sábado, 28 de setembro de 2013

Medo e insegurança – eles vão levar você para o topo!

 
Isso mesmo que você leu. Em pesquisas sobre o que motivou empreendedores e líderes de grandes empresas (os Young Global Leaders), especialistas descobriram que foram os medos e inseguranças deles que os fizeram chegar onde estão hoje.

Tomei conhecimento sobre esse fato durante o Laboratório Estudar (ministrado pela Fundação Estudar, de Jorge Paulo Lemann) em Belo Horizonte em Agosto deste ano, e desde então isso tem me feito pensar muito. Para mim, inconscientemente, gente grande meio que já tinha nascido grande. De alguma forma, esses Steve Jobs, Madonna, Obama, Marcel Telles da vida, em algum momento tinham tudo certo na cabeça e se acharam rapidamente numa trajetória linear rumo ao sucesso. E foram então, felizes para sempre. Parece óbvio que essa crença estava equivocada. As biografias e os filmes sobre a vida dessas pessoas de grande sucesso mostram seus fracassos e seus problemas, mas isso só fez mesmo sentido para mim há pouquíssimo tempo.

É preciso entender o poder e a relação que o medo e a insegurança têm ao longo do nosso caminho pessoal e profissional. É imprescindível saber que o medo e a insegurança provocam energia e fazem com que as pessoas se movam em direção a conquistas. É necessário conhecer e tocar a ferida, o feio, o estranho, o que dá pavor para que se saiba com muita força o que não se quer. Isso nos faz com clareza e objetividade buscar o oposto de tudo aquilo e identificar então o que realmente queremos!

O medo não nos acorda, mas é ele quem nos faz levantar para trabalhar todos os dias. Na verdade, não é o medo, são os medos, porque temos muitos e a lista parece não ter fim: medo de não ter casa, comida, roupas, afeto, atenção, admiração; medo de ficar sozinhos, de não ter filhos, de perdermos amigos, parentes, família; medo de não sermos atraentes ou bonitos o bastante, de não preenchermos os quesitos e expectativas dos outros. E como precisamos desses medos! Como é necessário que sejamos inseguros! Pois são as nossas inseguranças e os nossos medos que nos levam a ser quem
somos e estar onde estamos.

Talvez seja a falta de medo de ficarmos feios, burros, estúpidos, pobres e inválidos que nos dá a coragem de não buscarmos o melhor para nós mesmos, para nossos colegas de trabalho, para nossa família. Provavelmente é o excesso de segurança que nos faz olhar para o trânsito de São Paulo, de Belo Horizonte, ou mesmo de Cuiabá e termos a coragem de não fazer nada a respeito!

Não ter medo de morrer, de ficar obeso, de não ser ninguém na vida é uma tristeza, pois são essas pessoas tão corajosas que morrem cedo sem aproveitar o máximo que a vida tem a oferecer. São elas mesmas que não cuidam da própria saúde, que não se amam e que têm coragem de conformar com doenças facilmente tratáveis e deixar suas famílias em situações financeiras difíceis durante a vida e após sua morte. São essas pessoas extremamente seguras que fazem o que querem com os outros e têm a coragem de jogar fora relacionamentos de anos, amizades, histórias há muito construídas.

Não enfrente seus medos. Entenda-os. Saiba exatamente onde é que eles têm contribuído para o seu próprio bem. Na carreira e na vida. Pois no que concerne a mim, eu morro de medo de não ser lembrada depois da minha morte. Tenho pavor de ficar gorda e ridícula! Estremeço só de pensar em parar de crescer, de aprender, de me aperfeiçoar e de desenvolver as pessoas que estão ao meu redor. Eu me arrepio só de sonhar que passei pela vida, que é uma só, e não fiz tudo o que poderia ser feito.

E você, tem medo de que?

http://www.implantandomarketing.com/medo-inseguranca-vao-levar-voce/

Pontualidade x Produtividade

 
Queria entender como vocês gestores, executivos, colaboradores, funcionários etc. entendem a relação de pontualidade x produtividade. Quando falo aqui de pontualidade, estou me referindo à quantidade de horas trabalhadas.

Vejo muitas empresas preocupadas com controles excessivos do quanto (horas, minutos e segundos) seus funcionários "trabalham", implantando ferramentas de controle de ponto eletrônico para a chegada e saída no trabalho; horário de almoço; catracas e portas eletrônicas que bloqueiam o acesso ao longo do dia para impedir que o funcionário saia durante o expediente; além de restrição de programas e páginas na internet no seu computador, senhas disso e daquilo, câmeras que são muito menos para segurança do que para o controle dos colaboradores, enfim, não se pode "perder tempo".

Até que ponto a quantidade de horas em que estamos sentados na frente de um computador é entregar resultados? Até que ponto fechar-se nesse "mundo corporativo" é maximizar resultados para a empresa? Será que é assim que conseguiremos ser mais produtivos?

Lembrei-me do filme de Charles Chaplin, "Tempos Modernos", não que as atuais empresas estejam buscando funcionários voltados à repetição e otimização de movimentos - Taylorismo, ou funcionários limitados e específicos para uma função, até porque agora exige-se colaboradores multitarefas, com visão abrangente, repletos de competências e qualificações. Minha referência ao filme aqui se dá porque acho que algumas empresas ficaram presas ao "tempo" e simplesmente não acompanharam os movimentos de um mundo globalizado, conectado e "moderno".

E aí? Vamos ser pontuais ou produtivos?

O que o mercado procura e o profissional não tem

 
Há quem viva uma carreira inteira apenas mirando os postos mais altos da companhia, mas que nunca passou nem perto de alcançá-los. O motivo para isso pode estar em um erro de foco para o próprio desenvolvimento profissional. É o que revela levantamento feito pela Career Advisory Board. Segundo a pesquisa, tanto os profissionais novatos no mercado de trabalho quanto aqueles que miram o alto escalão admitem não ter algumas das características mais importantes, segundo os recrutadores.
 
Para chegar à lista, a companhia consultou 540 recrutadores de grandes companhias americanas e 734 pessoas de diferentes níveis que estão procurando emprego. Os profissionais que miram os postos mais elevados tiveram o pior desempenho da pesquisa. Eles admitem não ter características como visão estratégica, perspectiva global e, até, habilidade para fazer networking – itens considerados de suma importância pelos recrutadores.
 
Veja quais foram os itens que apresentaram a maior lacuna na relação entre a demanda das companhias e a auto avaliação dos candidatos:
 
Visão estratégica - A característica mais importante para executivos, segundo os próprios recrutadores, também é a que apresenta a pior lacuna com relação à avaliação dos próprios candidatos.
 
Visão global - Compreender outros mercados e estar pronto para lidar com a complexidade do mundo atual é a quarta característica mais importante para os profissionais que queiram atuar em cargos executivos.
 
Perspicácia - Um quê de malícia e esperteza para negócios é o terceiro ponto mais bem cotado para cargos do alto escalão. Nesse aspecto, os profissionais também tropeçam.
 
Habilidade para fazer networking - Ter uma rede de contatos extensa (e feita com qualidade) não abre apenas as portas para oportunidades de carreira. Na visão dos recrutadores, esse atributo é essencial para o bom andamento dos negócios – quando você está no topo de uma grande organização.
 
Automotivação e Proatividade - Profissionais de média e alta gerência já aprenderam a criar estratégias para tomar a frente de projetos e se motivar sem que o chefe fique no pé como uma espécie de líder de torcida. O problema, neste caso, está na multidão de profissionais recém chegados ao mercado de trabalho.
 
Habilidades interpessoais - Lidar com gente, pelo que se vê, é uma pedra no sapato tanto para profissionais recém chegados ao mercado de trabalho quanto para quem já mira cargos na média gerência.
 

sábado, 21 de setembro de 2013

O Que é Retrofit?

Retrofit é um termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma.
 
Um exemplo de retrofit é a modificação dos sistemas de refrigeração que ainda se utilizam de gás Freon 12, que teve sua fabricação proibida visto que agride a camada de ozônio.
 
 
Com isso, o retrofit desses equipamentos sugere a modificação de peças na adaptação para receber um novo tipo de gás, nesse caso o R134A, menos agressivo ao meio ambiente.
 
Outro exemplo de Retrofit consiste na adaptação tecnológica das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação e mobiliários, dentre outros. Revitalizar e atualizar as construções para aumentar a vida útil do imóvel, através da incorporação de modernas tecnologias e materiais de qualidade avançada, é fundamental para reconquistar a valorização da unidade.
 
Não só em engenharia, mas em campos muito maiores como a Física, ou a Química, este termo também é utilizado.
 
 
 

6 pistas de que seu potencial de carreira é (muito) alto

 
São Paulo – Em toda organização há aqueles funcionários que se destacam não só pela competência, mas também pelo talento e engajamento. De acordo com Roberto Santos, sócio diretor do Ateliê RH, por volta de 20% dos profissionais das empresas se encaixam neste grupo e são os chamados altos potenciais.
 
Isso porque, explica Santos, são pessoas que reúnem atributos e habilidades que, no futuro, as levarão até o topo da hierarquia corporativa. 
 
Mas como saber se alguém tem todo este potencial? É isso que uma pesquisa realizada pelo Ateliê RH tentou descobrir, a partir das respostas de 200 pessoas, entre executivos e profissionais de média gerência. Confira 6 pistas de que você é um alto potencial:
 
1 Interesse em se desenvolver
Você está sempre em busca de desenvolvimento profissional? Mantém o radar ligado para novos cursos ou recursos para aprimorar o seu trabalho? Se a resposta for sim, esta é a primeira pista de que você pode ser, sim, um alto potencial. 
Para 44% dos entrevistados, esta é uma das características mais marcantes deste grupo de pessoas. “São pessoas que estão continuamente pensando em como se desenvolver”, diz Santos. 
 
2 Autoconhecimento estratégico
Para saber que habilidades e competências necessitam de um investimento maior, é essencial contar também com o autoconhecimento, segundo Santos.
Conhecer seus pontos fortes e fracos é um dos primeiros passos para elaborar um diagnóstico realista do momento profissional, antes de decidir que rumo dar ao desenvolvimento das suas habilidades. 
 
3 Foco na ascensão profissional
Não basta ser competente, é preciso querer, e muito, chegar às mais altas posições de uma organização. “As pessoas podem achar que todo mundo quer isso, mas não é bem assim”, diz Santos. A ambição foi citada por 37% dos entrevistados como atributo marcante em quem tem alto potencial.
É claro que a escalada de carreira tem seu bônus, mas nem sempre o profissional está disposto também a enfrentar o ônus. Trabalhar por mais horas todos os dias, sacrificar fins de semana, assumir mais responsabilidades. “É a pessoa que sabendo que vai ter nível de cobrança maior está disposta a pagar o preço”, lembra Santos. 
 
4 Planejamento estratégico
“É enxergar além do curto prazo, além da sua área e entender as inter-relações entre o seu departamento e o negócio da empresa”, explica Santos. E, é claro, nem todo funcionário está disposto a levantar a sua cabeça e olhar além da sua baia. 
Por isso, 30% dos entrevistados disseram que a capacidade de planejamento estratégico está entre as características que saltam aos olhos na hora de perceber quem tem grande potencial na carreira.
E quem tem esta habilidade é capaz de passar por todas as etapas que o processo demanda: visão do todo, planejamento a partir do cenário que se apresenta, aspirações estratégicas e planos operacionais. 
 
5 Habilidade para liderar
Ainda que não sejam chefes, os profissionais de alto potencial já dão sinais de que poderão se tornar ótimos líderes dentro da organização. “São pessoas que lideram pela sua influência, pelo seu conhecimento, pelo exemplo que dão”, diz Santos.
As pessoas de alto potencial que já estão em cargo de chefia confirmam seu alto potencial em momentos chave: como contratam, como promovem e reconhecem e como demitem. Segundo Santos, os critérios usados pelos chefes nestes momentos, é que vão definir o potencial dele para subir na organização.
 
6 Facilidade de relacionamento
Relacionar-se bem com subordinados, colegas e chefes é também uma característica dos profissionais de alto potencial, de acordo com 20% dos entrevistados. “Uma das habilidades mais críticas, para os chefes, por exemplo, é saber ouvir”, diz Santos. 
 
 
"A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um ato de vontade."(desconhecido).              

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

FÁBULA: O rato

 
Um Rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A Galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
Então o rato foi até o Porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à Vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. (a Galinha)
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da Estória: “Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

A importância dos sinais - Pearl Harbor

               
Na manhã de 7 de dezembro de 1941, o comandante do destróier USS Ward ouviu o som abafado de explosões procedentes de Pearl Harbor, no continente.
 
Mais cedo, esse comandante havia lançado cargas de profundidade contra um submarino inimigo que avançava em direção ao porto, pouco antes dele conseguir emergir, e pensva tê-lo afundado.
 
Mas quando o comandante ouviu as explosões abafadas, no seu roteiro de retorno ao porto, voltou-se para o seu subcomandante e falou: "Acho que eles estão abrindo com dinamite a nova estrada de Pearl Harbor a Honolulu".
 
Apesar do incomum encontro que tivera com um submarino estrangeiro naquela manhã, ele tratou de explicar os sons das explosões a partir de sua menteconcentrada em tempos de paz, deixando assim de reconhecer os primeiros sinais de hostilidades entre os estados unidos e o Japão.
 
Sua mentalidade estava de tal forma condicionada pelos tempos de paz que ele conseguiu desviar os sons das explosões em direção a um contexto de abertura de estrada, sem reconhecer que na verdade procediam de bombardeios desfechados pelos aviões japoneses.

DELEGAR É PRECISO- O EXEMPLO DO ALMIRANTE NELSON

                

Estrategistas, corajosos, carismáticos, os grandes guerreiros deixaram sua marca na História, conduzindo exércitos, defendendo (ou combatendo) governantes, alterando o mapa político.

O maior guerreiro do mar de todos os tempos, o britânico almirante Nelson é conhecido pela derrota monumental que impingiu a Napoleão Bonaparte.

As táticas e estratégias utilizadas por esse marinheiro genial, capaz de decisões rápidas e eficientes no comando de uma esquadra se pautavam muito na delegação.

 Ele serve de inspiração para a verdadeira liderança.

 Ele muitas vezes agia contra as instruções recebidas dos seus superiores e mesmo assim obtinha sucesso. Num tempo em que os conceitos de liderança ainda eram desconhecidos, Nelson promovia a idéia de “Band of Brothers”. Ele discutia questões táticas com seus subordinados, ao invés de simplesmente dar ordens.

Embora a disciplina tradicional fosse empregada nos seus navios, Nelson ganhou o entusiasmo de suas tripulações, a maioria forçada a servir no mar, por causa de suas vitórias e das boas condições providas aos seus marinheiros.

Todos, do almirante ao marinheiro, conheciam seu plano, serviam à causa e cumpriam seu dever.

Promoveu a habilidade de seus oficiais em tomar decisões sincronizadas no calor da batalha, sem se comunicar diretamente. Isso foi possível porque Nelson treinou-os pessoalmente, até o ponto em que cada um sabia como o almirante agiria em seu lugar

A fórmula : ao deixar claro seus princípios estratégicos e de tomada de decisão, Nelson criou uma força mais ágil e adaptável , mesmo sendo numericamente inferior aos inimigos.

Um exemplo e tanto para os líderes de hoje.

O que os recrutadores querem saber ao buscar referências?

Por: Talita Abrantes
 
De acordo com pesquisa, quase 60% das pessoas afirmam ser transparentes na hora de passar referências; veja o que os recrutadores perguntam para “pescar” dados
Buscar referências do trabalho de candidatos a uma oportunidade profissional até pouco tempo era uma prática restrita a alguns cargos específicos no Brasil. Mas com a expansão do mercado de recrutamento no país e a, consequente, necessidade de minimizar ao máximo os erros na contratação, os headhunters estão se valendo mais da prática.
 
Enquanto em outros países, o hábito mais corrente é o antigo chefe enviar uma carta de recomendação, por aqui, os recrutadores entram em contato por telefone com chefes, subordinados e clientes internos de empregos anteriores – geralmente, indicados pelo candidato. Todas as informações prestadas, garantem os especialistas, são mantidas em sigilo.
 
“Na checagem de referências, é possível captar aspectos subjetivos que não conseguimos perceber na entrevista”, diz Gabriela Coló, da Havik. Por isso, segundo Adriana Prates, da Dasein Executive Search, geralmente, aos recrutadores com mais experiência é delegada a tarefa de contatar as pessoas que já trabalharam com o candidato em questão.
 
Segundo levantamento da Havik, 59% das pessoas que já foram abordadas para contar sobre a experiência que tiveram com um antigo colega admitem serem transparentes durante toda a conversa de checagem de referências. De acordo com a pesquisa, tais pessoas mencionam não só os pontos positivos, mas até o que o candidato em questão ainda tem para desenvolver profissionalmente.
 
Para 14%, a estratégia é apenas citar os pontos negativos – sem aprofundar. Já 9% dos entrevistados afirmam que só mencionam as qualidades do profissional em questão.
 
Confirmar informações
 
O objetivo mais básico dos recrutadores ao entrar em contato com antigos colegas de trabalho é simples: checar se as informações passadas pelo candidato são verdadeiras, de fato. Neste momento, cargos, promoções, funções, salário e motivo/contexto para a demissão entram na conversa. E, muitas vezes, o recrutador até entra em contato com o setor de RH da empresa para checar detalhes específicos.
 
Quem doura a pílula ou conta uma mentira menos sutil pode ser desmascarado já neste momento, contam os especialistas. “Cerca de 80% dos profissionais falam que pediram demissão. Quando falamos com os antigos empregadores, percebemos que não foi bem assim”, conta Adriana Prates, da Dasein Executive Search.
 
Checar valores e estilo
 
Confirmadas as informações básicas, é hora de saber, na prática, como era o profissional em questão. Primeiro, de acordo com Gabriela Coló, da Havik, o hábito é fazer perguntas abertas.
 
“O que você tem a dizer sobre fulano?” ou “Como era a sua relação com ele?” são algumas das perguntas básicas para iniciar uma conversa do tipo. “As perguntas abertas trazem o que foi mais marcante sobre o profissional”, diz Gabriela.
 
O estilo de gestão, a maneira como a pessoa lidava com a pressão ou com o trabalho em equipe, entre outros fatores, são colocados na mesa.
 
Descobrir problemas de comportamento
 
A partir do parecer da pessoa que está dando referência, o recrutador consegue “pescar” alguns indícios de problemas de comportamento por parte do candidato em questão. Se eles aparecerem, a regra é aprofundar. Mas, segundo Gabriela, a ideia é buscar essas informações de maneira natural, sem forçar.
 
Se tudo correr bem, todos os recrutadores lançam mão de uma pergunta chave: “Você trabalharia com esta pessoa novamente?”. A resposta (ou o simples titubear) podem revelar muito.
 
Veja algumas das perguntas mais comuns na hora de checar referências
 
1 – O que você pode me dizer sobre o profissional X?
2 – Como era a sua relação com ele?
3 – Ele foi demitido sem justa causa, o que aconteceu?
4 – Como a pessoa executava o trabalho?
5 – Qual o principal resultado que o profissional trouxe para a companhia?
6 – Nos momentos em que era preciso agilidade para resolver uma questão, como ele reagia?
7 – Ele provocou algum conflito na empresa?
8 – Como era o relacionamento com os colegas, subordinados e chefes?
9 – Como o profissional lidava com prazos?
10 – Você trabalharia novamente com esta pessoa?

Empatia é importante mecanismo para a felicidade e sucesso no trabalho

Posted on by Felipe Orsolin

A ideia de felicidade ocidental, baseada no individualismo, falhou.

É o que diz Roman Krznaric, fundador da britânica The School of Life. Em entrevista à blogueira Sonia Racy do Estadão o autor do  aclamado Como Encontrar o Trabalho da Sua Vida falou sobre a importância da empatia nas relações humanas. Para o filósofo australiano, a empatia é a verdadeira revolução dos nossos tempos. Colocar-se no lugar do outro é a um importante mecanismo para o crescimento organizacional e pessoal. Reflete a capacidade do profissional de entender os desejos de outra pessoa, consumidor ou nicho de mercado. Parece fazer sentido, afinal o homem mais rico do mundo tem como característica única a compaixão. Neste mês Bill Gates foi reconhecido novamente como a pessoa mais rica em dólares do ano. E sabe o que ele pensava anos através sobre o que Roman diz? Dá só uma olhada:

Espero que vocês não se julguem somente por suas realizações profissionais, mas também pela maneira como reagiram às maiores injustiças do mundo… pela maneira como trataram as pessoas do outro lado do mundo, que não tem nada em comum com você exceto a humanidade.

(Discurso de paraninfo na Harvard University em junho de 2007)
A inquietação diante de prerrogativas da humanidade, como a fome e o combate à AIDS, são bandeiras levantadas pelas ações da fundação Bill e Melinda Gates. Compaixão e empatia são características essenciais para permanecer competitivo.

A inquietação diante de prerrogativas da humanidade, como a fome e o combate à AIDS, são tratadas pelas ações da fundação Bill e Melinda Gates. Compaixão e empatia são características essenciais para permanecer competitivo.
 
Sem dúvidas a empatia é uma grande competência profissional. Como desenvolvê-la? Olhando, com atenção, para o próximo a ponto de saber o que é prioritário, importante e relevante para o outro, seja cliente, amigo, familiar ou colega de escritório. É recomendável adotar uma postura de trabalho envolvente. A compaixão é algo que deve sair dos discursos e fazer, cada vez mais, parte do nosso dia a dia. O mundo exige isso de nós e o mercado é feito para servir à humanidade.
Não sabe por onde começar? Sugiro buscar informações em organizações como o Observatório de Direitos Humanos da UFSC, o qual ajudei a fundar. O Observatório DH UFSC é uma entidade de promoção dos direitos humanos em perspectiva internacional.

Advogados das marcas

 
Um cliente que acredita em uma empresa ou marca e nos seus objetivos e ideais veste a camisa da companhia. Com o uniforme desse time, ele tende a divulgar ações positivas ou mesmo defender a empresa em conversas ou nas redes sociais. No entanto, cativar o cliente a esse ponto é uma tarefa árdua. Na atualidade os consumidores são mais informados e difíceis de serem fidelizados, trocando marcas e serviços sem amarras. O tema foi abordado durante o painel "Como é possível construir uma rede de defensores e advogados das marcas em um mercado onde a propaganda perde a relevância?", no Congresso Nacional das Relações Empresa Cliente (Conarec).

Para que a sociedade saiba quais as causas das empresas, a comunicação assertiva é um instrumento crucial. "A única coisa que faz uma marca ser perene é a divulgação do seu propósito. Os líderes, pressionados por necessidades de resultados, muitas vezes acabam deixando isso de lado", coloca a mediadora do painel e sócia-fundadora da agência de comunicação e propaganda Full Jazz, Christina Pinto.
 
Para Rodrigo Tavares, diretor de experiência do consumidor do Mercado Livre, antes mesmo de comunicar é necessário saber quais as causas dos indivíduos com quem se relaciona ou ainda de que maneira criar o engajamento do cliente nas causas da companhia. Como gestor de uma área que lida com atendimento ao cliente, a maior preocupação de Tavares é ter as pessoas certas na função correta. "É difícil encontrar as pessoas com a atitude que a empresa quer", relata.
 
Na área de atendimento da Hypermarcas, fabricante de  diversos produtos que fazem parte da vida dos brasileiros, a premissa é que os funcionários estejam informados sobre os mais diferentes itens que estão no mercado e saibam falar desde as diversas cores disponíveis dos esmaltes até características de preservativos. Com o bom atendimento e produtos que encantam, a bandeira Risqué conquistou mais de 5 milhões de fãs no Facebook.
 
É preciso também saber lidar com situações mais complexas. "Um comentário negativo é como um rastro de pólvora. Explode, espalha, é crise aparente, mas passa. Muitas vezes, essas manifestações não passam de boato ou fofoca", acredita Patrícia Peters, diretora de qualidade, meio ambiente e assuntos relatórios da Hypermarcas.
 
Foi em 2009 que o Bradesco começou a atuar nas redes sociais e a conversar com os clientes por meio desses canais com a criação de um perfil no Twitter. Desde essa época a crença sobre como atuar na comunicação com o cliente é a mesma:  ser transparente. "Com os meios de comunicação online e em tempo real, não dá para criar uma comunicação de massa sem transparecer a verdade. Os seres humanos estão se tornando híbridos. Celulares e tablets são uma extensão do corpo", ressalta Jeferson Honorato, superintendente executivo do Bradesco.
 
O executivo do banco acredita que um consumidor passa a ser advogado da marca quando é bem atendido. Já Elisa Prado, diretora de comunicação da Tetra Pak  para o Brasil e América Latina, aposta que os embaixadores das empresas são os próprios colaboradores. "Eles devem ser os defensores da marca e ter exemplos de todos os níveis hierárquicos das empresa para vestir essa camisa", diz.
 
Estratégia do cliente:
 
Há três meses Abel Reis, presidente da agência Click Isobar, recebeu um e-mail de um site que arrecada dinheiro para causas ou projetos. A mensagem o convidava a ajudar financeiramente  uma empresa inglesa de mobilidade que almejava desenvolver um novo telefone celular baseado em software livre. Os criadores apostavam que seria um aparelho melhor do que os modelos das gigantes Apple e Samsung. Na primeira semana os idealizadores conseguiram reunir cerca de R$ 18 milhões. No entanto, a meta de quatro semanas era arrecadar  R$ 32 milhões e não foi atingida. Os  empreendedores, assim, devolveram o dinheiro aos participantes da empreitada.
 
Reis contou o caso para ilustrar que nessa situação ele não seria somente um cliente, mas também sócio e investidor da companhia, engajado de diversas maneiras. " Ver as redes sociais e os pontos de contato somente como lugares de queixas ou elogios é algo míope", aponta o executivo.
Outro exemplo dado pelo executivo sobre como o ambiente colaborativo da web pode ser utilizado de maneira eficaz e engajar pessoas é o veículo Fiat Mio, idealizado a partir das opiniões de milhares de consumidores. Após a exposição do carro no salão do automóvel, um dos gestores globais da montadora disse nunca mais conseguir fazer carros da maneira antiga: somente com os executivos fechados no escritório e sem a ajuda dos consumidores.
 
Diante desse cenário, saber conviver com a multidão de clientes que se comunicam nas redes sociais é essencial para as empresas, de acordo com Joana Henklein, gerente sênior da consultoria Accenture. "A velocidade das coisas ganhou maior relevância, o que faz com que as companhias se preparem para isso. O ser humano precisa de respostas rápidas, sinceras e não automatizadas", avalia.
 
Resta aos gestores das companhias estarem preparados para conquistar o cliente a ponto de ele jogar na defesa do seu time e não no do adversário.
 

Real desbanca dólar, brilha entre emergentes e busca equilíbrio

 
Em 27 dias de intervenções cambiais que já superam US$ 50 bilhões e sem tocar em um único centavo das reservas internacionais brasileiras o dólar desvalorizou  9,7%. Só ontem, em reação imediata à decisão do Federal Reserve, o BC americano de manter a política monetária expansionista porque a economia de Obama não reage como o esperado, a moeda americana perdeu quase 3% ante o real. Caiu a R$ 2,196, menor cotação em três meses. No ano, o dólar  chegou a esticar até a máxima de R$ 2,451 em 21 de agosto e a exibir ganho de 20%. Essa alta agora encolheu a 7,9%. As reservas brasileiras alcançaram o patamar de US$ 370 bilhões em abril de 2012 e por aí permaneceram até 22 de agosto deste ano, dia em que perderam essa marca por correções, no mercado internacional, de preços de títulos e volatilidade do dólar que estão em sua composição. Neste mesmo dia, o Banco Central (BC) anunciou o programa diário de intervenções no mercado de câmbio com instrumentos derivativos.
É legítimo e certamente relevante que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manifeste preocupação com o repasse da (já observada) desvalorização do real nos preços. Na inflação. Mas dado o tombo do dólar no último mês, pelo menos parte do mercado não arrisca palpite sobre o impacto que a desvalorização ainda terá. Ontem, em meio à frustração do mercado global com o Fed, especialistas em Brasil não cravavam um consenso sobre a direção da taxa de câmbio. Alguns apontavam para a recuperação do dólar. Outros, para a persistência da taxa de câmbio no patamar de R$ 2,20, ante projeções para dezembro, consolidadas até dois dias atrás, entre R$ 2,40 e R$ 2,45.
O real frente ao dólar deu um show ontem. Foi a moeda mais valorizada entre todas de mercados emergentes. Mas seu fôlego, em alguns momentos superior a 3%, não agradou a todos. Era considerado ‘over’ por experientes especialistas que alertavam para o descolamento do real x dólar na comparação com outras moedas – e não necessariamente emergentes x dólar. Um dos especialista apontava para a corrente de transmissão de ajustes que, em algum momento, pode virar. Ontem, a queda acelerada do dólar na BM&FBovespa induzia à desvalorização também acelerada da moeda cotada no mercado à vista e ambas arrastavam os contratos de Depósitos Interfinanceiros(DI), utilizados para projeções das próximas decisões do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) que ainda realiza mais duas reuniões em 2013.
Esse especialista, responsável por operações de câmbio e mercado de capitais de uma das maiores corretoras do país, atribuía a intensa queda dos juros e do dólar apenas em parte à expectativa de que a inflação vai desafogar. A maior parte do movimento era creditada à zeragem de posições no pregão da BM&FBovespa com instituições e grandes investidores acionando ordens para limitação de perdas (stop loss) – quem estava comprado saiu rapidamente vendendo contratos de juros e contratos referenciados em dólares americanos. Se parte substancial dos ajustes foi técnico, as novíssimas projeções para juros e taxa de câmbio são irreais. E, em curto espaço de tempo, virá uma correção de preços e taxas. Não necessariamente hoje ou amanhã, porque um processo semelhante estará em curso nas maiores praças de negociação de moedas e juros do mundo – Londres e Nova York.
É certo, porém, que o Fed com a revisão de todas as projeções de indicadores econômicos  (para pior) sinalizou não só liquidez farta, mas juro baixo por mais tempo – ou muito mais tempo. E o chairman Ben Bernanke, durante a coletiva à imprensa, tratou de sepultar qualquer dúvida sobre o significado baixista para o juro, que a fragilidade dos dados de atividade sinalizam, ao afirmar ser “a taxa de juro uma ferramenta mais eficiente que a compra de ativos”. A distribuição das projeções do Fed para o momento em que será retomado o ciclo de alta do juro é mais que reveladora.  Das 17 projeções, 12 apontam que a guinada será em 2015; três esperam para 2014; e duas para 2016. A taxa básica, mantida desde 2008 entre zero e 0,25%, chegaria a 1% ao ano em 2015 e a 2% em 2016.
Em tempo: nesta quarta-feira, o presidente do BC travou com parlamentares da Comissão Mista do Orçamento um debate de cerca de seis horas – um dos mais longos e interessantes por ele protagonizados em qualquer instância do Congresso Nacional desde sua posse há quase três anos.
 


sábado, 14 de setembro de 2013

Ex-país de jovens

Para gerações que cresceram escutando o slogan "o Brasil é um país de jovens", aceitar que estamos envelhecendo é certamente um choque. A questão é que essa realidade bate à porta e obviamente afetará o mercado de trabalho e suas relações.
 
Segundo pesquisa da PWC, em 2040 cerca de 57% da população brasileira em idade ativa será composta por pessoas com mais de 45 anos.
Isso implica, para as empresas, rever políticas de recursos humanos, conceitos e critérios nas áreas de recrutamento, seleção, desenvolvimento, retenção, flexibilização de horários de trabalho, remuneração e benefícios.
 
Para os indivíduos, as crises de meia idade devem acontecer mais tarde, pois quem chega aos 40 anos tem em média mais quarenta pela frente. Tempo suficiente para rever e até mudar a carreira.
Mas, em função das características do mercado atual, jovens de 28 anos já se consideram velhos, pois reina a crença de que velho, para as organizações, são profissionais em torno dos 40 anos.
 
Para muitos jovens, a percepção de crescimento fica muito limitada. Isso causa muita frustração, já que se tem a ideia de que lhes resta pouco tempo para chegar às posições de liderança.
Outro fator que impede o avanço de ações relacionadas ao melhor aproveitamento dos seniores é o preconceito contra o idoso. Mas quem é esse idoso hoje? Certamente não são os profissionais ativos na faixa dos 50 e 60 anos.
 
Segundo a pesquisa, as empresas até reconhecem que esse grupo é melhor em realização de diagnósticos (87%), resolução de problemas (86%) e equilíbrio emocional (96%), além da fidelidade (89%), o que impacta fortemente os índices de rotatividade -um problema sério dos mais jovens.
 
As companhias precisam rever o modo como lidam com seus profissionais mais experientes, inclusive depois da aposentadoria, dando a eles a oportunidade de continuar contribuindo com a organização, mesmo que em horários flexíveis.
 
Eles podem ser extremamente úteis, por exemplo, para transmitir o conhecimento acumulado ao longo da vida profissional, atuando como mentores dos jovens funcionários.

5 Dicas Para Elaborar Um Orçamento Eficiente

 
1 - Envolva as pessoas: um dos pontos mais importantes ao realizar um orçamento empresarial é envolver todas as pessoas que responderão por ele. Este procedimento é conhecido como orçamento participativo, orçamento descentralizado ou orçamento colaborativo. São inúmeros os motivos para que sua empresa faça isso, mas citando apenas dois: primeiro que a diretoria sozinha não tem como saber as reais necessidades de recursos e capacidades de entregar valor de cada área. E segundo, que é muito mais provável conseguir o engajamento de seus gestores em um plano definido por eles do que por um orçamento imposto.

2- Seja conciso: todos sabemos que quanto maior o nível de detalhamento da informação, melhor o embasamento para a tomada de decisão. Porém é necessário tomar cuidado para não exagerar no detalhamento e tornar hércula a tarefa de orçar para seus gestores. Se a sua empresa possui, por exemplo, uma cadeia de vendas muito ramificada ou uma linha de produtos muito diversificada, pode ser difícil para seus vendedores realizar a estimativa de vendas com tamanho detalhamento, principalmente se a sua empresa depender de fatores externos como moda ou clima por exemplo. Busque encontrar o equilíbrio entre detalhamento suficiente para análise e praticidade para realização do orçamento.

3 - Tenha premissas claras e definidas: deixe bem claro para seus gestores quais são as orientações e limitações do orçamento. Isto ajuda o trabalho deles na hora de planejar e evita que sejam necessárias as famosas rodadas de revisão orçamentária, porque o resultado orçado não ficou viável.

4 - Crie cenários e faça simulações: o orçamento, como já vimos antes, é uma ferramenta bastante útil e eficiente, e em nada tem a ver com adivinhação. Ainda assim, não é possível conhecer todas as variáveis externas para ter um orçamento 100% preciso. Portanto, faça cenários baseados nas principais premissas de seu negócio e tenha planos alternativos caso um destes cenários se realize. Se a sua empresa é, por exemplo, uma indústria que exporta ou então utiliza matéria-prima importada, faça simulações e crie cenários com diferentes variações cambiais. Se o caso for de uma empresa de serviços que tenha a maior parcela das despesas baseada em pessoas, faça simulações de folha de pagamento utilizando por exemplo salários fixos ou variáveis. Simule e tenha planos prontos.

5 - Vincule o orçamento ao plano estratégico: a exemplo do planejamento orçamentário, o planejamento estratégico é uma ferramenta poderosíssima e de extrema importância na organização. Mas de nada adianta se essas duas ferramentas não se conversarem. Os objetivos e metas criados no plano estratégico devem perfeitamente estar alinhados com a capacidade econômica da organização que planejada em seu orçamento.

sábado, 7 de setembro de 2013

Entenda o que é averbação de construção

Um imóvel só passa realmente a existir depois que é devidamente registrado. Contudo, muitas pessoas não sabem o que significa e nem dão a devida importância a determinados documentos. Para esclarecer algumas dúvidas, o Jornal de Beltrão conversou com o fiscal de obras da Secretaria Municipal de Urbanismo, Cláudio Loss. O assunto em pauta foi a averbação de construção. Mas, afinal, o que é averbação? Segundo Loss, averbação é constar na matrícula da escritura a edificação construída sobre o terreno.

Para conseguir a averbação é necessário que o morador apresente o alvará de construção, a certidão de Habite-se, o projeto arquitetônico e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

Segundo fonte do site www.serjus.com.br/cartoriofacil a averbação é o ato que anota todas as alterações ou acréscimos referentes ao imóvel ou às pessoas que constam do registro ou da matrícula do imóvel. São atos de averbação, por exemplo, o Habite-se, que é expedido pela prefeitura, as mudanças de nome, as modificações de estado civil decorrentes de casamento ou divórcio e outros atos. A averbação também é utilizada para os cancelamentos, inclusive os de hipoteca.
De acordo com o fiscal de obras da Prefeitura de Beltrão, quando o morador não vai investir em financiamento, nem for sacar o FGTS e não pretende vender a construção no futuro, não é necessário fazer averbação.

Quando acontece o contrário: a obra é financiada e haverá saque do fundo de garantia inclusive para ampliação ou reforma, a averbação é obrigatória.
Saiba mais: o que é matrícula e qual o trabalho do Registro de ImóveisA matrícula é como um retrato do imóvel nos livros do cartório. É o ato que individualiza o imóvel, identificando-o por meio de sua correta localização e descrição. Nela serão feitos os atos de registro e averbação, mostrando o real o estado do imóvel.

O registro é o ato que declara quem é o verdadeiro proprietário do imóvel, ou se a propriedade deste bem está sendo transmitida de uma pessoa para outra. Toda vez que se leva uma escritura de compra e venda ou hipoteca de um imóvel ao Cartório, por exemplo, ela é registrada na matrícula, ou seja, os dados referentes ao negócio que se efetivou são anotados na matrícula do imóvel ao qual diz respeito.

O Cartório de Registro de Imóveis realiza serviços importantes, que garantem o direito à propriedade das pessoas, bem como outros direitos referentes a imóveis. Somente quem registra uma casa ou terreno torna-se realmente seu dono, como determina a lei.

Além de exprimir o direito de propriedade (garantir que o imóvel realmente pertence a uma pessoa), o Cartório de Registro de Imóveis retrata o histórico completo de cada bem registrado. Assim, o Cartório tem condições de informar, através de certidões, quais foram os vários donos de determinado imóvel, quem são os atuais proprietários, se existem restrições do mesmo ou se há algo que impeça a compra ou a venda do imóvel. Por essas razões, consulte o cartório sempre que for fazer qualquer transação envolvendo imóveis. O registro do imóvel deve ser feito no Cartório respectivo da sua localização: bairro, município ou comarca.
 
Fonte site www.serjus. com.br/cartoriofacil