próprios resultados, você se apropria do futuro desses resultados. Você continua a avançar em direção a seus objetivos, mesmo quando encontrar problemas.

#3. Não espere pela perfeição

Os perfeccionistas são os maiores perdedores da vida, porque esperam as coisas estarem perfeitas antes de agir.
A verdadeira alegria da conquista não vem do que você conseguiu, mas dos esforços na tentativa de alcançar o que você quer.
A única coisa que é perfeita nesse mundo é que você é perfeitamente livre para agir.

#4. Alimente-se com sabedoria

Nossa civilização atualmente sofre de uma praga autoinduzida de obesidade causada pelo consumo em massa de alimentos processados, cheios de aditivos e drogas.
Esses alimentos dão às pessoas doenças que acabam encurtando nossas vidas, e isso vai nos transformando em pessoas apáticas.
Isso não significa que você não pode comer um chocolate, ou um biscoito. Mas, se você quer ter energia para agir, você precisa dar ao seu corpo o tipo de combustível que pode criar essa energia.
E não é o açúcar refinado que vai fazer isso.

#5. Cerque-se de pessoas motivadas

Numerosos estudos científicos têm demonstrado que as pessoas ao redor influenciam seu comportamento.
Eles definem o que você considera normal, e podem leva-lo acima de seus limites, ou abaixo do seu potencial.
Se você se cercar de pessoas energizadas, que estejam intencionadas e empenhadas em fazer a diferença no mundo, será isso que você vai considerar como normal.
Assim, a motivação deixará de ser algo que você faz e será parte do que você é.

sábado, 13 de julho de 2013

Principais armadilhas das construtoras de imóveis - 180 dias de atraso, Chaves, INCC, Juros, Habite-se, Migração de Dívida

Conheça os direitos do comprador quando a construtora atrasa a entrega do imóvel e saiba como reaver as cobranças indevidas.
Para resguardar os direitos de quem já está pagando por seu imóvel e ainda tem que arcar com os custos de sua moradia atual por mais tempo que o previsto, a Justiça tem tomado decisões favoráveis aos consumidores, como a concessão de liminares para suspender a correção monetária sobre o montante devido após a data prevista para a entrega das chaves.
Então o que o investidor deve fazer para garantir seus direitos? Conheça a seguir as principais armadilhas dos contratos assinados com as construtoras e os direitos do consumidor em cada uma dessas situações:
Em caso de atraso na entrega, consumidor pode pleitear o congelamento do valor devido

1ª armadilha: O contrato assinado com a construtora traz uma cláusula que prevê uma tolerância de até 180 dias, em caso de atraso da obra, para a entrega das chaves.

Direito do Consumidor: Esse atraso é ilegal, o que já foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Motivo: existe um desequilíbrio claro no contrato, pois se o consumidor atrasar suas obrigações, por qualquer motivo, ele é obrigado a arcar com penalidades, como juros, multa e correção monetária. Por outro lado, o atraso da construtora está respaldado pelo próprio contrato, sem qualquer contrapartida para o consumidor.
“Essa cláusula geralmente vem escondida no miolo do contrato. Existe no quadro-resumo uma data expressa de entrega das chaves e só lá no meio que aparece essa tolerância de 180 dias. São duas cláusulas contraditórias no mesmo contrato”, explica Tapai.
Solução: O consumidor tem o direito de contatar a construtora e até de entrar na Justiça já a partir do primeiro dia de atraso na entrega das chaves.

2ª armadilha: A obra atrasa, mas o montante devido à construtora continua sendo corrigido pelo INCC, mesmo depois da data prevista para entrega das chaves.

Direito do Consumidor: Ao financiar um imóvel na planta com a construtora, o consumidor não paga juros até a entrega das chaves. Isso porque o imóvel continua em nome da empresa, e não é possível pagar juros sobre o valor de um bem que não é seu. Durante a construção, porém, o montante é corrigido pelo INCC, índice de inflação que geralmente fica acima do IPCA. Em 2011, o INCC acumulado no ano foi de 7,48%. De acordo com Marcelo Tapai, o que vem ocorrendo é que essa correção monetária continua ocorrendo mesmo quando a obra atrasa.
“A correção monetária é a reposição do poder aquisitivo da moeda, o que, em tese, não onera o consumidor. É por isso que ela pode continuar incidindo mesmo quando a obra atrasa”, explica Marcelo Tapai, que considera a cobrança absurda. “Só que a correção pelo INCC é maior que os índices de reajuste de salários. Como quem está provocando a elevação do custo para o consumidor é a construtora, ela que deveria encarar o ônus”, completa.
Solução: Essa linha de raciocínio vem levando a um aumento da concessão de liminares que determinam às construtoras a suspensão da correção monetária a partir do momento em que a entrega das chaves é adiada. Também é fixada multa caso a construtora insista na cobrança. Em caso de atraso na entrega do imóvel, portanto, o consumidor pode pleitear na Justiça que o montante devido à construtora seja congelado.

3ª armadilha: O consumidor não consegue migrar sua dívida da construtora para um banco imediatamente após a expedição do Habite-se, como deveria ser. Além disso, quando o Habite-se é expedido, nem sempre o imóvel está habitável. Mesmo assim, continua a correção monetária pela inflação, e a construtora passa também a cobrar juros.

Direito do consumidor: Quando ocorre a expedição do Habite-se, o consumidor deve, imediatamente, migrar sua dívida com a construtora para um banco, que concederá o financiamento bancário, apenas com a cobrança dos juros. Acontece que, entre a expedição do Habite-se e a migração da dívida, há um hiato que acaba onerando ainda mais o consumidor: a construtora passa a cobrar correção monetária pelo IGP-M e uma taxa de juros.
Esse hiato ocorre em função da burocracia. Para migrar a dívida para um banco, o consumidor precisa da matrícula individualizada do imóvel, o que a construtora leva pelo menos 45 dias para obter após a expedição do Habite-se. Às vezes, porém, as construtoras têm dificuldade de obter suas certidões negativas, essenciais à individualização da matrícula, levando ainda mais tempo.
Outro problema é que a expedição do Habite-se nem sempre significa que o imóvel está habitável. Ele está tecnicamente pronto, mas ainda podem estar faltando azulejos, o piso e outros acabamentos essenciais à moradia. Ou seja, além de arcar com os custos adicionais após a expedição do Habite-se – juros e correção pelo IGP-M – o consumidor não pode sequer se mudar para seu imóvel, e vai continuar a pagar aluguel.
Solução: O consumidor não deve ser obrigado a pagar nem correção, nem juros, nesse caso, uma vez que o atraso na migração da dívida para o banco não é culpa dele, mas sim da burocracia ou da própria construtora. Cabe aqui novamente liminar para suspender essas cobranças extras após a expedição do Habite-se, congelando o montante devido até que dívida possa ser migrada para o banco.

4ª armadilha: Atrelar o pagamento da chamada “parcela das chaves” à data de previsão de entrega do imóvel, e não à entrega das chaves, efetivamente. Pego de surpresa, o consumidor pode não ter o valor em mãos para efetuar o pagamento e sofrer a cobrança de multa.

Direito do Consumidor: O contrato de financiamento com a construtora prevê parcelas a serem pagas durante a obra – as mais baixas, corrigidas pelo INCC – e uma parcela um pouco mais alta a ser paga na data de entrega prevista das chaves. Acontece que o pagamento dessa parcela está atrelado à data, não à entrega das chaves em si.
Se isso não estiver claro, pode ser que o comprador de um imóvel com a obra atrasada não se planeje para ter o dinheiro em mãos na data prevista. Se ele estava pensando em financiar a parcela da entrega das chaves – prevendo que, à época, já teria o Habite-se em mãos e poderia migrar sua dívida para um banco – certamente não vai ter como pagar o débito. Como resultado, a construtora acaba cobrando do cliente uma multa em função do atraso.
Solução: O consumidor pode, também, pleitear a suspensão e/ou devolução desta multa e tentar prorrogar a data de pagamento da parcela das chaves para quando as chaves forem efetivamente entregues.

Como fazer valer o seu direito

Antes de entrar na Justiça, o consumidor deve tentar um contato formal com a construtora, obtendo por escrito se a empresa vai isentá-lo do pagamento de juros, multa e correção cobrados após a data de entrega prevista inicialmente. Não obtendo sucesso, pode entrar na Justiça e pleitear, além das liminares para suspender ou ressarcir esses custos, indenizações por danos morais e materiais.
Por: Julia Wiltgen, de 

Cobrança de Condomínio sem o Habite-se Legalidade ou Ilegalidade?

 
Esta semana fui questionado por um familiar sobre a cobrança da taxa condominial quando inexistente o habite-se. O caso resume-se no seguinte: a pessoa adquiriu um apartamento, no qual a construtora mesmo sem receber a Certidão de Habite-se está pressionando os proprietários a instituírem e cobrarem a taxa condominial.

O fato chamou muito minha atenção, uma vez que não é comum entregar um prédio residencial antes de receber a certidão do habite-se. No entanto a construtora para livrar-se dos encargos inerentes ao edifício e naquela de se colar colou, tenta transferir uma responsabilidade que é dela para os proprietários, os quais inocentemente ficam na dúvida se aceitam ou não tal encargo.

É necessário que expliquemos essa situação para que pessoas inocentes não sejam prejudicadas por construtoras que não respeitam seus consumidores e só visam única e exclusivamente os lucros sem se importar com o pós-venda que é extremamente necessário para uma empresa.

O condomínio edilício são os típicos condomínios dos edifícios de apartamentos ou de um conjunto de casas, ele é constituído por unidades imobiliárias devidamente individualizadas e discriminadas.

O inciso I do artigo 1332 estabelece textualmente que :

"Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:

I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;".

Como vemos a principal característica do condomínio é a simultaneidade de áreas que são de uso comum a todos os condôminos, e as áreas que são de propriedade exclusiva de cada um dos condôminos.

Nesta linha de argumentação é importante observar que os efeitos de individualização e discriminação das unidades concluídas, com os atributos de unidades imobiliárias autônomas, defluem do ato de averbação do "habite-se".

Portanto, depois de concluída a construção e recebido o habite-se é que se pode fazer a averbação da construção no Oficio de Registro de Imóveis competente, materializando assim os efeitos de individualização e discriminação das unidades imobiliárias integrantes das respectivas edificações.

Isto é o que determina a Lei em especial o artigo 44 da Lei 4.591/64, verbis:

"Art. 44. Após a concessão do "habite-se" pela autoridade administrativa, o incorporador deverá requerer a averbação da construção das edificações, para efeito de individualização e discriminação das unidades, respondendo perante os adquirentes pelas perdas e danos que resultem da demora no cumprimento dessa obrigação."

Desta forma entende-se que é impossível, a instituição de "condomínio edilício", com objeto unidades imobiliárias sem a necessária individualização e discriminação, ou seja, sem a averbação da certificação da conclusão da construção nas correspondentes matrículas imobiliárias. Do mesmo modo, impossível a integração de unidades imobiliárias, sem tais atributos, a condomínio edilício já instalado.

Assim, por ser a certidão do habite-se um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos o mesmo é documento essencial para a instituição condominial.

Abaixo segue algumas dicas que dever ser levadas em consideração pelo consumidor, pois evitam aborrecimentos e dores de cabeça, vejam:

a) O habite-se é documento indispensável inclusive para venda do imóvel no momento em que o proprietário desejar, uma vez que Imóveis que não têm a certidão do habite-se perdem o valor na hora da venda, pois estão na condição de irregulares perante a prefeitura;

b) O fato das contas de água, luz e telefone estarem devidamente cadastradas não significam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura. Significa apenas que as exigências estabelecidas pelas concessionárias destes serviços foram atendidas;

c) Da mesma forma com o carnê de IPTU também não significam que o imóvel esteja regularizado. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das construções irregulares somente com o objetivo de arrecadarem impostos;

d) Os prédios residenciais não podem constituir condomínio legal, não sendo possível o estabelecimento de uma convenção que ampare os usuários e defina o rateio das despesas que são comuns;

e) Entidades que financiam a compra de imóveis exigem a certidão do habite-se para que o empréstimo seja concedido;

f) Para a averbação (registro) do imóvel no Registro Geral de Imóveis, é necessária a certidão do habite-se.

Desta forma verifica-se que a transferência de responsabilidade instituída pela construtora é ilegal e nula de pleno direito cabendo aos proprietários adquirentes das unidades habitacionais exigir a devida averbação da construção, para só então instituir o condomínio edilício e passarem a se responsabilizar por todas as despesas ordinárias e extraordinárias advindas do mesmo.

saudações a todos internautas.

Anthony Lima

Imóvel novo precisa ter o Habite-se

 
Antes de se mudar, cheque se o imóvel novo recebeu a certidão. É a garantia de segurança do projeto.
Você comprou um imóvel na planta ou em construção e, depois de um bom tempo de espera, o imóvel está pronto! E agora, é só marcar a mudança? Quase. Antes disso, é necessário verificar se o imóvel recebeu o Habite-se, um importante documento emitido pela prefeitura que garante que a construção seguiu tudo o que estava previsto no projeto aprovado e está segura para ser habitada.

De acordo com a advogada da Lex Magister Renata Cassiano Capuzzo, especialista em Direito Imobiliário, na pressa de cumprir prazos estabelecidos em contrato, muitos empreendimentos são entregues sem a carta de Habite-se. Sem essa certidão, o imóvel perderá seu valor na hora da venda e é importante ficar atento, uma vez que a pessoa que muda para um imóvel que não recebeu a devida autorização da prefeitura, além de cometer um equívoco, está sujeito à multa em função do documento não ter sido liberado. “As contas de água, luz, telefone e gás e até mesmo o carnê do IPTU não significam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura”, explica ela.

O Habite-se é emitido tanto para os prédios recém-construídos quanto para aqueles que passam por reformas, atestando que o imóvel está pronto para receber seus ocupantes. “Em outras palavras, após a concessão do Habite-se pela autoridade administrativa, será responsabilidade do incorporador a solicitação da averbação da construção a qual se refere, para que sejam individualizadas as unidades”.

Renata afirma ainda que, com o Habite-se, o proprietário tem a garantia que a construção seguiu corretamente tudo o que estava previsto no projeto aprovado até a data da concessão, “tendo respeitado os parâmetros legais quanto à área de construção e ocupação do terreno e cumprido a legislação que regula o uso e a ocupação do solo urbano”.

Emissão do Habite-se

Quando um projeto para a construção de um imóvel é aprovado pela prefeitura, isso significa que o mesmo atendeu à legislação local. Nesse caso, a construção pode ser iniciada após a liberação do alvará, documento que autoriza o início dos serviços. Quando a construção atinge um determinado nível a certidão do Habite-se já pode ser emitida. “Nesse caso, o proprietário do imóvel faz a requisição junto ao órgão competente da prefeitura, que providenciará uma vistoria no imóvel para constatar se o que foi construído retrata o projeto inicialmente aprovado. Se tudo estiver de acordo, a carta do Habite-se será concedida. Caso contrário, a certidão somente será liberada após a resolução do problema”, relata a advogada.

A preocupação com o Habite-se não tem conotação meramente formal, referente à regular documentação do imóvel. A carta também está relacionada com a segurança dos futuros moradores, já que instalações elétricas ou de combate a incêndio inadequadas podem resultar em futuros incidentes. “Ao ter o documento em mãos, o proprietário tem a garantia que a construção seguiu tudo o que estava previsto no projeto aprovado. Além disso, do ponto de vista da transmissão da propriedade do imóvel, feita no Cartório de Registro de Imóveis, é fundamental a certidão do Habite-se. Sem ela, não é possível a averbação da construção”, alerta a advogada

O que é INCC, VGV, Habite-se e Incorporação Imobiliária e qual a importância?



INCC significa Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas. Tem a finalidade de apurar a evolução dos custos das construções habitacionais. Usualmente é utilizado para correção dos contratos de compra de imóveis, enquanto a obra está em execução.

A apuração abrange materiais e equipamentos, serviços e mão-de-obra da construção. Atualmente a coleta de dados é feita em 7 capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília).

Histórico

O INCC foi divulgado pela primeira vez em 1950. De inicio, o índice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro e sua sigla era ICC (Índice de Custo da Construção). Nas décadas seguintes, a atividade econômica descentralizou-se e o IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) passou a acompanhar os custos da construção em outras localidades. Além disso, em vista das inovações introduzidas nas técnicas de construção, o ICC teve que incorporar novos produtos e especialidades de mão de obra.Em fevereiro de 1985, para efeito de cálculo do IGP (Índices Gerais de Preços), o ICC deu lugar ao INCC.

Um dos termos mais comuns do mercado imobiliário, o VGV, é também um dos que mais despertam a curiosidade dos que estão entrando neste mercado. Afinal, qual o significado do termo VGV e qual sua importância para o mercado imobiliário?

VGV significa Valor Geral de Vendas. É um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.

Por exemplo: a construtora A pretende lançar um empreendimento com 70 apartamentos a R$ 350.000,00 cada. O VGV deste empreendimento é de R$ 24.500.000,00, ou seja, ele tem o potencial de gerar R$ 24.500.000,00 em receitas. Isto não significa que ele irá necessariamente gerar este valor, pois uma série de fatos podem fazer com que a receita total varie, como alteração no preço dos imóveis, margem de negociação e uma série de outros motivos, mas o indicador ajuda a identificar o potencial comercial do empreendimento.


Qual a importância do VGV?

Além ajudar a indicar se o empreendimento é ou não viável do ponto de vista comercial, o VGV auxilia na definição do orçamento da obra, das verbas administrativas da incorporadora, no desempenho da empresa no mercado, dentre outros.

De acordo com levantamento feito pela Folha Online em 2006, as incorporadoras de São Paulo gastam de 3% a 6% do VGV de um empreendimento imobiliário em marketing. Já a forma como este percentual é distribuído nas ações de marketing depende do perfil de cada empreendimento, do público-alvo e das características do produto. Geralmente a maior parte é investida nos pontos de venda, onde o negócio é fechado.

Você, futuro morador de um apartamento novo, já deve ter ouvido muito falar de um documento que dependemos diretamente para a entrega do imóvel depois de construído, o Habite-se. Mas afinal, você sabe o que é o Habite-se?

É um documento, emitido pela prefeitura local, atestando que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação municipal onde o empreendimento está localizado. Enfim, é uma certidão que aprova o imóvel como “pronto para ser habitado”.

Para retirar o Habite-se, o proprietário do imóvel, no caso a construtora, faz a requisição junto ao órgão competente da prefeitura, que providencia uma vistoria no local para constatar se o que foi construído realmente condiz com o projeto inicial aprovado na prefeitura.

Incorporação Imobiliária é um documento registrado em cartório que dá a segurança para o cliente quanto à condição técnica e idoneidade do incorporador, além da legalidade do projeto, as características e metragens do imóvel, bem como as regras de convivência em condomínio.

Incorporação Imobiliária é o ato de empreender um projeto imobiliário. É quando uma pessoa (física ou jurídica) se compromete a construir um edifício ou conjunto deles, como apartamentos e áreas comuns. O incorporador também pode comercializar as unidades antes (na fase da planta) ou durante a fase de construção do empreendimento.

http://www.publicidadeimobiliaria.com/2011/04/o-que-e-incc-vgv-habite-se-e.html

domingo, 7 de julho de 2013

Como Melhorar sua Vida

Lugares Sensacionais - Monte Nemrut (Turquia)

 
O Monte Nemrut (em turco: Nemrut Dağ, localizado no Sudeste da Anatólia, a 100 km da cidade de Adıyaman, Turquia, é o primeiro relevo a destacar-se no norte da Mesopotâmia, e atinge uma altitude de 2 150 metros acima do nível do mar. Está classificado pela UNESCO como como Património Mundial desde 1987.

 No topo do Monte Nemrut encontram-se as ruínas do túmulo e hierotheseion (palavra derivada do Grego e que se refere à area do enterramento sagrado de uma família real, e cuja utilização só é conhecida em Comagena) do rei Antíoco I (ou Antiochus Theos), um dos reis do pequeno Estado Helenístico de Comagena. Numa inscrição de culto, o Rei Antíoco declara que construiu o monumento para os anos e gerações que se lhe seguissem "como uma dívida de agradecimento aos deuses e aos seus antepassados deificados pela sua manifesta assistência”.

 Para a construção deste monumento funerário, construído com grandes lajes de pedra e de configuração piramidal, o cume original do monte Nemrut foi removido. As plataformas Este e Oeste do monte, que correspondem à base do túmulo, são templos a céu aberto com imensas estátuas de leões, águias e estátuas gigantescas de deuses e do rei Antíoco, a maior parte extraordinariamente bem preservadas. Estão dispostas da mesma forma em ambas as plataformas e correspondem às estátuas dos deuses Apolo, Zeus, do meio-deus Hércules, da deusa Comagena da fertilidade Tique e do rei Antíoco de Comagena.
 
 
O túmulo no cume do Monte Nemrut mede 50 metros de altura e estende-se por uma área com 150 metros de diâmetro. É limitado a este, oeste e norte por terraços escavados na rocha. O terraço este constitui o centro do recinto sagrado e possui o mais importante grupo de trabalhos de escultura e arquitectura. É limitado a oeste por estátuas colossais, a este por um altar em forma de pirâmide com degraus, e a norte e sul por ortóstatos (lajes de pedra cravadas verticalmente) dispostos numa base estreita e comprida.
 
Os ortóstatos voltados para o terraço localizado a norte, apresentam relevos que descrevem os antepassados persas de Antíoco, enquanto que a sul possuem relevos que representam os seus antepassados macedónios. No topo da lista de antepassados deificados, figuram dois nomes eminentes: Dario I, o fundador da dinastia Aqueménida pelo lado do seu pai, e Alexandre, o Grande por parte da sua mãe. Em frente de cada relevo existiu um altar de sacrifícios. As bem-preservadas e gigantescas estátuas que estão voltadas para o terraço este foram construídas com blocos de calcário e medem 8 a 10 metros de altura. Inscrições identificam as estátuas (cujos nomes são fornecidos em persa e grego, tendo em conta a união sincrética das religiões grega e persa) no terraço oeste, da esquerda para a direita na seguinte ordem: Antíoco, Zeus-Oromasdes (o deus greco-persa do céu e supremo Deus, e também a estátua de tamanho maior), Apolo-Mitras, e Hércules-Artagnes. As expressões faciais destas estátuas são exemplos impressionantes do estilo Helenístico Tardio.

Os deuses estão representados com chapéus persas e os pescoços de Antíoco e dos outros deuses estão protegidos por babados ao estilo persa.

A cabeça da deusa Comagena da fertilidade está decorada com uma coroa de frutos. As partes dos pedestais que estão voltadas para o terraço e para o túmulo, apresentam inscrições das leis e preceitos do país assim como a data de nascimento do rei, e detalhes de procedimentos de culto, tudo escrito em Grego. As estátuas colossais do terraço Oeste estão dispostas da mesma maneira das estátuas localizadas no terraço Este. As cabeças também estão tombadas no chão mas estão melhor preservadas. As estátuas foram recolocadas nos seus locais originais no decurso dos trabalhos levados a cabo em 1985 sob a direcção de F. K. Dorner. As lajes com os relevos dos antepassados persas do rei localizam-se no extremo sul do terraço oeste, enquanto que as lajes com os relevos relativos aos antepassados macedónios estão em frente às estátuas monumentais.

 
No terraço oeste, os relevos que representam Antíoco a apertar as mãos a diferentes divindades estão muito bem preservadas. Das lajes que descreviam as mesmas cenas no terraço este, restam apenas escassos fragmentos. As cenas de aperto de mão que podem ser vistas no terraço Oeste representam Antíoco e a deusa Comagena, Antíoco e Apolo-Mitras, Antíoco e Zeus-Oromasdes, Antíoco e Hércules-Artagnes.
 
O relevo do leão no pátio oeste é de particular interesse. A laje de pedra mede 1,75 metros de altura e tem 2,40 metros de comprimento e mostra um poderoso leão a caminhar para a direita. O seu corpo está decorado com 19 estrelas e tem um crescente no peito. Das três estrelas maiores que estão representadas nas costas do leão emergem 16 raios, enquanto que as estrelas mais pequenas têm só oito raios cada uma. As três estrelas maiores estão identificadas como sendo Júpiter, Mercúrio e Marte. Trata-se da representação do mais antigo horóscopo do mundo. Inicialmente pensava-se que este horóscopo representaria a data de nascimento de Antíoco, mas o Professor Otto Neugebauer identifica a representação como sendo 7 de Julho do ano de 62 ou 61 a.C.. Assim sendo, corresponderá à data em que Antíoco I foi colocado no trono pelo general Romano Pompeio. Por outro lado, de acordo com o professor Dorner, o evento representado corresponderá à data da construção deste monumento funerário no Monte Nemrut.
 
O terraço Norte tem a forma de um caminho processional que liga os terraços por este e oeste. As estátuas colossais de uma águia em ambos os lados guardam a entrada no centro exacto da parede que forma o terraço norte.
 
De acordo com as inscrições na parte traseira dos tronos onde as divindades estão sentadas, o rei Antíoco I de Comagena ordenou ser enterrado no seu hierothseion.
As escavações que têm sido desenvolvidas no local, revelaram que o túmulo foi erguido no topo da colina rochosa. Assim sendo, os ossos ou cinzas do rei foram colocados numa câmara escavada na rocha, que terá sido depois coberta com o túmulo. Apesar dos trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos, ainda não foi descoberta a câmara de enterramento.
 
 
Redescoberta do Monte Nemrut

Karl Sester, um engenheiro de estradas Alemão, redescobriu o Monte Nemrut em 1881. Foi organizada uma expedição ao Monte Nemrut em 1882-83 por Karl Humann e Otto Puchstein. Osman Hamdi Bey e Osgan Effendi também investigaram o sítio em 1883. F. Karl Dorner e Rudolf Naumann organizaram uma expedição ao Monte Nemrut em 1938. Dorner regressou ao sítio depois de 1951 e começou a trabalhar com a investigadora Norte-Americana Teresa Goell. Em 1984, uma equipa turca e alemã liderada pelo professor Dorner levou a cabo trabalhos de restauro no local. Têm sido realizados trabalhos de escavação e de restauro desde 1989, sob a direcção de Sencer Sahin. Em 1989, o monte Nemrut e imediações foram declarados parque nacional.
 

No You Tube veja documentário sobre o Monte Nemrut:

 

sábado, 6 de julho de 2013

COMO NÃO SE TORNAR UM DINOSSAURO NO ESCRITÓRIO


Mariana Amaro, da VOCÊ S/A

Boa parte de seus bens ficará obsoleta até o fim deste ano.
 
Pense em sua TV, em seu computador ou em seu celular. No momento em que você está lendo esta reportagem, algum lançamento está transformando seu aparelhinho recém-comprado em peça de museu.
 
Trata-se de uma estratégia deliberada da indústria chamada obsolescência programada. Faz parte do plano de negócios de fabricantes de telefones, de roupas ou de carros prever o envelhecimento de seus próprios produtos para que consumidores sintam a necessidade de comprar novos modelos e assim manterem-se atualizados.
 
Pode parecer maléfico, mas, segundo o guru do marketing Philip Kotler, é competição pura: num mercado livre, sempre aparece alguém capaz de fazer um produto ou serviço melhor.
 
Nenhuma consultoria inventou ainda a obsolescência programada de pessoas, mas a sensação de estar defasado na carreira incomoda muitos profissionais.
 
 “O mercado está mais exigente, e mesmo as pessoas competentes estão sendo demitidas”, diz Yvete Piha Lehman, professora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de São Paulo.
 
 “Isso tudo gera uma ansiedade no profissional e uma pressão para que ele se mantenha inteirado o tempo todo.” O que outrora conferia status de sabedoria hoje é visto como indício de caducidade.
 
 “Até dez anos atrás, passar dos 40 significava ganhar respeito e reconhecimento dos colegas”, diz Yvete. “Hoje, não há mais garantias.” Embora exista uma valorização recente de profissionais veteranos em diversas áreas onde há escassez de mão de obra qualificada, as empresas contratam e promovem rapidamente jovens para substituir os mais velhos com o objetivo de reduzir despesas.
 
Segundo dados do Dieese, as pessoas com até 29 anos já ocupam 33% dos postos de trabalho formais.
 
Segundo Tom Chatfield, autor do livro Como Viver na Era Digital, trata-se de um engano traçar uma linha entre as gerações. “Existem jovens com pouco conhecimento digital e pessoas mais velhas que dominam esse universo”, afirma.
 
No entanto, o autor britânico diz que “a pressão que os trabalhadores sofrem é para que eles mesmos cuidem da própria carreira e do desenvolvimento de suas habilidades”.
 
Tradicional ou conservador são palavras que o publicitário Marcelo Ponzoni, de 47 anos, sócio da agência Rae, MP, de São Paulo, não usa nunca para se definir.
Marcelo lembra quando ouviu, pela primeira vez, a palavra Twitter, cerca de sete anos atrás. Achou o site estranho, o conceito esquisito, mas tratou de fazer um perfil na rede social. “O que quer que fosse aquilo, eu queria participar”, diz. Hoje, de posse de dois iPads (um fica em casa e o outro no trabalho), um iPhone e outros produtos da Apple, Marcelo combate a ansiedade de ficar desatualizado fazendo perguntas. “Pergunto tudo, o tempo todo, para todo mundo”, diz.
 
O mais aporrinhado com as questões de Marcelo é seu filho de 16 anos, que diariamente é questionado sobre as novidades que estão em seu radar. Os funcionários da agência também não escapam. “Aproveito que sou chefe e todo mundo tem de me responder”, afirma Marcelo, brincando. “O maior problema da minha geração é que as pessoas acham que precisam mostrar que sabem de tudo”, diz Marcelo.
 
“Elas têm medo de perguntar e mostrar que são ignorantes em alguns assuntos.” Mania de sabe tudo A mais importante medida para um veterano não se transformar num dinossauro de escritório é manter a conexão com os mais jovens.
 
“Quem ficou para trás não percebe sua situação. O grupo em que essa pessoa está inserida é que percebe e emite sinais. É preciso ficar atento a eles”, diz Bárbara Olivier, gerente da consultoria em educação LAB SSJ, de São Paulo. Para ter certeza de que nunca ficará para trás, Lucyval de Souza Torres, de 46 anos, coordenador de retenção de tributos fiscais da operadora Claro, de São Paulo, busca se antecipar às tendências.
 
Uma de suas estratégias é trocar de celular três vezes ao ano. “Gosto de ter o que é mais novo no mercado”, diz Lucyval. Essa necessidade constante de atualização já quase rendeu problemas conjugais. Durante as últimas férias em família, na praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, o sinal fraco de internet no quarto obrigava Lucyval a escapulir, enquanto a mulher tomava banho, para ler os e-mails, ver as postagens dos amigos no Facebook e Instagram e checar as mensagens do aplicativo Whastapp perto da recepção, onde o telefone funcionava melhor.
 
Segundo Lucyval, esse foi o jeito que ele encontrou para se manter em dia com os jovens. Como ocorre com produtos que ficam velhos logo após o lançamento, alguns profissionais começam a se preocupar em evitar a obsolescência antes mesmo de amadurecer.
 
O estudante carioca de ciência da computação Leonardo Miguel, de 23 anos, já sofre dessa ansiedade. “Fico na sala de aula pensando que o que estou aprendendo ali já não servirá para nada”, afirma Leonardo. Para Rosa Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC de São Paulo, a paranoia com atualização faz parte de um processo de adaptação ao mundo atual. “Nos próximos anos, as pessoas conseguirão encontrar um ponto de equilíbrio”, diz Rosa.
 
O melhor a fazer é usar o medo de ficar para trás a seu favor. O filósofo canadense Marshall McLuhan (1911-1980) costumava dizer que obsolescência não era o fim, era apenas o início de alguma coisa.
 
Se seu conhecimento está ficando velho, aprenda algo novo.

Qual o real problema em contratar pessoas acima dos 40 anos?

 
Tenho lido inúmeras matérias e ouvido vários depoimentos sobre o fato das pessoas acima de 40 anos não terem mais chances ou terem chances mínimas no mercado de trabalho, pois de fato, o número de pessoas nesta faixa etária desempregada é muito alta.
 
Mas o que dizem as empresas, o que dizem o RH das empresas?
O que dizem as empresas de recolocação?
 
Devemos aproveitar o momento vivido pelo país, onde está se clamando por justiça, fim da corrupção, melhorias na saúde e na educação e discutirmos também este tema.
 
Temos excelentes profissionais acima de 40 anos desempregados, enquanto outras pessoas com qualificação e conhecimento menor estão empregadas, criando com isso, os grandes problemas que enfrentamos hoje referente a gestão, a atendimento e assim por diante.
 
Enxergo o mercado de trabalho, onde todos devem ter suas oportunidades, mais claro que deve haver critérios de recrutamento e seleção, porém nunca devemos descartar profissionais por idade, por sexo, por cor de pele, por preferência sexual e nem por qualquer tipo de deficiência.
 
As pessoas contratadas para trabalhar devem ter o perfil da vaga, como conhecimentos (o que o candidato deve conhecer para ocupar o cargo), habilidades (o que o candidato deve saber fazer para ocupar o cargo), competências (que comportamentos que geram resultados o candidato deve ter, incluindo características pessoais e profissionais) e experiência profissional (que experiências profissionais o candidato deve ter para assumir o cargo).
 
Sendo assim, acredito que o processo de seleção mais adequado, é o processo por competências, onde de fato se contrataria alguém que você precisa, tendo menos chance de errar, pois contratar pessoas erradas custam caro a empresa.
 
Já ouvi muitas pessoas de RH, que não posso considerar como profissional de RH, dizendo entre outras coisas, que as pessoas acima de 40 anos, não aceitam novos aprendizados, não aceitam novos desafios, pois são acomodadas e não aceitam lideranças mais novas.
 
Desculpem, isso pode até acontecer, mais é com uma minoria, pois no mundo de hoje, onde vivemos a era do conhecimento, o aprendizado acontece a todo o momento e a grande maioria destas pessoas estudam, fazem cursos, fazem networks, tudo para se manterem atualizados, sempre com vontade de aprender coisas novas para crescer cada vez mais.
 
Quanto ao fato das lideranças mais novas, também não existe problema, o que existe sim, são líderes menos preparados do que as pessoas que estão abaixo desta liderança, causando descontentamento, mais este descontentamento e as vezes resistência, não acontecem apenas com as pessoas acima de 40 anos, acontecem também com pessoas mais novas, pois neste momento, não se olha para a idade e sim para a competência do líder.
 
Muitas empresas optam por contratarem pessoas mais baratas, ou por que foram indicadas por um amigo, um diretor e etc..
 
Nem sempre o mais barato é o melhor, mais se for, não ficará ali por muito tempo, e também nem sempre as indicações são ruins, pelo contrário, elas são bem vindas, mais precisam ter as competências necessárias.
 
Vamos por favor olhar para esta triste realidade e dar oportunidades iguais para todos, sem discriminações e/ou preconceitos, as empresas devem priorizar ter os melhores profissionais e não os mais amigos ou os mais baratos e de uma forma mesclada, mais experientes e menos experientes, pois todos aprendem, ninguém conhece tudo, mais alguns conhecem pouco.
 
Depois de tudo isso colocado, queremos saber. Qual o real problema em contratar profissionais acima de 40 anos?
 
Por Carlos Pires:

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Teste A Sua Habilidade de Ouvir

 
Você é um ouvinte efetivo?
 
Pergunte a um par com o qual você  se comunica regularmente, e que você sabe de antemão que irá responder honestamente  “sim” ou “não”, as seguintes 10 questões.
 
Não responda às perguntas você mesmo.
 
Frequentemente nos enxergamos como grandes ouvintes quando, na realidade, os outros sabem que
nós não somos nenhuma Brastemp…
 
1 – Durante as 2 semanas passadas, você pode se lembrar de uma ocasião em que você achou que eu não estava  te ouvindo?
 
2 – Quando você está falando comigo, você se sente relaxado pelo menos 90% do tempo?
 
3 – Quando você está falando comigo, eu mantenho contato visual (olho no olho) com você a maior
parte do tempo?
 
4 – Eu fico na defensiva quando você me diz coisas com as quais eu não concordo?
 
5 – Ao falar comigo, faço frequentemente perguntas para esclarecer o que você está dizendo?
 
6 – Numa conversa, de vez em quando eu reajo emocionalmente (além do normal) às informações?
 
7 – Alguma vez eu atropelei e finalizei o que você estava dizendo?
 
8 – Eu frequentemente mudo minha opinião depois de discutir algo com você?
 
9 – Quando você está tentando me comunicar algo, eu frequentemente falo o tempo todo?
 
10 – Quando você está falando comigo, eu frequentemente brinco com uma caneta, um lápis, minhas chaves ou qualquer outra coisa que está sobre minha mesa?
 
Utilize as respostas do seu par para avaliar a sua habilidade de ouvir. Se você recebeu 9 ou 10 respostas corretas, você é um ouvinte excelente; 7 ou 8 respostas corretas indicam um bom ouvinte; 5 ou 6 respostas corretas significam que você possue uma habilidade de ouvir razoável; e menos que 5 respostas corretas reflete um ouvinte pobre.
 
À propósito, aproveite que você está aquecido em relação ao tema e leia as 7 Dicas Para Ouvir Efetivamente. Afinal escuta produtiva não acontece naturalmente, é necessário muita dedicação e prática.
 
Em tempo: as respostas mais frequentemente dadas pelos ouvintes efetivos são: 1. não, 2. sim, 3. sim, 4. não, 5. sim, 6. não, 7. não, 8. sim, 9. não, 10. não.

http://room4d.wordpress.com/2010/03/02/teste-a-sua-habilidade-de-ouvir/?goback=%2Egde_918597_member_255007401