sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Geração X quer ser valorizada no mercado de trabalho

Por Juliana Porto

Nascidos entre meados dos anos 1960 e final da década de 1970, os nativos da chamada geração X tendem a ocupar os principais postos nas empresas privadas e em cargos públicos. Apesar disso, é conhecida como "irmã do meio" das gerações porque muitas vezes fica esquecida na disputa entre os "baby boomers" (1946-1964) e os millenials (a partir dos anos 1980).

"A geração X é o grupo mais incompreendido na força de trabalho hoje. Eles foram ignorados por causa dos boomers brilhantes antes deles e dos millenials magníficos que os seguiram", diz a especialista em gerações Mary Donohue. Segundo ela, os empregadores precisam prestar mais atenção nesta geração, que hoje representa o capital intelectual das empresas.

A especialista nota que os nativos da geração X trabalharam mais através de recessões do que seus pais ou avós. Em sua maioria, eles são líderes executivos que estão no limite de ascenderem para cargos do chamado C-level - presidente ou diretores das empresas -, mas não estão prosperando no local de trabalho.

"Quanto mais próximos esses trabalhadores chegarem aos 55 anos, mais seus conhecimentos se tornam inestimáveis ​​para sua organização e para seus clientes", afirma Mary.

Para a especialista, se o mal-estar que hoje vivem os X não for reparado, ele pode inclusive afetar o entusiasmo dos millenials. Se as organizações começarem a prestar atenção no relacionamento com a geração X, a taxa de churn (evasão de clientes) cairá 50% e a produtividade vai aumentar 11 por cento, de acordo com levantamento feito por Mary.

Entenda a geração X

O nome surgiu a partir do livro de Douglas Coupland, "Geração X: contos para uma cultura acelerada", lançado em 1991. As mulheres ingressaram no mercado de trabalho na época de seus nascimentos, no início de uma era em que crianças ficavam sozinhas em casa após a volta da escola.

Como resultado, a geração X é independente e autossuficiente. Eles promoveram uma mudança na percepção profissional: a visão de um trabalho para a vida toda deixou de existir e apoiam a redução da burocracia corporativa.

Muitos desta geração já demonstram desdém por autoridade e horas de trabalho estruturada. Também valorizam o balanceamento entre vida e trabalho. É a primeira geração que verdadeiramente domina os computadores: uma recente pesquisa da Nielsen concluiu que eles são mais viciados em redes sociais do que os millenials.

* Juliana Porto é jornalista desde 2005 e começou sua carreira escrevendo justamente sobre... carreiras! De lá para cá, já cobriu finanças pessoais, consumo e tecnologia em redações no Rio e São Paulo, mas sempre acaba voltando ao tema com que começou sua vida profissional.

Fonte: https://www.roberthalf.com.br/blog/geracao-x-quer-ser-valorizada-no-mercado-de-trabalho?utm_source=voicestorm&utm_medium=social&utm_campaign=rh-all-ongoing

Porque você saiu da última empresa? Se você foi demitido, veja como responder

Até Steve Jobs já foi demitido. Sim, o grande visionário foi uma vez demitido da Apple.

No livro ‘Winners: and How They Succeed‘ (ainda sem versão em português, mas o título traduzido seria ‘Vencedores: como eles conseguem'), Alastair Campbell entrevistou uma série de pessoas bem sucedidas, inclusive Anna Wintour, editora-chefe da revista Vogue norte-americana. Uma de sua falas de destaque é: Todo mundo deveria ser demitido pelo menos uma vez na carreira.

Ser demitido não é incomum

Falar de demissão, quando é determinada pelo contratante, costuma ser um assunto delicado. Mas ser demitido não é incomum e acontece com a maioria das pessoas pelo menos uma vez durante a trajetória profissional.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o órgão que regulamenta e fiscaliza os acordos de trabalho estima que mais de 55 mil pessoas foram demitidas por dia em 2014 no país todo. O total de demissões naquele ano foi de mais de 20 milhões.

Contando que a maioria das pessoas é empregada (e não gerencia seu próprio negócio), faz sentido enxergar que qualquer um pode ser demitido a qualquer momento, com ou sem um motivo claro. Mas se você for (ou foi) demitido, não precisa ficar aflito quando na entrevista de uma nova oportunidade surge a temida pergunta “Por que você saiu da última empresa?”.

Como falar da sua demissão na entrevista de emprego

O ideal é avaliar a situação de um ponto de vista positivo. Afinal, você foi contratado e passou um período trabalhando naquele local. Seja qual for a razão da sua demissão, você certamente adquiriu experiência, seja na função, seja no ambiente com os colegas, seja no relacionamento com o seu superior.

Fale da sua experiência

Muitas vezes as demissões são amigáveis porque está claro que o profissional e a empresa não estão em sintonia. Perfis conflitantes e falta de clareza nas expectativas costumam levar a desligamentos. Falar sem medo da sua demissão mostra que você tem maturidade e sabe lidar com a situação.

E se a demissão não foi nada amigável, mostre sua maturidade falando honestamente sobre por que você saiu da última empresa mas seja breve e foque no positivo, se possível.

Como responder “Porque você saiu da última empresa?”

O segredo é fazer um ‘sanduíche' com a situação que gerou a demissão. Para isso, coloque um aspecto positivo antes e um depois do fator negativo.

Veja 4 exemplos de como falar sobre sua demissão na entrevista de emprego:

Diferenças de perfil ou de ideias

[Positivo] “Quando fui contratado, a descrição da vaga e a expectativa quanto a ela eram diferentes do trabalho do dia a dia. Ficou claro desde o princípio que houve divergências de ideias e falhas de comunicação com os quais tive que lidar.”

[Negativo] “Meu gerente e eu chegamos à conclusão de que meu perfil não estava em sintonia com a vaga e foi um desligamento amigável.”

[Positivo] “Então desde que saí fiz trabalho voluntário, revi meus objetivos profissionais e em quais posições me encaixo melhor e me esforcei em melhorar minhas habilidades de comunicação”.

Desorganização na empresa

[Positivo] “Sou capaz de trabalhar sem supervisão constante e trabalho melhor quando conheço bem as expectativas. Mesmo que a rotina mude, fico feliz em fazer as coisas de um jeito diferente quando há necessidade.”

[Negativo] “Mas o tipo de trabalho que fazia antes não aproveitava minhas habilidades. As tarefas eram pouco claras e mudavam o tempo todo, então o trabalho não rendia.”

[Positivo] “O que aprendi com essa experiência é tentar fazer mais perguntas, entender as expectativas, ter todas as combinações por escrito e me certificar de que tenho todas as informações para realizar bem o trabalho.”

Ambiente de trabalho hostil

[Positivo] “Eu trabalho melhor em equipe e estou acostumado a lugares onde as pessoas se apoiam e se motivam uns aos outros.

[Negativo] “Logo me dei conta de que na empresa anterior tinha bastante conflito interno e alta rotatividade de funcionários”.

[Positivo] “Dei o meu melhor e muitos colegas elogiaram meu comportamento ético, mas no fim das contas era um ambiente difícil de conviver.”

Comissões

[Positivo] “Eu tinha muita vontade de trabalhar com vendas porque acredito que tem a ver comigo, sou uma pessoa muito comunicativa, com facilidade em me conectar com as pessoas.”

[Negativo] “O mercado está muito competitivo e tanto eu quanto a empresa não estimamos corretamente todo o apoio que eu precisaria para ter um bom desempenho. Levei mais tempo do que imaginava para conseguir começar a realizar vendas e não consegui recuperar em vendas o tempo que passei me adaptando à rotina do setor.”

[Positivo] “Eu fiz excelentes treinamentos em vendas e recebi muitos bons conselhos. Aprendi sobre estratégias e sou muito grato por toda a experiência. No entanto, meu chefe achou que eu me sairia melhor em outro sistema de vendas.”

Mantenha-se positivo!

A procura por novas oportunidades geralmente é um momento de tensão. Mas não importa o quanto você queira a vaga, ficar calmo ajuda muito. Inclusive a evitar uma péssima resposta sobre a sua saída da última empresa falando mal do ambiente, dos gerentes ou da organização como um todo.

Com certeza as sugestões acima contemplam, de uma forma ou de outra, situações parecidas com a sua. Lembre-se de manter-se positivo na hora da entrevista, principalmente sobre tudo o que já aprendeu e desenvolveu na carreira e na vida. Essa confiança certamente fará a diferença!

Fonte: https://marcoenes.com.br/porque-voce-saiu-da-ultima-empresa-se-voce-foi-demitido-veja-como-responder/

Dicas de organização no trabalho: seja uma máquina de resolver problemas

O objetivo, aqui, é apresentar algumas dicas para montar um processo constante de organização e não se perder em algo que pode não funcionar para você.  

Em uma rotina corrida, nada é mais difícil do que manter a organização no trabalho e não se perder nos problemas que nunca param de aparecer. Nada pode deixar de ser resolvido, e as suas tarefas padrão não podem deixar de ser feitas.

Para ter certeza de que a sua rotina não te engula, o mais importante é ter o seu processo.

Isso mesmo – essa não vai ser mais uma lista de 10 ferramentas de organização incríveis que você nunca vai conseguir usar. O objetivo, aqui, é apresentar algumas dicas para montar um processo constante de organização e não se perder em algo que pode não funcionar para você.

Entenda sua rotina de trabalho

Seu dia a dia é ditado por reuniões e tarefas? Ou é mais focado em projetos maiores? Você precisa de mais tempo para realizar grandes projetos ou para finalizar pequenas tarefas?

Não existe fórmula perfeita para a organização no trabalho: existe a que funciona para você. Por isso, entender a sua rotina é o primeiro passo para se organizar melhor.

Pense no que te faz mais falta. Se você está sem tempo para fazer o que precisa, delimitar horários para tarefas pode ser uma boa solução. Se está esquecendo coisas demais, listas e lembretes podem ajudar.

Deixe isso bem claro antes de passar para o próximo passo – se necessário, escreva!

Escolha as ferramentas certas para você

Como já disse, nem tudo funciona para todo mundo. Depois de entender o que você precisa melhorar na organização no trabalho, chegou a hora de descobrir como.

Comecemos do básico: várias empresas fornecem aplicativos simples que todos conhecem. Apple, Microsoft e Google têm as mesmas bases de calendário, lembretes, email e notas, apenas com detalhes diferentes. A dica, aqui, é escolher uma para aproveitar ao máximo a integração entre cada aplicativo.

Ao usar as ferramentas do Google, por exemplo, você consegue facilmente anexar arquivos do drive a emails, sem fazer download e upload. Também é possível enviar e responder a compromissos da agenda direto pelo email e até criar salas exclusivas para reuniões no Hangouts pelo chat do Gmail ou pelo evento na agenda.

No Keep é possível gerar lembretes, e até transformar notas em documentos. Se você usa Inbox, os lembretes aparecem tanto na caixa de entrada quanto na agenda – mas entraremos em detalhes sobre isso mais tarde.

Além do básico, também existem as ferramentas extras. Trello, Pipefy, Evernote e Asana são sempre citados, com razão, pois têm ótimas funcionalidades. Mas antes de tentar usar tudo ao mesmo tempo, analise as ferramentas e avalie quais oferecem o que você ainda não consegue fazer com eficiência com os aplicativos básicos.

Tenha um sistema de organização no trabalho

Um sistema de organização não é um passo a passo decorado que você precisa se acostumar – é um processo que você abraça naturalmente e faz a diferença no seu dia a dia no trabalho. Normalmente é uma mistura de métodos e ideias, adaptadas às suas necessidades.

Um método muito citado é o GTD (getting things done). Ele é muito usado aqui na Rock Content principalmente por indicação e treinamento do Vitor Peçanha, um dos fundadores da empresa, que escreveu um ótimo texto sobre isso.

Ele pode ser tratado como a ideia de que você tem uma série de coisas para resolver, e precisa organizar uma forma de fazê-las. Mais uma vez voltamos à sua rotina: se ela for cheia de pequenas tarefas, uma to-do list pode funcionar muito. Se suas atividades exigem mais tempo, pode ser importante separar horários definidos para isso.

A minha rotina no trabalho, por exemplo, mistura reuniões, tarefas grandes e pequenas. Por isso, faço uma combinação de inbox zero com tudo na agenda.

Tudo na agenda

Parte do meu sistema é exatamente o que o nome diz. A agenda fica cheia de eventos e lembretes, sempre com tempo definido e hora certa para começar. Preciso responder um email grande, montar alguma apresentação ou relatório ou até de um tempinho para limpar a caixa de entrada? Marco por lá.

É claro que na maioria das vezes o planejado não é exatamente o que acontece (acabei de adicionar mais uma hora no tempo de escrita desse texto, por exemplo), mas o importante é que esteja registrado na agenda para não atrapalhar uma próxima tarefa.

Se você está criando processos ou precisando entender melhor sua rotina, é uma boa forma de também entender quanto tempo está gastando com coisas específicas.

Dessa forma, no início do dia também é possível se preparar sabendo como ele será. O uso de cores pode ajudar nesse sentido – se eventos em verde são mais complexos e o seu dia está cheio deles, você sabe que será esse dia de trabalho mais pesado.

Na agenda do Google é possível integrar outros calendários, como de feriados, de eventos no seu Facebook ou da sua agenda pessoal, para evitar marcar várias coisas ao mesmo tempo.

Inbox zero

Aqui o nome também é bem óbvio, pois o objetivo é deixar a caixa de entrada zerada, sempre.
Para isso, sempre que ler um e-mail é importante ter uma conclusão sobre ele. Esse fluxo pode ajudar:

Assim, se tiver algum email ou tarefa na sua caixa de entrada no final do dia, você já tem data e horário para resolvê-lo. Esquecer uma tarefa de trabalho? Nunca mais!

Essa prática funciona tanto para quem usa Gmail para quem usa Inbox. A única diferença, nesse caso, é como você prefere organizar os seus emails. Se a busca é a sua melhor amiga, o Inbox é sem dúvida a melhor opção. Se você gosta de organizar os emails em tags, porém, o uso do Inbox pode complicar mais do que ajudar. No Gmail, você consegue encontrar tags, marcar e mover mensagens entre elas com muito mais agilidade.

Os filtros também são grande salvadores. Para configurá-los, é só ir em Configurações > Filtros e endereços bloqueados. Assim, é possível marcar com uma tag e/ou arquivar automaticamente emails de registro, que não precisam passar pela sua caixa de entrada, ou ignorar mensagens que não te citem.

No meu Gmail, mensagens com assunto “Report” que não me citam recebem uma tag específica e ignoram a caixa de entrada, ou seja, não geram uma ação minha. Ele ainda fica marcado como não lido, e assim posso abrir e ler apenas quando tiver tempo para isso. Isso evita ter uma caixa de entrada cheia, criando a falsa ilusão de muita coisa para fazer.

Bônus: resposta automática

Vários plugins para os mais usados clientes de email oferecem a opção de definição de respostas automáticas, que podem ser selecionadas com um clique. Não subestime-a!

Muitas equipes têm arquivos salvos com modelos de email específicos, ou até perdem tempo recriando-os todas as vezes. Pense no tempo que você pode salvar se puder selecionar a resposta diretamente na criação de um novo email, apenas alterando dados específicos?

No Gmail, essa opção pode ser ativada no Labs, em Configurações, e selecionada na setinha de Mais Opções na criação de cada e-mail.

Fonte:https://saiadolugar.com.br/organizacao-no-trabalho/

Modelo para escrever recomendações no Linkedin

Uma das formas de ser indicado para vagas de emprego é fazer algo por alguém que pode fazer essa indicação para ativar a reciprocidade. Fazer recomendações no Linkedin não só geram mais recomendações como também podem render um novo emprego…

Qualquer profissional com pelo menos alguns anos de experiência já trabalhou com colegas e chefes que teríamos o prazer de recomendar no LinkedIn (ou em qualquer lugar, realmente) em um piscar de olhos, se solicitado.

O problema é que sentar e escrever essa recomendação sempre leva mais tempo do que você imagina. O que você deve dizer que fará seu contato se sentir prestigiado, mas ainda assim ser autêntico? Você deve descrever toda habilidade incrível que essa pessoa tem, ou ser curto e direto ponto?

Não se preocupe. Transformei essa tarefa assustadora em um processo de cinco passos (e cinco minutos). Da próxima vez que você for convidado a recomendar alguém, siga este modelo:

Passo 1. Comece com uma linha matadora

Como em qualquer boa escrita, você deve começar com uma linha que prende a atenção do seu público e faz com que eles queiram ler mais. (Afinal, para que serve uma ótima recomendação se ninguém lê até o final?)

Idealmente, esta linha dirá sem rodeiros que a pessoa que você está recomendando é alguém impressionante. Mas cuidado para evitar frases como “um dos melhores” ou “um dos meus colegas favoritos”, pois nem todo mundo vai ser o ‘mais querido', no entanto você pode usar várias palavras e frases que soam tão forte quanto.

“É raro encontrar talentos como o Miguel.”

“Poucas pessoas têm a oportunidade de se reportar a um gerente que também é um ótimo mentor, e eu tive essa oportunidade quando trabalhei para a Raquel. “

“‘Ridiculamente eficiente' é a frase que me vem à mente quando penso no Thomas.”

Passo 2: Descreva o seu relacionamento

Em seguida, você quer dar ao leitor algum contexto sobre como você conhece a pessoa, incluindo sua relação de trabalho, no quê e quanto tempo vocês trabalharam juntos. Você não tem que dar todos os detalhes (o LinkedIn mostrará a empresa e ambos os seus cargos de trabalho em sua recomendação), mas é importante que os leitores saibam por que você está qualificado para dar a recomendação. (E obviamente verifique se foi uma relação de trabalho positiva!)

“Tive o prazer de trabalhar com Jonas por dois anos nas Indústrias Smith, colaborando na equipe de vários projetos.”

“Eu contratei Carla como designer em 2011 depois de conhecer seu portfólio, e desde então ela me entregou seis projetos impecáveis.”

“Matheus habilmente cumpriu o papel de coordenador de mídia social para a equipe de marketing da minha empresa há pouco mais de um ano.”

Passo 3: Descreva uma habilidade de destaque

Se você está recomendando alguém, há uma boa chance de você achar que ele ou ela é inteligente, talentoso, organizado, maravilhoso para trabalhar, e a lista continua. Portanto, não gaste palavras do campo limitado para falar o óbvio.

Em vez disso, pense em uma ou duas coisas que essa pessoa faz melhor do que qualquer outra – ou que realmente a destacam dos outros – e focalize sua recomendação nisso. Você também pode perguntar à pessoa se há algo que ele ou ela gostaria que você falasse: Por exemplo, se ela era sua assistente executiva, mas agora está buscando seu primeiro cargo de gestão, ela provavelmente vai querer que você destaque sua experiência de gestão de voluntários sobre suas habilidades organizacionais.

“Fiquei particularmente impressionado com a habilidade de Kelly para lidar com os clientes mais difíceis – sem esforço. Essa habilidade, muitas vezes leva anos para se desenvolver entre os profissionais de atendimento ao cliente, mas parecia que ela tinha isso naturalmente”.

“Eu sempre fiquei admirado com a habilidade de Fred de comandar uma reunião e convencer as pessoas de suas idéias – até mesmo pessoas que estavam inicialmente com idéias completamente diferentes”.

“A capacidade de Ricardo de fazer malabarismos com vários projetos era diferente de qualquer outra que eu já vi antes e fez uma diferença dramática no nível de produtividade de nossa equipe”.

Passo 4: Adicione um toque de personalidade

Vamos ser sincero: Todo mundo quer contratar alguém que não só faz o trabalho feito, mas que também é ótimo para trabalhar. Assim, se você puder compartilhar um pouco sobre como é trabalhar com esta pessoa ou algum detalhe sobre sua personalidade, faça isso! Só deixe de fora aqueles detalhes que não são relevantes para um novo empregador como “Solange planejou os melhores happy-hour da empresa!”

“Ahh, e ela garantiu que nossas reuniões de segunda-feira de manhã sempre foram motivadoras. Imagine o que é começar bem a semana!”

“Não importa o quão tensa a reunião, Ana sempre conseguia com que todos saíssem com um sorriso.”

Passo 5: Finalize com sua recomendação

Finalmente, é sempre bom para selar a sua recomendação com uma linha final que deixa claro que você recomenda seu colega com entusiasmo. Você não precisa fazer muito aqui – pense curto, sutil e concreto.

“Allison seria um trunfo para qualquer equipe. “

“Como um membro da equipe ou um líder, Sérgio ganha a minha recomendação mais forte.”

“Qualquer funcionário teria a sorte de ter Michele como gerente.”

Sua vez!

Aqui está um exemplo rápido de como juntar tudo isso (e servir como um modelo a ser usado se você precisar de uma saída rápida!).

[Frase descritiva] é a frase que vem à mente quando penso em [nome]. Tive o prazer de conhecer [nome] por [tempo], durante o qual [descrição de sua relação de trabalho]. Acima de tudo, fiquei impressionado com a capacidade [de nome] de [descrição do que faz a pessoa realmente se destacar]. E, claro, seu [traço de personalidade]. [Nome] seria um verdadeiro trunfo para qualquer posição que exigisse [1-2 habilidades necessárias para a posição] e vem com a minha recomendação sincera.
Então é isso – 5 passos, 5 linhas e 5 minutos para a uma recomendação que faz seu contato brilhar!

Fonte:https://marcoenes.com.br/modelo-para-escrever-recomendacoes-no-linkedin/

Você não tem nada a perder numa entrevista de emprego

Levante a mão se a ideia de passar por uma entrevista de emprego já te deixa nervoso. Agora pode baixar a mão, porque é completamente natural se sentir intimidado quando precisa passar por um processo seletivo. Praticamente todo mundo se sente assim.

Olhando pelo lado bom da situação, cada entrevista é uma oportunidade de vencer seu medo e se posicionar estrategicamente como a pessoa certa para uma vaga. Pense na entrevista como um jogo, onde a pessoa mais preparada vence.

Na maioria das vezes não é a pessoa mais qualificada que acaba sendo contratada, e sim quem agrada mais os recrutadores e quem demonstra ter o perfil que se encaixa na cultura da empresa. Então como ser essa pessoa e ainda estar tranquilo e calmo durante a entrevista?

Quem você contrataria?

Imagine que você precisa escolher entre alguém muito qualificado porém arrogante e desleixado ou uma pessoa inteligente e comunicativa. Fora situações muito específicas (como ao escolher um cirurgião), se a segunda pessoa tem potencial para ser treinada ela é a melhor escolha.

Avaliando essas opções é fácil perceber que se um processo seletivo é um jogo, então existem estratégias para vencê-lo. E se você souber se posicionar você será o campeão, independente da sua idade, nível de formação ou outras barreiras que você mesmo criou.

Melhor que a média

Ainda pensando na seleção como um jogo, é preciso ter em mente que você não sabe nada sobre outros competidores. Tendo isso em mente, você precisa se esforçar para ser melhor que a média. Ou, ainda, melhor do que foi na última entrevista.

Em um lugar cheio de oportunidades, é a excelência que tem vantagem, por isso dê o seu melhor! Se você conseguir se destacar dos outros concorrentes, você pode conseguir tudo aquilo que deseja, inclusive vender a si mesmo em uma entrevista de emprego com muita autoconfiança.

A atitude essencial para o sucesso

Além de se preparar para uma entrevista, você precisa de mais uma coisa: atitude positiva! É fácil se sentir desencorajado, negativo ou mesmo autodepreciativo em um momento de transição. E pior: muitas vezes as pessoas não percebem que estão sendo negativas com elas mesmas.

A atitude positiva é indispensável não só para conseguir uma oportunidade como para ter sucesso em qualquer aspecto da vida. Ver o copo meio cheio é um caminho para desenvolver sua capacidade de reagir bem em situações adversas.

Você realmente não tem nada a perder

Ser positivo é muito bom, mas infelizmente essa atitude nem sempre acaba com o medo. Mas já parou pra pensar que você não é quem precisa sentir medo? É claro que existe algo a perder em uma entrevista, aquela oportunidade por exemplo. Mas você estaria apenas perdendo algo que nunca foi seu.

É aquela história de que “o não você já tem”. Se você encarar cada entrevista como um treino, então você está praticando para o momento em que vai ser o escolhido em um processo seletivo.

Foque na atitude positiva para mostrar a sua melhor versão para os recrutadores e mantenha a mente aberta aos questionamentos propostos. O resultado de ser positivo em uma situação não ideal é que o seu sentimento em relação à rejeição para o cargo vai ser outro.

Enquanto uma pessoa pode ficar intimidada por uma pergunta e se fechar totalmente, podendo perder o foco do pensamento e ficar tão nervoso que chega a suar, outros podem levar tudo numa boa e responder de forma agradável. Quem sabe até rir de uma situação embaraçosa e mostrar seu lado mais flexível e amigável ao entrevistador.

A verdade é essa, você não tem nada a perder. Você sempre ganha experiência quando participa de um processo seletivo. A cada chance você se prepara melhor para a próxima. O pior inimigo que você pode ter é o sua atitude negativa, então mantenha-se longe dela.

Fonte:
https://marcoenes.com.br/voce-nao-tem-nada-perder-numa-entrevista-de-emprego/