sábado, 19 de outubro de 2013

Tudo que você precisa saber para encarar uma temporada de resultados sem sustos - InfoMoney


 
SÃO PAULO - Mais uma temporada de resultados trimestrais começa para as empresas listadas na Bovespa nesta semana, e, com isso, uma nova oportunidade surge para o iniciante aprender um pouquinho mais sobre o mercado de ações e como operar em um momento tão sensível da bolsa. Depois de um trimestre de trabalho, todas as companhias de capital aberto têm o dever de prestar contas com seus investidores e com o órgão regulador da bolsa brasileira - a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - sobre suas receitas, lucros, despesas e muito mais.

As DREs (Demonstrações de Resultado do Exercício), como são conhecidas pelo mercado, são relatórios de suma importância para o investidor, que tem nelas uma espécie de "raio X" dos negócios das companhias em que ele apostou para o trimestre. Saber avaliar o desempenho de uma empresa e compará-la com seus pares é essencial para fazer boas operações na bolsa e não cair do cavalo a cada três meses, quando são divulgados os balanços corporativos.

Para entender além do lucro líquido, o InfoMoney preparou uma lista com os principais termos que você precisa saber antes de mais uma temporada de resultados no mercado financeiro. Confira:


Saber avaliar o desempenho de uma empresa e compará-la com seus pares é essencial para fazer boas operações na bolsa (Getty Images)

Ativo - Termo que determina propriedades ou itens de valor possuídos por uma empresa ou pessoa. No caso das empresas, representa todos os itens (caixa, estoques, créditos, imóveis, equipamentos, investimentos etc.) que a empresa possui e que estão contabilizados em seu balanço patrimonial.

Amortização - Parcela da prestação paga periodicamente (em geral mensalmente) referente à redução do saldo devedor do financiamento. Através da amortização, o valor total da dívida cai, de forma que ao longo do financiamento as prestações tendem a diminuir, pois a parcela referente à amortização do saldo devedor diminui.

Balanço Patrimonial - Demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o balanço mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivos), o quanto seus acionistas já investiram na empresa (capital) e o quanto ganhou ou perdeu desde sua abertura (reserva de resultados). O balanço apresenta estas informações em uma determinada data, como último dia de um trimestre, semestre ou ano.

Benchmark - Termo que vem do inglês e define o processo usado para avaliar o desempenho de um ativo financeiro em relação ao desempenho de outros ativos financeiros identificados como sendo os de melhor desempenho no setor (ou categoria de investimento). O objetivo do benchmark é o de efetuar uma análise comparativa dos procedimentos adotados pela empresa com aqueles adotados pelos seus concorrentes, na tentativa de melhorar seu desempenho.

Break even point (ponto de equilíbrio) - Termo que se refere à situação em que todas as receitas equivalem ao total de gastos (custos e despesas). Desta forma, o lucro final é igual a zero. Costuma-se dizer que, quando o resultado da empresa fica neste patamar, ela "empatou" - nem lucrou, nem ficou no prejuízo.

Capex (Capital Expenditures) - Investimentos necessários para a produção da empresa. Inclui gastos com máquinas, equipamentos, edificações ou outros ativos que contribuam nas operações da empresa em diversos períodos.

Capital de giro - Termo que se refere ao capital (próprio ou de terceiros) utilizado pela empresa para o financiamento da sua produção como, por exemplo, o dinheiro usado para pagar fornecedores.

Comparação anual - Toda divulgação de resultados costuma trazer, além dos números do período analisado, dados de épocas anteriores para que seja feita uma comparação. No caso deste tipo de comparativo, a avaliação costuma ser mais fiel pelo fato de evitar que efeitos sazonais distorçam a análise. No entanto, ela pode ser muito espaçada para alguns tipos de avaliações mais pontuais.

Comparação trimestral - Ao contrário das comparações anuais, as trimestrais analisam um período mais curto, e, portanto, possibilitam avaliações mais pontuais sobre os efeitos de fatores mais específicos sobre os resultados mais recentes.

CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, criada em 1976 para fiscalizar e disciplinar as operações ou valores mobiliários e demais assuntos inerentes ao mercado de títulos. Desta forma, a CVM disciplina o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação das partes envolvidas, como as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal. Dentre as responsabilidades das CVM estão o registro de companhias abertas; credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários; organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários; suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações.

Debêntures - títulos de renda fixa de longo prazo (ou seja, com prazo acima de um ano) que são emitidos por empresas e podem ou não ter como garantia algum tipo de ativo. Sua finalidade principal é financiar os projetos de investimento ou alongar dívidas da empresa. As debêntures podem ser emitidas com uma cláusula de conversibilidade, ou seja, se o título não for pago no final do período, poderá ser convertido em uma quantidade correspondente de ações da empresa. Embora a grande maioria das debêntures seja considerada como títulos de renda fixa, algumas podem ser consideradas como títulos de renda variável, desde que a remuneração oferecida seja com base na participação nos lucros da empresa emissora.

Depreciação - Débito que tem como objetivo reduzir o valor contábil de um determinado ativo. Este lançamento busca representar contabilmente a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Por ser um lançamento contábil, a depreciação não tem efeito direto no caixa da empresa.

Despesa de capital - Termo usado para definir os gastos incorridos por uma empresa na compra de um ativo (tangível ou não), sendo que os benefícios a serem obtidos com este ativo só são esperados para um período superior a um ano. Fazem parte desta categoria de despesas os gastos com ativos fixos, com pesquisa e desenvolvimento, e até mesmo, em alguns casos específicos, os gastos com propaganda.

Despesas operacionais - Soma de todas os custos e despesas incorridos pela empresa no curso de suas atividades. Entre as despesas operacionais mais comuns estão as despesas com pessoal, as despesas com vendas e as despesas administrativas. No Brasil, as despesas financeiras também estão incluídas entre as despesas operacionais, o que não ocorre na maioria dos demais países, onde elas estão abaixo da linha de resultado operacional.

Dívida bruta - Soma de todas as obrigações financeiras (empréstimos, debêntures, etc.) de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo.

Dívida líquida - Dívida bruta subtraída pelas disponibilidades da empresa, ou seja, a soma dos instrumentos que podem ser considerados como papel moeda.

Dividendos - Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa e, em geral, é pago anualmente, semestralmente ou trimestralmente. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício.

DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) - Demonstração financeira que detalha e quantifica as receitas e despesas de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o demonstrativo de resultados mostra o que a empresa recebe, o quanto gasta e o resultado de suas operações. O demonstrativo de resultados apresenta estas informações em um determinado intervalo de tempo, sendo que as empresas listadas são obrigadas a publicar demonstrativos trimestrais e anuais.

Ebit (Lucro antes de juros e impostos) - Sigla que vem do inglês "Earnings Before Interest and Taxes". Em português, significa lucro antes de juros e impostos e pode ser substituído pela sigla LAJIR.

Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) - Sigla que vem do inglês "Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization". Em português significa lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização e pode ser substituído pela sigla LAJIDA.

Fluxo de Caixa - Termo usado para denominar o demonstrativo de origem e aplicação de recurso divulgado pelas empresas, e que tem periodicidade anual. Este demonstrativo ilustra as origens do aumento do caixa da empresa, assim como as formas como estes recursos foram aplicados. O termo também pode ser usado em referência a um indicador de análise financeira que, através de elementos do demonstrativo de resultado, estima qual é a geração de caixa da empresa. Neste caso, o fluxo de caixa da empresa é estimado como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.

Guidance - Informação que uma empresa de capital aberto fornece ao mercado, como uma indicação ou estimativa de desempenho futuro desta empresa. Esta informação serve para orientar os investidores e demais participantes de mercado sobre os rumos que a empresa espera seguir nos próximos trimestres. Em geral, estimativas para números como faturamento, lucro líquido e geração operacional de caixa são divulgadas, de forma transparente e simultânea ao mercado. O Guidance é uma importante ferramenta dentro do contexto de governança corporativa, contribuindo para evitar um acesso diferenciado a informações por parte de grupos de investidores, ou seja, democratiza a informação ao divulgá-la para o mercado como um todo.

Hedge - Termo que vem do inglês e que significa salvaguarda. Também denomina administração do risco como, por exemplo, o ato de tomar uma posição em outro mercado (futuros, por exemplo) oposta à posição no mercado à vista, para minimizar o risco de perdas financeiras em uma alteração de preços adversa.

Intangível - São ativos que não apresentam existência física, como softwares, marcas, patentes.

Itens não-recorrentes - Eventos que impactam nos resultados analisados, mas que não costumam ocorrer com frequência. Na última temporada de resultados, tivemos o exemplo das manifestações populares de junho, que minaram o desempenho de diversas companhias no trimestre.

Liquidez - Usado para definir a capacidade que esta empresa tem de gerar recursos que podem ser rapidamente transformados em papel moeda. Assim, a liquidez de uma empresa é função da sua disponibilidade de caixa, e dos títulos negociáveis e ativos circulantes que possui.

Lucro bruto - Receita líquida menos custos.

Lucro líquido - Lucro operacional menos resultado financeiro e impostos. É o lucro disponível aos acionistas, ajustado para eventuais despesas ou receitas extraordinárias. É um dos principais itens do demonstrativo de resultados analisado pelos analistas.

Lucro operacional - Lucro bruto menos despesas operacionais.

Magem bruta - Percentual da receita líquida que se tornou lucro bruto - ou Lucro Bruto/Receita Líquida.

Margem Ebitda - Percentual da receita líquida que se tornou Ebitda - ou Ebitda/Receita Líquida.

Margem líquida - Percentual da receita líquida que se lucro líquido - ou Lucro Líquido/Receita Líquida.

Mensagem da administração - Única parte do relatório de resultados da empresa que não é auditada. Na mensagem, normalmente assinada pelo CEO (Chief Executive Officer), vice ou diretor de RI (Relações com Investidores), a companhia interpreta seu desempenho no trimestre, justifica resultados, além de fazer algumas projeções sobre o que o investidor pode esperar nos próximos meses.

Passivo - É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos. Situa-se no lado direito do Balanço Patrimonial e é dividido entre passivo circulante, passivo não-circulante e patrimônio líquido.

PL (Patrimônio Líquido) - Um dos componentes do balanço patrimonial de uma empresa, o patrimônio líquido ou valor patrimonial reflete a soma do capital social realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro e lucro ou prejuízo acumulados período. O total de ativos de uma empresa equivale à soma de todos os seus passivos mais seu patrimônio líquido.

Período de silêncio - Período em que as empresas devem limitar as informações que passam ao mercado antes da divulgação de balanços.

Receita bruta - Equivale às vendas totais. Representa o faturamento bruto da empresa, antes de qualquer dedução ou desconto.

Receita líquida - É a receita bruta menos impostos indiretos e devoluções. É utilizado para o cálculo de margens.

Reuniões Apimec - Encontros promovidos pelas empresas, em parceria com a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), com o intuito de aproximar as empresas, analistas, grupos investidores e até pessoas físicas interessadas em ingressar no setor. Apesar de alguns traços em comum com as teleconferências pós-divulgação de resultados, as Apimecs não se restringem a resultados recentes. Elas também envolvem controle da empresa, composição de capital social, dividendos, responsabilidade, entre outros.

ROI (Retorno de Investimento) - Indicador usado na análise de projetos, que é calculado dividindo-se o ganho obtido com o projeto sobre o montante aplicado nele. Na área de marketing, refere-se ao retorno em termos de vendas sobre o investimento em propaganda, publicidade e anúncios.

Teleconferência de resultados - Normalmente, acontecem no mesmo ou um dia após a data da divulgação dos resultados trimestrais. Nas teleconferências, as empresas estabelecem contato com seus investidores e analistas, comentando o desempenho dos últimos três meses e respondendo às perguntas dos participantes.

Vendas "mesmas lojas" - Importante critério de avaliação para empresas que trabalham com pontos de venda - sobretudo para as varejistas. Neste quesito, são consideradas as vendas feitas em pontos abertos há pelo menos um ano. Com isso, o aumento no número de franquias não compromete a comparação entre os resultados vigentes e os registrados em períodos anteriores.

Para conhecer outros termos, visite o Glossário InfoMoney.


4 competências simples de um profissional fantástico


Independentemente de qual seja a sua área de atuação profissional, as qualificações abaixo são fundamentais e lhe colocam em outra categoria dentro do mercado.
 
1. POSTURA - Olhe nos olhos, aperte a mão com firmeza na hora de cumprimentar, saiba ouvir, tire o ovo da boca na hora de falar, tenha humildade para aprender, respeite as diferenças entre seus pares, respeite hierarquia, seja positivo diante das adversidades, não se envolva em fofoca, evite relacionamentos amorosos de ocasião com colegas de trabalho, seja verdadeiro, comprometido, controle as suas emoções, saiba lidar com frustrações, não desista de suas metas no meio do caminho, tenha foco, lidere ou seja bem liderado, persiga os resultados para o seu plano de carreira, são algumas dicas para melhorar a sua postura. Vale pra vida...
 
2. FALAR EM PÚBLICO - Falar em público é uma ferramenta de trabalho e diferencial para quem deseja liderar grandes equipes. Treine, enfrente o medo, estude técnicas para falar em público, exercite, seja voluntário para apresentações e não fuja demonstrando fraqueza e covardia diante de uma oportunidade de encarar uma plateia.
 
3. ESCREVA BEM - Uma boa redação também é ferramenta de trabalho para profissionais e empreendedores que crescem e se destacam. Além de transmitir uma boa imagem, ou pelo menos não passar uma imagem negativa com textos pobres e repletos de erros básicos, a aplicação correta da gramática e análises bem feitas no seu texto será sempre um grande diferencial para a sua carreira. Compre uma gramática e estude, faça redações para treinar todos os dias, contrate um profissional para corrigir e aprimorar o seu texto e coloque em prática. Não se acomode ou conte apenas com os textinhos que você fazia na faculdade...
 
4. FALE INGLÊS E ESPANHOL - Falar espanhol é muito fácil e qualquer pessoa pode aprender sozinho. Compre livros de espanhol, estude a gramática e assista a vídeos em espanhol. É muito simples aprender esta língua que pode ser muito útil para negócios no MERCOSUL. Falar inglês não é diferencial, é obrigação. Quem não fala está se conformando em ficar numa categoria abaixo. Isso porque o mundo fala inglês, porque a língua foi adotada como o idioma comercial. Invista nisso como prioridade e, além dos benefícios profissionais, você terá acesso a muita informação valiosa na internet, vai ouvir músicas e entender o que canta, poderá viajar, conhecer pessoas e desfrutar muito mais de seus passeios no exterior.
 

sábado, 12 de outubro de 2013

RECEITA ALTERA AS NORMAIS DE DOIS BALANÇOS

 
A RFB (Receita Federal do Brasil) decidiu não obrigar que os Profissionais da Contabilidade façam dois balanços – uma para informar os acionistas e outro para atender o Fisco.
 
Além disso, voltou atrás na decisão de exigir que os contribuintes paguem imposto de renda sobre os lucros distribuídos entre 2008 e 2013, calculado de acordo com as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2007.
 
Essas eram as mudanças propostas pela Instrução Normativa nº 1.397, editada e publicada pela RFB no mês de setembro de 2013, e que causou indignação e preocupação nos profissionais da área contábil e de Auditoria nas últimas semanas. 
 
O objetivo da IN, segundo a Receita, era normatizar o RTT (Regime Tributário de Transição), instituído pela Lei 11.941/2009, e que vinha sendo utilizado pelas empresas contábeis brasileiras para assegurar neutralidade fiscal durante o processo de convergência às práticas internacionais.
 
Mas, para implantar essa normatização, o Fisco surpreendeu a classe contábil, tentando mudar as regras da adoção das IFRS (International Financial Reporting, Standards - Normas Internacionais de Contabilidade) no Brasil, aprovadas pela Lei nº 11.638/2007
 
Por pouco tempo, a instrução exigiu a cobrança retroativa de tributos e a apresentação de uma demonstração contábil fiscal, ou seja, com o registro de contas patrimoniais e de resultados, escriturados de acordo com as regras contábeis antigas.
 
Tratava-se de um balanço diferente daquele destinado a informar a situação da empresa a seus acionistas, clientes e fornecedores. 
 
A negociação
 
Desde a publicação da Instrução Normativa nº 1.397, entidades que representam Contadores e Auditores em todo País se mobilizaram para evitar essas mudanças. 
 
Na última semana, ficou decidido que, por meio de uma medida provisória a ser editada nos próximos dias, não será feita a cobrança no período de 2008 a 2013 e que, após a edição da MP, o texto da IN nº 1.397 será ajustado. 
 
Segundo a Receita, a ideia não é que as empresas façam duas Contabilidades, mas sim, ajustes que apontem as diferenças entre o lucro societário apurado pelo padrão IFRS e o lucro fiscal.
 
FONTE: CRC/SP
 

Somos um só time!

Nenhum negócio sobreviverá sem relacionamento. Pode anotar o que eu te disse agora, porque isso é fato. Nenhum produto, processo, método ou ferramenta vai poder te ajudar se não existirem pessoas trabalhando, juntando suas forças e andando lado a lado.

Aquela época em que a empresa era dividida de um lado, os chefes, e do outro, os funcionários é algo defasado, ineficiente e fracassado. As pessoas são o bem mais importante de uma marca. São elas que levantam ou derrubam de vez seus negócios. Tenha ciência disso.

Lembre-se que as ferramentas são importantes, só que mais importante que elas são as pessoas que se encontram operando-as. Por isso treinamento, motivação, desenvolvimento e acompanhamento são vitais.

6 hábitos dos líderes estratégicos

 
A tentação de todo líder é trabalhar com o que está diretamente em sua frente, porque isso sempre parece mais urgente e concreto.
 
Infelizmente, se você fizer isso, pode colocar sua empresa em risco. Enquanto você se concentrar nesses pequenos problemas, que podem ser resolvidos por terceiros, você vai perder oportunidades excepcionais de se tornar um ótimo líder estratégico.
Esta é uma tarefa difícil, e ser um líder estratégico é uma habilidade diferenciada, porém torna-se quase impossível se você não sabe o que os líderes estratégicos devem fazer. Se você pretende desenvolver esta habilidade, confira os 6 hábitos que os pensadores estratégicos tem:
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Antecipação
Na grande maioria das empresas os líderes não têm “visão periférica”. Isso pode deixar sua empresa vulnerável. Para evitar essas problemas antecipe-se. Para isso você deve:
- Olhar para o jogo de mudança de informações da sua indústria.
- Pesquisar para além dos limites atuais do seu negócio.
- Construir grandes redes externas para ajudá-lo a fazer a varredura de um horizonte melhor.
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Pensamento crítico
Se você engolir cada modismo de gestão, crença ou opinião de outros gestores sua empresa perde toda a vantagem competitiva. Tudo é uma questão de pensamento crítico. Para dominar esta habilidade, você deve se forçar a:
- Reformular os problemas para chegar ao fundo das coisas, em termos de causas
- Desafiar crenças e mentalidades atuais, incluindo a sua própria
- Descobrir a hipocrisia, manipulação, preconceito e decisões organizacionais que estão por trás dessas empresas
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Interpretação
A ambiguidade é inquietante. Confrontado com isso, a tentação é para chegar a uma solução (potencialmente equivocada) de maneira rápida. Um bom líder estratégico absorve informações, constante síntese de várias fontes antes de desenvolver um ponto de vista. Para ficar bom nisso, você tem que:
- Busca de padrões em múltiplas fontes de dados
- Incentivar os outros a fazer o mesmo
- Questionar suposições vigentes e testar hipóteses múltiplas simultaneamente
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Decisão
Muitos líderes são vítimas de “paralisia da análise”. Você tem que desenvolver processos e aplicá-las, de modo a chegar a uma boa decisão. Para fazer isso bem, você tem que:
- Cuidadosamente enquadrar a decisão de chegar ao problema da questão
- Velocidade de equilíbrio, rigor, qualidade e agilidade. Deixe a perfeição para os poderes superiores
- Tome uma posição, mesmo com informações incompletas e em meio a diversos pontos de vista
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Alinhamento
Consenso total é coisa rara. Um líder estratégico deve promover o diálogo aberto, construir a confiança e envolver os principais interessados, especialmente quando pontos de vista divergem. Para fazer isso você precisa:
- Entender o que impulsiona as agendas de outras pessoas, incluindo o que permanece oculto
- Trazer questões difíceis para o conhecimento de todos, mesmo quando é algum assunto desconfortável
- Avaliar a tolerância ao risco e seguir construindo o apoio necessário
 
Hábitos que os pensadores estratégicos têm: Aprendizado
Com o crescimento da sua empresa, a coisa mais difícil de se encontrar é um feedback honesto. Você tem que fazer o que puder para mantê-lo próximo. Isto é crucial porque o sucesso e o fracasso – especialmente o fracasso – são fontes valiosas de aprendizagem organizacional. Aqui está o que você precisa fazer:
- Incentivar e exemplificar honestos, rigorosos debrief extrair lições
- Mudar o curso rapidamente se você perceber que está fora dos trilhos
- Celebrar o sucesso e as falhas (bem intencionadas) que fornecem informações

Fonte: Universia