sexta-feira, 15 de abril de 2016

O que eu aprendi um ano após ser demitida

Obrigada por ler a introdução. Se você não leu, recomendo que clique aqui...Tem lencinho ali na mesa para enxugar as lágrimas. Pééé! 
 
Fiz um super "nariz de cera" para contar para vocês, meus queridos, que me dão a maior força o que eu aprendi um ano após a minha demissão. Senta, que lá vem a história.
 
Não chore, não há tempo para isso!Ou chore, mas seja rápido. A surpresa traz em si um motor transformador. Não caia na cilada de descansar uns dias para pensar depois no que vai fazer. Você não vai conseguir descansar e a recolocação pode demorar, corra!
 
Ria da sua própria tragédia!Isso é bem difícil às vezes, mas dá uma salvada nos bad days.
Para ajudar, faça coisas que você gosta, tipo Yoga às 15h. Meditação às 11h, Ballet às 9h, manicure às 14h. Tudo em plena terça-feira, é claro! Categoria LUXO, meu bem.
 
Estude MEOFIO!Estude, meu caro! Estude muito! Invista sem tempo livre em estudos e não em televisão, vídeos idiotas e redes sociais. A única rede social que serve para você é o LinkedIn e, mesmo assim ESTUDE qual é o melhor jeito de usá-lo.
Minha primeira providência foi ingressar na Pós-Graduação em Jornalismo Científico na Unicamp. Tive que estudar muito para passar na prova mega concorrida de um concurso que abre uma vez a cada dois anos. Descobri que as inscrições encerrariam no domingo, na sexta-feira anterior. Quase morri de catapora, mas passei! Glória, Glória, Aleluia... Glória, Glória, Aleluia!
 
Higienize suas basesNão se iluda! Ninguém vai te ligar. Mesmo as pessoas que gostam de você evitarão entrar em contato para não se comprometerem. E, tirando os seus amigos, os colegas que ligarem, o farão para se certificar de que você está mesmo mal, malzão, na pior...Como sempre desejaram que você estivesse!
Ninguém vai querer saber de você. E, quer saber? Que maravilha! O quanto antes você se livrar desse povo, melhor!
Tirei 369 pessoas do meu LinkedIn e mais de 400 do meu Facebook. Muito ajuda quem não atrapalha, não é mesmo?
Uma semana após a demissão recebi uma ligação de uma pessoa da diretoria. Até hoje estou tentando entender o que ela queria. Demitem a mãe de uma criança de 5 meses e ligam para saber se está tudo bem? O setor de surrealidades fica no final do corredor à direita, obrigada!
Tudo o que você não precisa é de inimigos íntimos, nesse momento. Delete-os, os bloqueie, perdoe-os e os esqueça, amém!
Os amigos de verdade entenderão seu momento e estarão disponíveis no fim do túnel, aonde brilha a luz.

Purifique o seu currículo
O meu caso era grave. Ouvi de mais de uma pessoa séria, competente e capaz de me oferecer oportunidades: “O que você ficou fazendo 10 anos nessa (não pode falar palavrão) empresa, Denise.” E eu contava, animada, a primeira parte do meu "textão" de introdução.
Até que um experiente proprietário de uma proeminente empresa de recolocação de Campinas (não, eles não me pagaram um outplacement) me injetou um senso de realidade:  “Olha. Muito linda a sua dedicação, mas o mercado rejeita os egressos dessa companhia.” Foi a segunda vez que chorei no processo. Essa tinha sido minha única experiência profissional formal.
Não tive dúvida, comecei a me oferecer para trabalhar, até de graça, para trazer novas figurinhas para o meu álbum curricular. E funcionou, funcionou, funcionou...
 
Já que está, que fique!Seja honesto com você e coloque sua carreira aonde você realmente desejaria que ela estivesse! Eu AMO dar aula na graduação e na pós-graduação. Se a docência desse dinheiro eu seria a mega milionária do país!
Procurei instituições sérias que eu acredito e admiro e fui bater à porta com meu currículo embaixo do braço. Não espere que alguém te indique para alguma coisa, viu? Não conte com isso! Eu colocava Lô Borges para tocar no carro e ia cantando... “E basta contar com o passo, e basta contar consigo que a chama não tem pavio...” E funcionou, funcionou, funcionou!
ESAMC, METROCAMP e UNISAL, eu AMO vocês! E, a partir daí só coisas boas. Gente nova, novas possibilidades, novos projetos, até amigos novos – ô coisa rara!
 
Que tal empreender?Um dia você tem emprego, no outro não tem mais nada. É simples assim, é duro assim é corte seco Tramontina, assim.
Se você puder ter fontes diversificadas de renda, ainda que uma renda fixa venha de algum lugar, melhor! Eu abri meu Bureau de Comunicação, que está indo muito bem, obrigada. Em breve eu volto pra gente falar sobre isso!
 
Quando fevereiro chegar...Quando você começar a ficar bem aqueles que não te ligaram, ou que te ligaram para se certificar de que você estava MAL MESMO!, vão reaparecer das trevas. Prepare-se porque você não vai estar com paciência para conversinha de comadre e terá que tomar importantes decisões a respeito deles. É bom ajudar os outros, mas não seja otário e só ajude quem realmente merece.
 
Desencana babyFicar desempregado é um profundo golpe na alma, mas desencana. Todo mundo, um dia, fica. O importante é desenhar estratégias para sacudir a poeira e dar a volta por cima. O salário por cima, de saída, vai ser difícil. Mas a dignidade... Trabalhe com afinco para fazer a sua dignidade brilhar!
 
E sobre a incompatibilidade da maternidade...Meninas, mães, pais. A maternidade não nos impede de fazer nada! Essa semana a babá da bebê “pifou” e ela foi comigo para a sala de aula. Todos compreenderam meu apuro e eu tive ajuda de um monte de gente.
Do segurança aos alunos, passando pela Diretora, colegas professores e apoio docente. Foi uma festa! Eu poderia ter ligado para a ESAMC e dito: “Hoje não vai dar, porque a babá não veio e a maternidade é incompatível com minha carreira profissional.” Mas, para mim esse argumento não tem credibilidade!
Ser mãe é tudo de bom e os filhos nos impulsionam, nos dão energia e são nossos companheiros de jornada.
Viva os filhos! E viva, é claro,  a carreira da mamãe trabalhadora!
 
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-eu-aprendi-um-ano-ap%C3%B3s-ser-demitida-denise-louren%C3%A7o

Pelo amor ou pela dor?

Dizem que aprendemos as coisas na vida de duas maneiras: pelo amor – quando somos proativos e buscamos desenvolver e aprimorar algo que consideramos importante – ou pela dor – quando um problema surge e aí somos obrigados a aprender a lidar com ele no meio do olho do furacão. Racionalmente, deveríamos optar pela primeira alternativa, mas, na maioria das vezes, não é isso que acontece.
 
Outro dia, eu estava em uma palestra sobre mercado de trabalho e uma pessoa da plateia perguntou se era possível desenvolver as habilidades comportamentais, que são tão valorizadas no mercado de trabalho. Sim, é possível! E você pode escolher um dos caminhos citados acima.
 
Você as desenvolve pela dor quando passa por situações de conflito no ambiente de trabalho ou é testado em seus limites. Geralmente, falhamos nas primeiras vezes em que isso acontece. Principalmente, quando se é jovem e mais impulsivo. Porém, à medida em que, naturalmente, ficamos mais maduros, vamos entendendo que nem toda briga merece ser comprada e reagimos com mais resiliência a situações que nos são desfavoráveis.
 
O caminho do “amor” seria aquele em que você se antecipa a esse tipo de situação e busca conhecimento para estar preparado para quando for testado. Há várias formas de se fazer isso: leituras, coaching, mentoring, treinamentos, etc. Aos interessados, sugiro o livro Inteligência Emocional 2.0 (infelizmente, sem versão em português). Nele, o autor Travis Bradberry expõe uma série de técnicas para você identificar suas qualidades comportamentais. Além disso, há um teste online que mapeia essas habilidades para identificar sua evolução.
 
Não existe melhor ou pior alternativa. Por mais que você se prepare, também há aprendizados que somente o tempo e os cabelos trarão. Mas se você puder se preparar até lá, um tanto melhor, não?!
 

Networking para tímidos – manual de sobrevivência


Não importa seu setor de atuação, uma boa rede de contatos é fundamental para sua carreira. Mas se socializar com estranhos está fora de sua zona de conforto, como lidar? Ser um introvertido não significa que você não pode construir uma boa rede. Por isso, criamos o manual de Networking para tímidos! Com essas dicas você vai fazer novas conexões e construir sua rede profissional sem estresse.

1. Maximize a sua presença nas redes sociai
 
s Redes sociais são fantásticas para os introvertidos, porque você pode se conectar com inúmeros colegas sem estar cara a cara. Comece criando um bom perfil público. Siga, comente e compartilhe posts de blogs escritos por líderes em seu setor. As seções de comentários oferecem uma boa maneira de puxar conversa com pessoas de interesse.

2. Estabeleça pequenas metas realizáveis
Participar de uma conferência ou evento de networking não significa que você tenha que estar presente o tempo todo. Antes de ir, escolha um horário de partida que pareça confortável para você, mesmo que seja cedo. Assim, todo o evento vai parecer mais gerenciável. Tente ser seletivo em suas conversas. Talvez seja melhor se concentrar em dois ou três indivíduos em vez de tentar conversar com tantas pessoas quanto possível. A qualidade é mais eficaz do que a quantidade quando se trata de networking.

3. Não force a si mesmo a ser o rei do social
Mover-se de um estranho para o outro, apertando as mãos e recolhendo cartões de visita não é a única maneira de criar uma boa rede. Foque nos seus pontos fortes. Os extrovertidos podem ser bons em falar a si mesmos, mas mais importante é saber ouvir bem. Seja curioso e faça as perguntas certas. É uma ótima maneira de tirar o foco (e pressão) de si mesmo. Além disso, os outros vão gostar de você como um contato que está genuinamente interessado no que eles têm a dizer.

4. Prepare o que você vai compartilhar
Antes de um evento de networking, procure se informar sobre quem estará presente para identificar pessoas chaves para se conectar. Feito isso, prepare alguns tópicos e histórias que possam servir para puxar conversa. Se não tiver boa memória, vale anotá-los em pequenos papéis para consultar discretamente.

5. Encontre um amigo em comum
Os eventos podem ser muito menos estressantes se você tiver um porto seguro por lá. Encontre um colega mais extrovertido que possa fazer apresentações e reduzir a pressão de estranhos que se aproximam. Mas não deixe que o seu colega de trabalho domine os holofotes completamente. Você precisa de novas conexões para lembrar de você também.

6. Dê um tempo a si mesmo
 Não se sinta pressionado para construir uma enorme rede de relacionamento. Foque primeiro em uma pequena rede de contatos. Isso é infinitamente mais valioso do que uma enorme rede de pessoas que não sabem muito sobre você (e vice-versa).

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Como ter paciência com quem te faz perder as estribeiras

“O inferno são os outros” foi a sentença do filósofo francês Jean-Paul Sartre para a humanidade. Isso porque a convivência é uma das tarefas mais difíceis da vida. Então, imagine passar horas em um escritório com uma pessoa problemática ou extremamente irritante: bom humor, desempenho e até seu futuro profissional podem sucumbir.
 
Infelizmente, a maioria das pessoas conhece alguém que parece tornar qualquer situação tóxica.  Se você participa das estatísticas e está envolvido em uma típica relação passiva-agressiva com um colega de trabalho que tem potencial para tornar nublado o seu dia mais otimista, sabe que a maioria das conversas são cheias de provocações e desconforto. 
 
Este texto, então, pode te trazer algum conforto. Não importa por que este comportamento é causado, você pode aprendercomo ter paciência ao interagir com pessoas difíceis e preservar sua própria sanidade. Vamos começar?
 

 1. Mantenha a cabeça aberta

Você pode ter algo a aprender com essa convivência extremamente conflituosa, mesmo que não exista possibilidade alguma, jamais, de se tornar amigo do sujeito. Em vez de estar sempre pronto para discussões, o que é bastante desgastante, tente manter sua mente aberta quando for necessária alguma interação. Afinal, alguém precisa dar o primeiro passo, sendo maduro e razoável. E sempre existe a chance de você se surpreender: não custa nada tentar.

2. Veja a situação do ponto de vista do seuadversário”

Em vez de pensar apenas como você se sente nessa relação, pergunte-se: como a outra pessoa deve se sentir? Muitas vezes esquecemos que nosso comportamento também tem impacto sobre os outros, inclusive negativo. Tente entender como esse colega enxerga a situação. Ele tem alguma razão para se comportar como se comportou até agora, mesmo que vocês não concordem em absolutamente nada? Pergunte-se: o que eu faria se fosse ele?

3. Pense antes de começar uma discussão

Quando você está irritado com alguma situação ou algo que ouviu, é tentador retrucar imediatamente. Não há melhor momento do que o presente, certo? Não exatamente. Quando você está em meio a um conflito, as emoções muitas vezes estão alteradas e podem resultar num embate absolutamente improdutivo, inútil mesmo. Ter tempo para se preparar mentalmente irá ajudá-lo a manter a calma e aumentar as chances de que a conversa ocorra sem problemas.

4. Concentre-se no que você pode ganhar com uma convivência saudável

Talvez este seja o empenho mais importante ao conviver com uma pessoa por quem você não possui muita simpatia. Primeiro, verifique com honestidade as suas intenções. Você está disposto a uma conversa ou interação pacífica ou, inconscientemente, você já está se preparando para uma briga? E o seu temperamento, você está se sentindo nervoso, estressado, irritado com o sujeito, antes mesmo de encontrá-lo? Para minimizar essas emoções negativas, tente pensar nisso como uma conversa regular e moldá-la de uma forma positiva. Por exemplo, em vez de encarar como uma situação negativa a que você será exposto, pense que este é um exercício avançado para aperfeiçoar seu auto-controle (inclusive, aprenda a dominar suas emoções aqui). É muito fácil ser gentil e educado com quem nós gostamos. Já o contrário…

5. Pode ser uma questão de compatibilidade…

Mesmo que a pessoa pareça se dar bem com todo mundo, ela pode ser difícil para você. Lembre-se: algumas pessoas simplesmente não se dão bem. Se for o caso dela fazer uma declaração como “Todas as outras pessoas gostam de mim”, estará tentando colocar a culpa em você. Mas, neste ponto, como vocês interagem com os outros é irrelevante. O que importa é como interagem entre si. Culpar não altera os fatos.

6. Use truques mentais para aumentar sua tolerância

Imagine o seguinte cenário: você está sentado em sua mesa de trabalho, quando esse colega chega e diz: “Eu vi o projeto de apresentação que você enviou. Encontrei muitos erros e tenho algumas idéias de como fazê-lo melhor”. Como você se sente ao fim da conversa? Com raiva e na defensiva, certo?
Agora limpe a imagem dessa pessoa da sua cabeça, pensando em alguém com quem você se dá muito bem. Imagine-se na mesma cena anterior. Como você se sente: Aliviado? Grato? É normal somos menos tolerantes com as pessoas de quem não somos lá tão fãs. Por isso, substitua mentalmente as ações de quem te aborrece pela imagem de alguém de quem você gosta muito. Sua paciência se tornará mais elástica.

 7. Desabafe!

Com alguém de confiança que pode ouvi-lo se queixar. Diga tudo o que você sente sobre essa situação destrutiva. Mas tenha cuidado quem você escolhe para desabafar.  Melhor se for um amigo que seja uma espécie de calmante para você. Segundo Susan David,  psicóloga e colunista daHarvard Business Review, “suprimir suas emoções é extremamente prejudicial nesses casos e pode levá-lo a resultados muito piores”. Ela explica que, se você não expressa suas emoções, elas estão propensas a mostrar-se de uma única vez e de um modo muito mais agressivo – o famoso “explodir”.

Acima de tudo, proteja sua produtividade!

A preocupação em como ter paciência para cultivar uma convivência saudável com seus colegas é fundamental para a manutenção da sua produtividade. Este é o caminho certo.
Matéria original retirada de https://runrun.it

quarta-feira, 13 de abril de 2016

PERDER O EMPREGO AOS 50

http://elianamottabourry.blogspot.com.br/2016/03/perder-o-emprego-aos-50.html


Se você perdeu o emprego aos 50, não se desespere.  Apenas respire e entenda os desafios, mas também, oportunidades que você vai encontrar.
Fato é que apesar do aumento da expectativa de vida e da necessidade de talentos neste mundo de negócios altamente mutável e competitivo, percebe-se ainda uma discriminação meio que camuflada, mas existente, em relação aos profissionais mais maduros.
Apesar das pesquisas mostrarem que certos aspectos negativos relacionados aos profissionais mais experientes não passam de mito e que a criação de estereótipos prejudica esta camada da população e as próprias organizações, que acabam não usufruindo da contribuição de profissionais mais experientes,  muito pouco tem sido feito para que esta situação mude.
Então, estariam os profissionais mais velhos fadados ao insucesso?  Definitivamente não.
Apenas, para se pensar em uma carreira é preciso, em qualquer idade, ter consciência da realidade na qual se entra, em primeiro lugar.  E por isto é importante encarar os fatos. Já em segundo lutar, deve-se pensar nas alternativas que este profissional tem dentro desta situação.
 
A ruptura da carreira tradicional não é simples.  Isto porque o trabalho para o profissional maduro tem uma dimensão subjetiva e fornece uma identidade importante de provedor, garantindo uma socialização, poder e aumento da renda familiar.  Quando o indivíduo rompe com a carreira tradicional, ele muda o seu papel na sociedade e também a sua percepção de si e da vida.
 
Neste momento, se houve uma ruptura, o profissional tem várias opções - pode mudar a carreira que tinha (virar consultor ou empreendedor), pode mudar para outra carreira, pode criar uma nova carreira (perceber um nicho no mercado e lançar algo), pode se aposentar, ou mesmo, entrar em alguns projetos de trabalho simultaneamente.  É uma oportunidade maravilhosa de retomar sonhos antigos e tentar ter sucesso com maior satisfação e flexibilidade, dois fatores procurados neste momento de vida.
 
Muitos profissionais que passam por esta experiência relatam que depois da turbulência perceberam que ficaram mais satisfeitos com suas carreiras, tomaram consciência de suas competências, perceberam a diferença que faziam a nível profissional em suas novas atividades, se sentiram melhor consigo mesmos, além de emocional e fisicamente e ainda passaram a ter maior equilíbrio entre a vida particular e seus novos projetos, obtendo prazer e satisfação na nova carreira.
Para passar por esta fase, a melhor opção é buscar um consultor de carreiras que poderá orientá-lo a passar pelos momentos de luto pelo passado perdido, de vazio pelo presente ainda inexistente e pelo futuro incerto cheio de possibilidades.  Isto porque estas três fases geram muita ansiedade, dor, depressão e angústia. 
 
Não é fácil, mas é totalmente possível quando se entende cada uma das etapas e se busca conhecer o que é preciso – você enquanto pessoa, o mercado, as alternativas, o caminho a seguir, a visibilidade necessária e a abordagem ao alvo.  Um orientador de carreira poderá fazer tudo isto e ainda lhe apoiará nos momentos difíceis.
 
Mudar é preciso e isto você já está acostumado:  todos tivemos um dia que nos colocar de pé pela primeira vez, todos tivemos que ousar falar outras tantas, alguns disseram "sim" no altar, outros se divorciaram, outros tiveram filhos e, em meio a tantos ganhos e perdas, nesta idade, na verdade, todos já sabem levantar e continuar. 
 
Você já tem experiência e sobreviveu a todas elas!
 
Busque ajuda de um consultor de carreiras!

sábado, 9 de abril de 2016

7 perguntas que você deveria fazer ao final de uma entrevista


Fazer perguntas ao recrutador ao final de uma entrevista é uma ótima maneira de mostrar interesse e ao mesmo tempo conseguir informações valiosas para o processo seletivo e sua própria tomada de decisão caso receba uma proposta.
Poucos profissionais tiram vantagem desta oportunidade.
Vejamos sete perguntas que você pode fazer ao final de cada entrevista:
  1. Pergunte ao entrevistador: Do que você gosta mais nesta empresa?
Isso irá lhe mostrar os aspectos mais valorizados na empresa e você pode avaliar se você da valor às mesmas coisas.
  1. Quais são as primeiras prioridades para esta posição?
A resposta irá ajuda-lo a saber em que você deve focar e você pode causar uma ótima primeira impressão quando começar a trabalhar.
  1. O que você espera do candidato que fique com esta vaga?
Neste caso, preste bastante atenção na resposta e faça uma ponte entre suas experiências e habilidades profissionais com os aspectos que o entrevistador mencionou, mostrando que você é a pessoa certa para esta função.
  1. Quais são os desafios desta posição?
Por que? Simples, para saber exatamente onde você está entrando, se é interessante para sua carreira e se você realmente está disposto a encará-los.
  1. Você tem alguma hesitação em relação às minhas qualificações?
Isso mostra que você tem maturidade para discutir eventuais fraquezas e te dá a oportunidade de não deixar o entrevistador com preconcepções. Isso pode ser crucial e reverter o quadro a seu favor.
  1. Como esta empresa mensura o sucesso? Mais especificamente nesta função.
Isso irá te mostrar as chances de você ser bem sucedido ou não nesta vaga. Faça uma análise sincera do seu perfil com o que está sendo exigido na função.
  1. Você pode me falar um pouco de equipe com a qual eu irei trabalhar?
Isso mostra primeiramente otimismo e assertividade, você já está considerando que conseguirá a vaga. Esta pergunta te passa uma visão sobre as pessoas que você irá trabalhar diariamente, portanto preste bastante atenção. Isso ajuda também a destacar o seu interesse na vaga e no trabalho em si.
Lembre-se que em Processos Seletivos a decisão é mútua, da empresa de um lado e sua de outro. Não perca a oportunidade de “entrevistar” o entrevistador e ter certeza de que você está dando o passo certo em sua carreira ao aceitar uma proposta.

 VIA LINKEDIN
http://blog.outliers.com.br/2015/03/05/7-perguntas-que-voce-deveria-fazer-ao-final-de-uma-entrevista/

7 DICAS PARA VOCÊ DEIXAR SEU EMPREGO E ABRIR SEU NEGÓCIO PRÓPRIO

Deixar seu emprego e empreender em um sonho nunca é algo fácil de se fazer.
 
Pessoas passam toda a sua vida sonhando em fazer o que amam e acabam nunca realizando nada pelo medo do fracasso.
 
O que muitas pessoas não entendem, é que pior que o possível tombo que você possa cair na tentativa de empreender é a frustração por não ter realizado algo que tanto desejou.
 
Em muitos anos trabalhando em empresas, percebi o quanto de pessoas talentosas que estavam desperdiçando seu talento em troca de um salário no final do mês.
 
A transição entre um emprego formal e a batalha do empreendedorismo não é um caminho fácil de ser seguir, pois não é uma linha reta onde é possível ver o que vem pela frente, mas sim é um caminho cheio de curvas, subidas e descidas onde não se consegue ter a mínima ideia do que possa a vir pela frente.
 
Por este motivo preparei este artigo com 7 dicas para te ajudar a deixar seu emprego e ser feliz em sua caminhada pela estrada do empreendedorismo.  

                                    5-sinais-de-que-você-deve-largar-seu-emprego-e-abrir-uma-empresa

1- Descubra se o problema é você ou onde você trabalha

Muitas vezes acreditamos que o grande problema está no local onde trabalhamos, na empresa, no chefe ou nos companheiros de trabalho e esquecemos da peça mais importante “Você”!
 
Antes de jogar tudo para cima, devemos analisar com muita calmo o que possa estar acontecendo em nossa carreira. Se não está contente com o departamento onde trabalha, você deve conversar com seu superior e tentar uma transferência para outra área.
 
Agora se você acredita que o problema é a empresa, você pode buscar outro emprego e testar.
 
Sei que muitos especialistas irão falar que ficar trocando de emprego não é a melhor alternativa, mas ser infeliz é bem pior. Faça alguns testes para ter certeza de que o problema é você e não as empresas onde trabalhou.
 

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2 – Descubra o que te faz feliz 

Agora que você já descobriu que a felicidade não está apenas no dia de seu pagamento, ou mesmo na sexta feira antes de ir embora para a casa, você precisa descobri o que te faz feliz de verdade.
 
Não fique se prendendo a apenas coisas que possam te dar muito dinheiro, pois se você ama o que faz, irá fazer muito bem e consequentemente você irá ganhar muito bem para isso.
 
Pesquise, participe de feiras de empreendedorismo, faça viagens para lugares diferentes, converse com amigos de outras áreas de atuação, ou seja, faça tudo que for possível para realmente descobrir o que te faz feliz.
 
Todas as pessoas tem habilidades e facilidades em determinadas atividades e isso pode ser o caminho de uma nova profissão, onde você irá se encontrar.
 
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3 – Planeje sua transição 

Sabendo o que  gostaria de fazer por toda a vida, agora é o momento de planejar sua transição profissional, pois você tem contas para pagar ou algumas pessoas dependem exclusivamente de seus ganhos financeiros.
 
Você precisa listar todas as despesas mensais para saber de quanto dinheiro irá precisar para se manter durante a sua transição. Se possível acabe com todas as contas de longo prazo ou mesmo pare de fazer prestações. Esse é o momento de apertar os cintos.
 
Sabendo o quanto irá precisar, agora é a hora de economizar um dinheiro para poder entrar pela porta da frente do empreendedorismo.
 
Não se prenda em bens materiais, pois pode ser que você tenha tudo que precisa para abrir seu negócio dentro de sua garagem.
 
A maioria dos grandes empreendedores do país começou com quase nada e hoje eles podem adquirir tudo aquilo que desejam. Não pense no agora, pense no futuro que você terá quando conseguir seu objetivo profissional.
 

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4 – Tenha um plano de Negócios 

Você precisa ter um planejamento bem detalhado para poder abrir seu negócio e não precisar nunca mais fazer o que não gosta.
 
A maioria das empresas que abrem no país, acabam fechando suas portas meses depois, por não terem realizados um planejamento bem detalhado.
 
É preciso saber tudo que envolve a abertura de uma empresa, quais são os encargos tributários, quais as modalidade de empresas, quem são os fornecedores, quais os concorrentes e como fazer para monetizar com seu negócio.
 

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5 – Seja Honesto com seu chefe 

Você poderá manter seu trabalho com seu novo negócio por um tempo até que as coisas se equilibrem, porém irá chegar um momento onde você irá se desligar da empresa para seguir seu caminho.
 
Este é o momento onde a honestidade deve prevalecer ! Seja sincero e abra o jogo, mesmo que isso lhe custe perder seu fundo de garantia (por um tempo).
 
De nada adianta começar a faltar, chagar atrasado, mentir para seu chefe para conseguir ser demitido do emprego e com isso ganhar uma rescisão e alguns meses de seguro desemprego.
 
Demonstre que o problema não é ele e nem a empresa e que você está tentando ser feliz, pois ali você não terá a realização pessoal que deseja e garanto que possa até conseguir um acordo com isso. Não feche suas portas e saia sempre pela porta da frente.
 

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6 – Venda sua ideia 

É preciso que todos que estejam a sua volta realmente acreditem em você e no seu sonho. Parece fácil falar isso, mas na prática não é assim que as coisas acontecem.
 
Você irá ouvir muitas pessoas dizer que você é louco por estar abandonando uma empresa e empreendendo.
 
O que você precisa entender é que estas pessoas (algumas nem tanto) querem seu bem e se preocupam com você.
 
Mas você precisa ser forte e continuar acreditando em seus sonhos, pois se você não acreditar em você, quem mais vai acreditar então?
 
Seja convincente quando falar de suas ideias e sempre defenda seu ponto de vista, pois assim seus familiares e amigo irão te respeitar e logo compra sua ideia, e assim as coisas irão acontecer de forma mais fácil.

7 – Acredite SEMPRE

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Acreditar é preciso e fundamental para o sucesso do seu negócio.
 
Você precisará acreditar mesmo durante algumas crises que seu negócio passar, deve acreditar sempre que fechar um mês no vermelho, deve acreditar mesmo quando ninguém mais acreditar em você.
 
O caminho do empreendedorismo muitas vezes é um caminho percorrido solitariamente, pois este caminho é trilhado por nossos sonhos e de mais ninguém.
 
Terá dias em que você se pegará pensando em abandonar tudo e voltar para dentro da caixa de um emprego formal, trocando suas horas por um salário que simplesmente paga suas contas e não te trará felicidade.
 
Neste dias você deve parar e pensar em como será seu futuro quando seu negócio prosperar, como será seu futuro quando puder realizar o seus sonhos, como será seu futuro quando puder ficar mais tempo com sua família e amigos. Essa precisa ser a sua injeção diária de animo para levantar e fazer acontecer, pois só depende de você!
 
Por Paulo Ponquio
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