domingo, 1 de outubro de 2017

10 frases que deixam qualquer chefe irritado

Você pode até se divertir com algumas delas, mas o melhor é sempre evitá-las para preservar o seu dia

Um chefe irritado – louco, espumando, soltando fogo – pode ser muito engraçado. Desde que seja o chefe dos outros, claro. Não o seu, que, se estiver nesse estado, provavelmente vai transformar o seu dia num dia de cão. A seguir confira 10 frases com alto poder de irritar qualquer chefe.

Como deixar qualquer chefe irritado

1 – Está tudo sob controle… (só que não)

Quer deixar seu chefe muito furioso? Temos uma dica que nunca falha! Quando seu projeto estiver com problemas, continue dizendo a ele que tudo está sob controle. Claro, você pode achar que vai contornar a situação ou que milagres existem até chegar a hora em que nada mais poderá ser feito. Aí, você chega até ele e diz: “Sabe aquele projeto? Então… Não rolou”. Essa atitude é totalmente equivocada, como explica Alexandre Rangel consultor e coach de executivos. “Isso quebra a confiança que deve existe na relação entre chefe e subordinado”, diz ele. Se sua intenção for manter seu emprego (e não acabar com o humor do chefe), a dica é levar o problema já com algumas alternativas para resolvê-lo.

2- Não foi culpa minha!

Essa também é ótima para acabar com o humor do chefe. Dependendo do caso, ele pode até ficar meio saudosista lembrando da relação que tinha com os irmãos (aos 4 ou 5 anos) ou dos próprios filhos, na primeira infância. É, pois é. Tentar jogar a culpa no outro é uma atitude tremendamente infantil que só piora tudo. “A pessoa quer se esquivar dos problemas e acaba demonstrando que tem dificuldade para lidar com eles”, diz Rangel. O fato é que o chefe (o seu, o meu, qualquer um) não quer saber de quem é a culpa. Ele quer que alguém resolva a questão.

3 – Nós temos um problema…

Experimente dizer isso e ir contando em detalhes o que aconteceu. Depois, fique em silêncio e simplesmente espere que ele diga o que fazer. Você certamente vai conseguir um alto grau de irritação. Se for o seu objetivo, excelente! Se não for, por favor, não leve apenas o problema, mas proponha uma solução. “Ouvi uma vez um executivo dizer que se fosse para contar o problema ele contrataria o neto de oito anos, que conta tudo com ingenuidade e, pelo menos, é engraçado”, diz o consultor.

4 – Mas isso não faz parte do meu trabalho

Você acha mesmo que vai sair ileso de uma coisa dessas? Pare de resmungar, demonstre boa vontade e não deixe o chefe na mão. “Tem sempre uma bola pulando na área e alguém tem de cortar”, diz Rangel. Se for a sua vez, simplesmente faça o que tem de ser feito.

5 – Isso é impossível, não dá para fazer

Ótimo jeito de acabar com o ânimo do chefe e ainda demonstrar que você é acomodado e pouco inovador.

6 – Ah, eu devia ter te contado?

Essa pergunta é prima-irmã da afirmação “Está tudo sob controle”, do item 1. Demonstra que você não tem a menor noção de consequências. “Se o profissional não enxerga que um problema na sua área tem impacto sobre as outras ele não tem visão do todo e prejudica a empresa inteira.”

7 – Eu ouvi dizer que…

É fofoca! E, além de fazer o chefe perder tempo (rosnando) com uma coisa que você nem sabe se é verdade, pega mal, principalmente se vocês não tiverem uma longa relação de confiança. “Ele vai pensar que se você fala isso de um colega, deve falar coisa pior dele pelas costas.” O tiro pode sair pela culatra.

8 – Estou na minha hora de almoço

Já pensou? Essa é infalível! Seu chefe vai se morder de ódio e você vai mostrar o quanto não tem comprometimento e é capaz de ver o circo pegar fogo sem se abalar.

9 – Não é problema meu!

É uma variação do item 8 que pode ser usada em qualquer hora do dia. Se chegou até você, é problema seu também, ok?

10 – Mas que vantagem eu levo nisso?

Essa dispensa comentários. “Só demonstra que você é mesquinho e alienado”, finaliza Alexandre Rangel.

Fonte: https://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/10-frases-que-deixam-qualquer-chefe-irritado/

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Geração X quer ser valorizada no mercado de trabalho

Por Juliana Porto

Nascidos entre meados dos anos 1960 e final da década de 1970, os nativos da chamada geração X tendem a ocupar os principais postos nas empresas privadas e em cargos públicos. Apesar disso, é conhecida como "irmã do meio" das gerações porque muitas vezes fica esquecida na disputa entre os "baby boomers" (1946-1964) e os millenials (a partir dos anos 1980).

"A geração X é o grupo mais incompreendido na força de trabalho hoje. Eles foram ignorados por causa dos boomers brilhantes antes deles e dos millenials magníficos que os seguiram", diz a especialista em gerações Mary Donohue. Segundo ela, os empregadores precisam prestar mais atenção nesta geração, que hoje representa o capital intelectual das empresas.

A especialista nota que os nativos da geração X trabalharam mais através de recessões do que seus pais ou avós. Em sua maioria, eles são líderes executivos que estão no limite de ascenderem para cargos do chamado C-level - presidente ou diretores das empresas -, mas não estão prosperando no local de trabalho.

"Quanto mais próximos esses trabalhadores chegarem aos 55 anos, mais seus conhecimentos se tornam inestimáveis ​​para sua organização e para seus clientes", afirma Mary.

Para a especialista, se o mal-estar que hoje vivem os X não for reparado, ele pode inclusive afetar o entusiasmo dos millenials. Se as organizações começarem a prestar atenção no relacionamento com a geração X, a taxa de churn (evasão de clientes) cairá 50% e a produtividade vai aumentar 11 por cento, de acordo com levantamento feito por Mary.

Entenda a geração X

O nome surgiu a partir do livro de Douglas Coupland, "Geração X: contos para uma cultura acelerada", lançado em 1991. As mulheres ingressaram no mercado de trabalho na época de seus nascimentos, no início de uma era em que crianças ficavam sozinhas em casa após a volta da escola.

Como resultado, a geração X é independente e autossuficiente. Eles promoveram uma mudança na percepção profissional: a visão de um trabalho para a vida toda deixou de existir e apoiam a redução da burocracia corporativa.

Muitos desta geração já demonstram desdém por autoridade e horas de trabalho estruturada. Também valorizam o balanceamento entre vida e trabalho. É a primeira geração que verdadeiramente domina os computadores: uma recente pesquisa da Nielsen concluiu que eles são mais viciados em redes sociais do que os millenials.

* Juliana Porto é jornalista desde 2005 e começou sua carreira escrevendo justamente sobre... carreiras! De lá para cá, já cobriu finanças pessoais, consumo e tecnologia em redações no Rio e São Paulo, mas sempre acaba voltando ao tema com que começou sua vida profissional.

Fonte: https://www.roberthalf.com.br/blog/geracao-x-quer-ser-valorizada-no-mercado-de-trabalho?utm_source=voicestorm&utm_medium=social&utm_campaign=rh-all-ongoing

Porque você saiu da última empresa? Se você foi demitido, veja como responder

Até Steve Jobs já foi demitido. Sim, o grande visionário foi uma vez demitido da Apple.

No livro ‘Winners: and How They Succeed‘ (ainda sem versão em português, mas o título traduzido seria ‘Vencedores: como eles conseguem'), Alastair Campbell entrevistou uma série de pessoas bem sucedidas, inclusive Anna Wintour, editora-chefe da revista Vogue norte-americana. Uma de sua falas de destaque é: Todo mundo deveria ser demitido pelo menos uma vez na carreira.

Ser demitido não é incomum

Falar de demissão, quando é determinada pelo contratante, costuma ser um assunto delicado. Mas ser demitido não é incomum e acontece com a maioria das pessoas pelo menos uma vez durante a trajetória profissional.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o órgão que regulamenta e fiscaliza os acordos de trabalho estima que mais de 55 mil pessoas foram demitidas por dia em 2014 no país todo. O total de demissões naquele ano foi de mais de 20 milhões.

Contando que a maioria das pessoas é empregada (e não gerencia seu próprio negócio), faz sentido enxergar que qualquer um pode ser demitido a qualquer momento, com ou sem um motivo claro. Mas se você for (ou foi) demitido, não precisa ficar aflito quando na entrevista de uma nova oportunidade surge a temida pergunta “Por que você saiu da última empresa?”.

Como falar da sua demissão na entrevista de emprego

O ideal é avaliar a situação de um ponto de vista positivo. Afinal, você foi contratado e passou um período trabalhando naquele local. Seja qual for a razão da sua demissão, você certamente adquiriu experiência, seja na função, seja no ambiente com os colegas, seja no relacionamento com o seu superior.

Fale da sua experiência

Muitas vezes as demissões são amigáveis porque está claro que o profissional e a empresa não estão em sintonia. Perfis conflitantes e falta de clareza nas expectativas costumam levar a desligamentos. Falar sem medo da sua demissão mostra que você tem maturidade e sabe lidar com a situação.

E se a demissão não foi nada amigável, mostre sua maturidade falando honestamente sobre por que você saiu da última empresa mas seja breve e foque no positivo, se possível.

Como responder “Porque você saiu da última empresa?”

O segredo é fazer um ‘sanduíche' com a situação que gerou a demissão. Para isso, coloque um aspecto positivo antes e um depois do fator negativo.

Veja 4 exemplos de como falar sobre sua demissão na entrevista de emprego:

Diferenças de perfil ou de ideias

[Positivo] “Quando fui contratado, a descrição da vaga e a expectativa quanto a ela eram diferentes do trabalho do dia a dia. Ficou claro desde o princípio que houve divergências de ideias e falhas de comunicação com os quais tive que lidar.”

[Negativo] “Meu gerente e eu chegamos à conclusão de que meu perfil não estava em sintonia com a vaga e foi um desligamento amigável.”

[Positivo] “Então desde que saí fiz trabalho voluntário, revi meus objetivos profissionais e em quais posições me encaixo melhor e me esforcei em melhorar minhas habilidades de comunicação”.

Desorganização na empresa

[Positivo] “Sou capaz de trabalhar sem supervisão constante e trabalho melhor quando conheço bem as expectativas. Mesmo que a rotina mude, fico feliz em fazer as coisas de um jeito diferente quando há necessidade.”

[Negativo] “Mas o tipo de trabalho que fazia antes não aproveitava minhas habilidades. As tarefas eram pouco claras e mudavam o tempo todo, então o trabalho não rendia.”

[Positivo] “O que aprendi com essa experiência é tentar fazer mais perguntas, entender as expectativas, ter todas as combinações por escrito e me certificar de que tenho todas as informações para realizar bem o trabalho.”

Ambiente de trabalho hostil

[Positivo] “Eu trabalho melhor em equipe e estou acostumado a lugares onde as pessoas se apoiam e se motivam uns aos outros.

[Negativo] “Logo me dei conta de que na empresa anterior tinha bastante conflito interno e alta rotatividade de funcionários”.

[Positivo] “Dei o meu melhor e muitos colegas elogiaram meu comportamento ético, mas no fim das contas era um ambiente difícil de conviver.”

Comissões

[Positivo] “Eu tinha muita vontade de trabalhar com vendas porque acredito que tem a ver comigo, sou uma pessoa muito comunicativa, com facilidade em me conectar com as pessoas.”

[Negativo] “O mercado está muito competitivo e tanto eu quanto a empresa não estimamos corretamente todo o apoio que eu precisaria para ter um bom desempenho. Levei mais tempo do que imaginava para conseguir começar a realizar vendas e não consegui recuperar em vendas o tempo que passei me adaptando à rotina do setor.”

[Positivo] “Eu fiz excelentes treinamentos em vendas e recebi muitos bons conselhos. Aprendi sobre estratégias e sou muito grato por toda a experiência. No entanto, meu chefe achou que eu me sairia melhor em outro sistema de vendas.”

Mantenha-se positivo!

A procura por novas oportunidades geralmente é um momento de tensão. Mas não importa o quanto você queira a vaga, ficar calmo ajuda muito. Inclusive a evitar uma péssima resposta sobre a sua saída da última empresa falando mal do ambiente, dos gerentes ou da organização como um todo.

Com certeza as sugestões acima contemplam, de uma forma ou de outra, situações parecidas com a sua. Lembre-se de manter-se positivo na hora da entrevista, principalmente sobre tudo o que já aprendeu e desenvolveu na carreira e na vida. Essa confiança certamente fará a diferença!

Fonte: https://marcoenes.com.br/porque-voce-saiu-da-ultima-empresa-se-voce-foi-demitido-veja-como-responder/

Dicas de organização no trabalho: seja uma máquina de resolver problemas

O objetivo, aqui, é apresentar algumas dicas para montar um processo constante de organização e não se perder em algo que pode não funcionar para você.  

Em uma rotina corrida, nada é mais difícil do que manter a organização no trabalho e não se perder nos problemas que nunca param de aparecer. Nada pode deixar de ser resolvido, e as suas tarefas padrão não podem deixar de ser feitas.

Para ter certeza de que a sua rotina não te engula, o mais importante é ter o seu processo.

Isso mesmo – essa não vai ser mais uma lista de 10 ferramentas de organização incríveis que você nunca vai conseguir usar. O objetivo, aqui, é apresentar algumas dicas para montar um processo constante de organização e não se perder em algo que pode não funcionar para você.

Entenda sua rotina de trabalho

Seu dia a dia é ditado por reuniões e tarefas? Ou é mais focado em projetos maiores? Você precisa de mais tempo para realizar grandes projetos ou para finalizar pequenas tarefas?

Não existe fórmula perfeita para a organização no trabalho: existe a que funciona para você. Por isso, entender a sua rotina é o primeiro passo para se organizar melhor.

Pense no que te faz mais falta. Se você está sem tempo para fazer o que precisa, delimitar horários para tarefas pode ser uma boa solução. Se está esquecendo coisas demais, listas e lembretes podem ajudar.

Deixe isso bem claro antes de passar para o próximo passo – se necessário, escreva!

Escolha as ferramentas certas para você

Como já disse, nem tudo funciona para todo mundo. Depois de entender o que você precisa melhorar na organização no trabalho, chegou a hora de descobrir como.

Comecemos do básico: várias empresas fornecem aplicativos simples que todos conhecem. Apple, Microsoft e Google têm as mesmas bases de calendário, lembretes, email e notas, apenas com detalhes diferentes. A dica, aqui, é escolher uma para aproveitar ao máximo a integração entre cada aplicativo.

Ao usar as ferramentas do Google, por exemplo, você consegue facilmente anexar arquivos do drive a emails, sem fazer download e upload. Também é possível enviar e responder a compromissos da agenda direto pelo email e até criar salas exclusivas para reuniões no Hangouts pelo chat do Gmail ou pelo evento na agenda.

No Keep é possível gerar lembretes, e até transformar notas em documentos. Se você usa Inbox, os lembretes aparecem tanto na caixa de entrada quanto na agenda – mas entraremos em detalhes sobre isso mais tarde.

Além do básico, também existem as ferramentas extras. Trello, Pipefy, Evernote e Asana são sempre citados, com razão, pois têm ótimas funcionalidades. Mas antes de tentar usar tudo ao mesmo tempo, analise as ferramentas e avalie quais oferecem o que você ainda não consegue fazer com eficiência com os aplicativos básicos.

Tenha um sistema de organização no trabalho

Um sistema de organização não é um passo a passo decorado que você precisa se acostumar – é um processo que você abraça naturalmente e faz a diferença no seu dia a dia no trabalho. Normalmente é uma mistura de métodos e ideias, adaptadas às suas necessidades.

Um método muito citado é o GTD (getting things done). Ele é muito usado aqui na Rock Content principalmente por indicação e treinamento do Vitor Peçanha, um dos fundadores da empresa, que escreveu um ótimo texto sobre isso.

Ele pode ser tratado como a ideia de que você tem uma série de coisas para resolver, e precisa organizar uma forma de fazê-las. Mais uma vez voltamos à sua rotina: se ela for cheia de pequenas tarefas, uma to-do list pode funcionar muito. Se suas atividades exigem mais tempo, pode ser importante separar horários definidos para isso.

A minha rotina no trabalho, por exemplo, mistura reuniões, tarefas grandes e pequenas. Por isso, faço uma combinação de inbox zero com tudo na agenda.

Tudo na agenda

Parte do meu sistema é exatamente o que o nome diz. A agenda fica cheia de eventos e lembretes, sempre com tempo definido e hora certa para começar. Preciso responder um email grande, montar alguma apresentação ou relatório ou até de um tempinho para limpar a caixa de entrada? Marco por lá.

É claro que na maioria das vezes o planejado não é exatamente o que acontece (acabei de adicionar mais uma hora no tempo de escrita desse texto, por exemplo), mas o importante é que esteja registrado na agenda para não atrapalhar uma próxima tarefa.

Se você está criando processos ou precisando entender melhor sua rotina, é uma boa forma de também entender quanto tempo está gastando com coisas específicas.

Dessa forma, no início do dia também é possível se preparar sabendo como ele será. O uso de cores pode ajudar nesse sentido – se eventos em verde são mais complexos e o seu dia está cheio deles, você sabe que será esse dia de trabalho mais pesado.

Na agenda do Google é possível integrar outros calendários, como de feriados, de eventos no seu Facebook ou da sua agenda pessoal, para evitar marcar várias coisas ao mesmo tempo.

Inbox zero

Aqui o nome também é bem óbvio, pois o objetivo é deixar a caixa de entrada zerada, sempre.
Para isso, sempre que ler um e-mail é importante ter uma conclusão sobre ele. Esse fluxo pode ajudar:

Assim, se tiver algum email ou tarefa na sua caixa de entrada no final do dia, você já tem data e horário para resolvê-lo. Esquecer uma tarefa de trabalho? Nunca mais!

Essa prática funciona tanto para quem usa Gmail para quem usa Inbox. A única diferença, nesse caso, é como você prefere organizar os seus emails. Se a busca é a sua melhor amiga, o Inbox é sem dúvida a melhor opção. Se você gosta de organizar os emails em tags, porém, o uso do Inbox pode complicar mais do que ajudar. No Gmail, você consegue encontrar tags, marcar e mover mensagens entre elas com muito mais agilidade.

Os filtros também são grande salvadores. Para configurá-los, é só ir em Configurações > Filtros e endereços bloqueados. Assim, é possível marcar com uma tag e/ou arquivar automaticamente emails de registro, que não precisam passar pela sua caixa de entrada, ou ignorar mensagens que não te citem.

No meu Gmail, mensagens com assunto “Report” que não me citam recebem uma tag específica e ignoram a caixa de entrada, ou seja, não geram uma ação minha. Ele ainda fica marcado como não lido, e assim posso abrir e ler apenas quando tiver tempo para isso. Isso evita ter uma caixa de entrada cheia, criando a falsa ilusão de muita coisa para fazer.

Bônus: resposta automática

Vários plugins para os mais usados clientes de email oferecem a opção de definição de respostas automáticas, que podem ser selecionadas com um clique. Não subestime-a!

Muitas equipes têm arquivos salvos com modelos de email específicos, ou até perdem tempo recriando-os todas as vezes. Pense no tempo que você pode salvar se puder selecionar a resposta diretamente na criação de um novo email, apenas alterando dados específicos?

No Gmail, essa opção pode ser ativada no Labs, em Configurações, e selecionada na setinha de Mais Opções na criação de cada e-mail.

Fonte:https://saiadolugar.com.br/organizacao-no-trabalho/

Modelo para escrever recomendações no Linkedin

Uma das formas de ser indicado para vagas de emprego é fazer algo por alguém que pode fazer essa indicação para ativar a reciprocidade. Fazer recomendações no Linkedin não só geram mais recomendações como também podem render um novo emprego…

Qualquer profissional com pelo menos alguns anos de experiência já trabalhou com colegas e chefes que teríamos o prazer de recomendar no LinkedIn (ou em qualquer lugar, realmente) em um piscar de olhos, se solicitado.

O problema é que sentar e escrever essa recomendação sempre leva mais tempo do que você imagina. O que você deve dizer que fará seu contato se sentir prestigiado, mas ainda assim ser autêntico? Você deve descrever toda habilidade incrível que essa pessoa tem, ou ser curto e direto ponto?

Não se preocupe. Transformei essa tarefa assustadora em um processo de cinco passos (e cinco minutos). Da próxima vez que você for convidado a recomendar alguém, siga este modelo:

Passo 1. Comece com uma linha matadora

Como em qualquer boa escrita, você deve começar com uma linha que prende a atenção do seu público e faz com que eles queiram ler mais. (Afinal, para que serve uma ótima recomendação se ninguém lê até o final?)

Idealmente, esta linha dirá sem rodeiros que a pessoa que você está recomendando é alguém impressionante. Mas cuidado para evitar frases como “um dos melhores” ou “um dos meus colegas favoritos”, pois nem todo mundo vai ser o ‘mais querido', no entanto você pode usar várias palavras e frases que soam tão forte quanto.

“É raro encontrar talentos como o Miguel.”

“Poucas pessoas têm a oportunidade de se reportar a um gerente que também é um ótimo mentor, e eu tive essa oportunidade quando trabalhei para a Raquel. “

“‘Ridiculamente eficiente' é a frase que me vem à mente quando penso no Thomas.”

Passo 2: Descreva o seu relacionamento

Em seguida, você quer dar ao leitor algum contexto sobre como você conhece a pessoa, incluindo sua relação de trabalho, no quê e quanto tempo vocês trabalharam juntos. Você não tem que dar todos os detalhes (o LinkedIn mostrará a empresa e ambos os seus cargos de trabalho em sua recomendação), mas é importante que os leitores saibam por que você está qualificado para dar a recomendação. (E obviamente verifique se foi uma relação de trabalho positiva!)

“Tive o prazer de trabalhar com Jonas por dois anos nas Indústrias Smith, colaborando na equipe de vários projetos.”

“Eu contratei Carla como designer em 2011 depois de conhecer seu portfólio, e desde então ela me entregou seis projetos impecáveis.”

“Matheus habilmente cumpriu o papel de coordenador de mídia social para a equipe de marketing da minha empresa há pouco mais de um ano.”

Passo 3: Descreva uma habilidade de destaque

Se você está recomendando alguém, há uma boa chance de você achar que ele ou ela é inteligente, talentoso, organizado, maravilhoso para trabalhar, e a lista continua. Portanto, não gaste palavras do campo limitado para falar o óbvio.

Em vez disso, pense em uma ou duas coisas que essa pessoa faz melhor do que qualquer outra – ou que realmente a destacam dos outros – e focalize sua recomendação nisso. Você também pode perguntar à pessoa se há algo que ele ou ela gostaria que você falasse: Por exemplo, se ela era sua assistente executiva, mas agora está buscando seu primeiro cargo de gestão, ela provavelmente vai querer que você destaque sua experiência de gestão de voluntários sobre suas habilidades organizacionais.

“Fiquei particularmente impressionado com a habilidade de Kelly para lidar com os clientes mais difíceis – sem esforço. Essa habilidade, muitas vezes leva anos para se desenvolver entre os profissionais de atendimento ao cliente, mas parecia que ela tinha isso naturalmente”.

“Eu sempre fiquei admirado com a habilidade de Fred de comandar uma reunião e convencer as pessoas de suas idéias – até mesmo pessoas que estavam inicialmente com idéias completamente diferentes”.

“A capacidade de Ricardo de fazer malabarismos com vários projetos era diferente de qualquer outra que eu já vi antes e fez uma diferença dramática no nível de produtividade de nossa equipe”.

Passo 4: Adicione um toque de personalidade

Vamos ser sincero: Todo mundo quer contratar alguém que não só faz o trabalho feito, mas que também é ótimo para trabalhar. Assim, se você puder compartilhar um pouco sobre como é trabalhar com esta pessoa ou algum detalhe sobre sua personalidade, faça isso! Só deixe de fora aqueles detalhes que não são relevantes para um novo empregador como “Solange planejou os melhores happy-hour da empresa!”

“Ahh, e ela garantiu que nossas reuniões de segunda-feira de manhã sempre foram motivadoras. Imagine o que é começar bem a semana!”

“Não importa o quão tensa a reunião, Ana sempre conseguia com que todos saíssem com um sorriso.”

Passo 5: Finalize com sua recomendação

Finalmente, é sempre bom para selar a sua recomendação com uma linha final que deixa claro que você recomenda seu colega com entusiasmo. Você não precisa fazer muito aqui – pense curto, sutil e concreto.

“Allison seria um trunfo para qualquer equipe. “

“Como um membro da equipe ou um líder, Sérgio ganha a minha recomendação mais forte.”

“Qualquer funcionário teria a sorte de ter Michele como gerente.”

Sua vez!

Aqui está um exemplo rápido de como juntar tudo isso (e servir como um modelo a ser usado se você precisar de uma saída rápida!).

[Frase descritiva] é a frase que vem à mente quando penso em [nome]. Tive o prazer de conhecer [nome] por [tempo], durante o qual [descrição de sua relação de trabalho]. Acima de tudo, fiquei impressionado com a capacidade [de nome] de [descrição do que faz a pessoa realmente se destacar]. E, claro, seu [traço de personalidade]. [Nome] seria um verdadeiro trunfo para qualquer posição que exigisse [1-2 habilidades necessárias para a posição] e vem com a minha recomendação sincera.
Então é isso – 5 passos, 5 linhas e 5 minutos para a uma recomendação que faz seu contato brilhar!

Fonte:https://marcoenes.com.br/modelo-para-escrever-recomendacoes-no-linkedin/

Você não tem nada a perder numa entrevista de emprego

Levante a mão se a ideia de passar por uma entrevista de emprego já te deixa nervoso. Agora pode baixar a mão, porque é completamente natural se sentir intimidado quando precisa passar por um processo seletivo. Praticamente todo mundo se sente assim.

Olhando pelo lado bom da situação, cada entrevista é uma oportunidade de vencer seu medo e se posicionar estrategicamente como a pessoa certa para uma vaga. Pense na entrevista como um jogo, onde a pessoa mais preparada vence.

Na maioria das vezes não é a pessoa mais qualificada que acaba sendo contratada, e sim quem agrada mais os recrutadores e quem demonstra ter o perfil que se encaixa na cultura da empresa. Então como ser essa pessoa e ainda estar tranquilo e calmo durante a entrevista?

Quem você contrataria?

Imagine que você precisa escolher entre alguém muito qualificado porém arrogante e desleixado ou uma pessoa inteligente e comunicativa. Fora situações muito específicas (como ao escolher um cirurgião), se a segunda pessoa tem potencial para ser treinada ela é a melhor escolha.

Avaliando essas opções é fácil perceber que se um processo seletivo é um jogo, então existem estratégias para vencê-lo. E se você souber se posicionar você será o campeão, independente da sua idade, nível de formação ou outras barreiras que você mesmo criou.

Melhor que a média

Ainda pensando na seleção como um jogo, é preciso ter em mente que você não sabe nada sobre outros competidores. Tendo isso em mente, você precisa se esforçar para ser melhor que a média. Ou, ainda, melhor do que foi na última entrevista.

Em um lugar cheio de oportunidades, é a excelência que tem vantagem, por isso dê o seu melhor! Se você conseguir se destacar dos outros concorrentes, você pode conseguir tudo aquilo que deseja, inclusive vender a si mesmo em uma entrevista de emprego com muita autoconfiança.

A atitude essencial para o sucesso

Além de se preparar para uma entrevista, você precisa de mais uma coisa: atitude positiva! É fácil se sentir desencorajado, negativo ou mesmo autodepreciativo em um momento de transição. E pior: muitas vezes as pessoas não percebem que estão sendo negativas com elas mesmas.

A atitude positiva é indispensável não só para conseguir uma oportunidade como para ter sucesso em qualquer aspecto da vida. Ver o copo meio cheio é um caminho para desenvolver sua capacidade de reagir bem em situações adversas.

Você realmente não tem nada a perder

Ser positivo é muito bom, mas infelizmente essa atitude nem sempre acaba com o medo. Mas já parou pra pensar que você não é quem precisa sentir medo? É claro que existe algo a perder em uma entrevista, aquela oportunidade por exemplo. Mas você estaria apenas perdendo algo que nunca foi seu.

É aquela história de que “o não você já tem”. Se você encarar cada entrevista como um treino, então você está praticando para o momento em que vai ser o escolhido em um processo seletivo.

Foque na atitude positiva para mostrar a sua melhor versão para os recrutadores e mantenha a mente aberta aos questionamentos propostos. O resultado de ser positivo em uma situação não ideal é que o seu sentimento em relação à rejeição para o cargo vai ser outro.

Enquanto uma pessoa pode ficar intimidada por uma pergunta e se fechar totalmente, podendo perder o foco do pensamento e ficar tão nervoso que chega a suar, outros podem levar tudo numa boa e responder de forma agradável. Quem sabe até rir de uma situação embaraçosa e mostrar seu lado mais flexível e amigável ao entrevistador.

A verdade é essa, você não tem nada a perder. Você sempre ganha experiência quando participa de um processo seletivo. A cada chance você se prepara melhor para a próxima. O pior inimigo que você pode ter é o sua atitude negativa, então mantenha-se longe dela.

Fonte:
https://marcoenes.com.br/voce-nao-tem-nada-perder-numa-entrevista-de-emprego/
 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O Que é Empatia?

A Empatia pode transformar você e o mundo.

A Falta da empatia (colocar-se no lugar do outro) está na raiz dos maiores males e desentendimentos humanos.

E no mundo corporativo é competência básica e obrigatória aos lideres e a quem quer ter um bom relacionamento interpessoal em todos os níveis.

É entender o ponto de vista do outro não obrigando o outro seguir a sua verdade.

É não julgar o outro, até porque você não sabe o que ele já passou.

É sentir junto com a outra pessoa é criar conexão é ter influência.

Não confundir com Simpatia, que é meramente uma forma de se relacionar com o outro de forma superficial. Empatia é algo muito mais profundo e revelador.

Seja também uma lagosta, sai da Concha !!


Como virar Pessoa Jurídica


Se você decidiu dar adeus à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e vai trabalhar por conta própria como pessoa jurídica — o popular “PJ” —, é importante conhecer o passo a passo de como fazer a transição. A maioria das tarefas depende pouco de você. Em geral, é o contador quem irá registrar sua empresa e fazer a inscrição municipal, necessárias para você começar a trabalhar nesta nova fase.

Algumas etapas podem ser realizadas pelo empreendedor, mas como também dependem do auxílio do contador, pode ser mais prático contratá-lo para todo o processo. Ainda assim, conhecer as etapas vai impedir que você tome decisões sem estar bem informado.

primeiro passo é, obrigatoriamente, contratar o serviço de contabilidade. “No Brasil, para ter uma empresa, você é obrigado a ter um contador. Isso vale também para o MEI [microempreendedor]. Essa é uma informação que muitos desconhecem”, diz Anderson Feitosa, mestre em contabilidade e CEO da Conube, um escritório de contabilidade online.

Não existe valor específico para o serviço. O preço vai depender do tipo de trabalho que você desempenha e do tamanho da empresa que quer manter. Isso porque tais fatores influenciam a dificuldade (ou não) da contabilidade. “O valor é determinado pelo contador com a base na complexidade das atividades. Vai de cada profissional”, diz Feitosa. O pagamento será mensal e, em geral, pode começar em valores tão baixos quanto R$ 150 por mês para o pequeno empreendedor.

A partir da conversa com o contador, virão os próximos passos:

Abra uma empresa

Seja para criar um negócio próprio ou prestar serviços como freelancer, o profissional deve abrir uma empresa. Normalmente, o processo demora entre 15 e 30 dias, mas o prazo pode ser maior dependendo da complexidade do negócio. Existem diversos tipos de empresa. O contador irá recomendar a que tem mais a ver com seu perfil, de acordo com algumas características.

Primeiro, será necessário definir quais serão as atividades da empresa, o que pode ser encontrado na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Para cada atividade, há um código. “Para constituir uma pessoa jurídica, você tem que ver qual o tipo de prestação de serviços vai efetuar.

A sua empresa pode ter três, quatro ou até mais. Vai depender daquilo em que você pretende atuar”, diz o advogado e economista Paulo Akiyama, do escritório Akiyama Advogados Associados. Em segundo lugar, o contador também levará em conta se você terá sócios na hora de escolher o tipo de empresa adequado.

Optar pela classificação de empresa correta vai impedir que o empresário pague impostos a mais do que o necessário e que possa vir a ter  tenha problemas com a Receita Federal. Estes são os tipos de empresa possíveis:

Microempreendedor Individual (MEI): É o formato para microempresas, compostas por um empreendedor individual. Ele pode, no entanto, contratar até um empregado. O faturamento limite para esse tipo de companhia é de R$ 60 mil por ano, o equivalente a R$ 5 mil por mês. O MEI paga um valor fixo mensal para a Previdência Social e arca também com o ICMS e o ISS. Estes últimos variam de acordo com tipo de atividade.

Empresário Individual: O limite de faturamento anual é de R$ 3,6 milhões por ano. Esse tipo de empresa desempenha sua atividade comercial em nome próprio e não pode ter sócios. Não há separação jurídica entre os bens pessoais e do negócio. O empresário responde por qualquer dívida decorrente da atividade empresarial, se esse for o caso.

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): É um formato relativamente novo. A empresa deve ser constituída por um titular pessoa física com capital social de, no mínimo, 100 salários mínimos. A diferença para o tipo anterior está na responsabilidade do titular, que é limitada ao valor do capital da empresa.

Sociedade Limitada: São aquelas empresas que terminam com “Ltda”. A companhia é sempre formada por duas ou mais pessoas (as sócias). Trata-se do formato de empresa mais comum.

Sociedade Anônima: São as “S/A”, que têm seu capital dividido entre os sócios por meio de ações. Em geral, as corporações têm essas ações negociadas no mercado de capitais. É mais o caso de grandes empresas.

Saiba qual é seu regime de tributação

O contador irá ajudá-lo a escolher o sistema tributário mais adequado. Em outra palavras: como você pagará seus impostos. Serão levadas em consideração as atividades do negócio e o tamanho dele. Não existe um modelo ideal para todas as empresas. “O que vai determinar [qual é a categoria] é atividade e o faturamento”, diz Paulo Akiyama. No país, há três regimes de tributação mais usuais nas empresas de pequeno e médio porte:

MEI: É o regime de tributação do Microempreendedor Individual. Ele tem um único valor fixo mensal para pagar, que já inclui contribuição ao INSS. O MEI é isento de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Paga apenas R$ 47,85 (comércio ou indústria), R$ 51,85 (prestação de serviços) ou R$ 52,85 (comércio e serviços), referentes ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ISS (Imposto sobre Serviços) e Previdência Social. “[Este último] funciona como um seguro. Imagine uma mulher que saiu do emprego CLT, abriu um MEI e paga todo o mês. Se ela engravidar, terá direito à licença maternidade, porque é contribuinte do INSS”, diz Anderson Feitosa, da Conube. No MEI, você terá acesso a todos os benefícios da Previdência.

Simples Nacional: É o regime de tributação do qual a maioria das empresas no Brasil faz parte. O pagamento dos impostos é feito de maneira unificada, o que torna mais fácil se manter em dia: você tem uma única guia para pagar em um único dia de vencimento. “Tudo é mais tranquilo no Simples Nacional”, diz Welinton Mota, diretor tributário da empresa de contabilidade Confirp. A contribuição à Previdência, contudo, não está inclusa, e é de responsabilidade do empreendedor. No Simples Nacional, a limitação de faturamento é de R$ 3,6 milhões. Em 2018, ela passará a ser de R$ 4,8 milhões.

Aqui, existem limitações em relação às atividades que podem ser desempenhadas. Você não poderia abrir um banco, uma cooperativa ou partido político no Simples Nacional, por exemplo. “São poucas, mas existem restrições”, diz Anderson Feitosa. Você também não pode ser do Simples Nacional se morar fora do Brasil, mesmo que preste serviços para empresas daqui. Além disso, nem sempre o Simples Nacional é a melhor opção para todas as empresas, já que cada ramo de atividade tem uma alíquota específica. Daí a importância da análise de um especialista.

Lucro Presumido: Aqui, o empresário estima uma determinada taxa de lucro que espera obter nos próximos meses e paga os impostos sobre este percentual. Essa opção costuma ser vantajosa se seu lucro for maior do que o estimado. "Via de regra, aplica-se a presunção de 32% para atividades de serviços e 8% para atividades de comércio. Se a taxa de lucratividade estiver abaixo desses valores, a empresa deve repensar o regime tributário escolhido", diz Feitosa. A escolha do lucro presumido tem a desvantagem de demandar diversas guias de pagamento — com vencimentos em dias diferentes. Perdeu o prazo? “Muitas vezes os contadores cobram para reemitir à parte essa guia”, diz Feitosa. “O contador também cobra um pouco a mais no lucro presumido, já que é um sistema um pouco mais complexo.”

Registro da empresa e inscrição municipal

Com essas decisões tomadas (tipo da empresa e regime de tributação), o contador abrirá a empresa em um cartório ou junta comercial, obtendo, assim, o número do CNPJ da empresa. O contador provavelmente vai pedir ao futuro empresário: as atividades da empresa, seu nome, qual será o capital e a distribuição entre os sócios (se esse for o caso), cópia digitalizada do RG, CPF e comprovante de residência de cada sócio e capa do IPTU de onde ficará a sede da empresa. Dependendo do regime de tributação, outros documentos podem ser necessários, como a declaração do imposto de renda.

Com o CNPJ em mãos, o passo seguinte é preencher um formulário da prefeitura para efetuar a inscrição municipal. Nesta etapa, é feito o cadastro para usar Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. “Quando sai o CNPJ, a empresa já existe: ela já pode abrir conta em banco, contratar empregados, fazer contratos. Mas, para a emissão de nota fiscal, precisa ser feito o registro na prefeitura”, diz Feitosa.

Contribua para a Previdência

Após cumpridas as etapas anteriores, você pode fazer seu cadastro no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Com isso, você garantirá licença maternidade, auxílio-doença e a própria aposentadoria, entre outros. “Quando uma pessoa é CLT, ela é obrigada a contribuir para o INSS. No caso do MEI, uma parte do valor que ele paga mensalmente já vai para o INSS. Nos outros formatos, a contribuição para o INSS é facultativa para o sócio — o dono da empresa. É uma opção. Se ele pagar, terá toda a cobertura”, afirma Feitosa.

No caso do MEI, em que a contribuição é feita automaticamente, ele só poderá se aposentar com o salário mínimo e por idade. Se quiser uma aposentadoria maior, deverá contribuir por fora, para somar àquele valor que já paga. "É possível que ele, mesmo sendo MEI, contribua como pessoa física, desde seja até o teto permitido pela tabela anual do INSS", diz Feitosa.

Certifique-se de que está tudo certo

Quando sua empresa já estiver em funcionamento, você pode checar se está deixando de pagar algum imposto tirando uma certidão negativa na internet. Trata-se de um documento que informa a situação da pessoa jurídica junto aos órgãos públicos. “É uma forma de saber se você tem débitos ou não”, diz Feitosa. Assim, você evita que seus eventuais problemas virem uma bola de neve. “Se a contabilidade começa incorreta, vai seguir incorreta. Não será um erro que ocorreu há quatro anos, vai ser um erro que você vem carregando há quatro anos. Ele se transforma num problema grande”, afirma Paulo Akiyama.

A forma de conseguir o documento vai depender do tipo de certidão de que você precisa — já que cada órgão emite a sua, mostrando as pendências (ou não) da empresa naquela instituição específica. Cada uma tem um caminho, mas em geral é possível pedir pela internet, na página reservada para isso. Entre as gratuitas, estão a da Receita Federal, Previdência Social, Previdência Municipal (em grande parte dos municípios) e a do FGTS. O Tribunal Regional do Trabalho, por exemplo, cobra pelas certidões.

Use da forma adequada

A advogada Débora Bobra Arakaki Masson, gerente jurídica geral do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista, alerta que, embora muitas empresas contratem PJs para trabalhar como um funcionário regular, isso não é permitido. Companhias costumam usar a estratégia para economizar em impostos, especialmente diante da crise. “Não existe uma escolha, tanto da empresa como do empregado, em ser PJ ou celetista [quem tem vínculo empregatício regido pela CLT]”, frisa a advogada.

O artigo 3° da CLT define os requisitos para uma pessoa ser considerada empregada de determinada empresa. Alguns desses requisitos são: pessoalidade (o trabalho cabe especificamente àquela pessoa), habitualidade (você tem de ir com determinada frequência à empresa), subordinação (obedece ordens e tem de justificar faltas) e salário (remuneração com continuidade, todos os meses). “Se presentes esses requisitos, a pessoa tem de ser contratada como celetista.”

As empresas que usam PJs como celetistas podem sofrer as consequências mais tarde, caso o funcionário PJ decida levá-la à Justiça. É possível que a companhia tenha de pagar depois uma indenização com as verbas que deveriam ter sido recebidas caso o empregado fosse CLT.

Tenho como não abrir empresa?

Sim. Caso você vá prestar apenas um serviço pontual, pode lançar mão de Recibos de Pagamento a Autônomos (RPAs), emitidos para cada serviço prestado. A emissão de tal recibo é responsabilidade da empresa que está contratando a pessoa física. Mas, para quem faz vários trabalhos, é mais vantajoso do ponto de vista tributário abrir uma empresa. “No RPA, você será tributado como se fosse pessoa física. Portanto, a modalidade é mais recomendada para quem tem uma atividade não recorrente”, diz Anderson Feitosa, da Conube. Se você quiser viver de uma atividade fixa, sem ser CLT, o melhor caminho é ter uma empresa, nem que comece como MEI, recomenda o especialista.

FONTE: ÉPOCA NEGOCIOS
http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2017/02/como-virar-pessoa-juridica.html


terça-feira, 13 de junho de 2017

8 hábitos diários para aumentar sua inteligência emocional


O que diferencia um profissional com alto nível de inteligência emocional de outro conhecido por suas explosões de raiva, ataques de choro e mudanças repentinas de humor?

Certamente não é a presença (ou falta) de um talento inato para lidar com os sentimentos, garante Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie).

“A inteligência emocional é resultado de treino, assim como qualquer outra competência”, diz o especialista. “Seu desenvolvimento começa já na infância para algumas pessoas, mas também pode acontecer mais tarde, na vida adulta, a qualquer tempo”.

Investir nessa habilidade comportamental é crucial para o sucesso em qualquer carreira. Mais do que nunca, a gestão dos sentimentos — tanto próprios como alheios — tem sido definida por especialistas em recursos humanos como uma habilidade decisiva para continuar empregado na crise e eventualmente ser alçado a uma posição de liderança.

Incorporar certos hábitos à sua rotina pode ajudar nesse aprendizado, diz Adriana Gattermayr, coach e consultora da Gattermayr Consulting. Ela diz que exercícios diários de capacidades como observação, empatia, resiliência, tolerância e autocontrole podem gradativamente transformar uma pessoa explosiva em alguém muito mais apropriado de si mesmo.

A seguir, confira 8 atitudes que você pode cultivar na rotina para se tornar mais inteligente do ponto de vista emocional, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Não “cure” sua frustração com queixas

Diante de uma contrariedade, a reação tipicamente humana é reclamar. Quem faz isso está aliviando sua irritação, mas de forma pouco produtiva, diz Gattermayr. Isso porque há grandes chances de o problema continuar presente. Por isso, quem tem inteligência emocional substitui a queixa pela ação. Aprenda: Como treinar o seu cérebro para reclamar menos em 3 semanas
A cada vez que você sentir raiva ou frustração no cotidiano, interrompa rapidamente o ímpeto de reclamar e tente imaginar uma saída prática para melhorar a situação. Isso não quer dizer que você deva “desligar” as suas emoções, mas sim empregá-las de forma estratégica.

2. Busque palavras para definir o que está sentindo

Um exercício simples para conhecer melhor as suas emoções é tentar capturá-las pela linguagem. Pergunte-se a cada vez que estiver diante de um sentimento desconhecido: isto é ansiedade, remorso, medo, euforia, raiva, inveja, alívio, decepção, arrependimento? Quanto mais precisa for a palavra, melhor.
Identificada a emoção, o próximo passo é observar qual atitude ela costuma desencadear em você. “Um bom profissional se pergunta constantemente ‘toda vez que sinto isto, ajo desta forma?’”, diz Gattermayr. “Ao descobrir os seus padrões de comportamento, você consegue adequá-los a cada momento da vida, em vez de se tornar escravo deles”.

3. Observe as emoções alheias (e tente senti-las também)

O desenvolvimento da inteligência emocional não se restringe apenas ao seu mundo interior: ele também depende da sua conexão com as outras pessoas. A dica de Gattermayr é exercitar a sua sensibilidade às emoções dos outros, mesmo quando eles tentam disfarçar.
É como um quebra-cabeças: quanto mais você observa a pessoa, mais peças aparecem e mais elas se encaixam. “É muito útil para percebermos que nem toda briga é pessoal”, diz a especialista. “Também é um ótimo exercício ‘anti-mimimi’, até porque muitas vezes descobrimos que agiríamos da mesma forma se estivéssemos no lugar do outro”.

4. Ofereça ajuda

Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da SBie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), estar sempre disposto a apoiar colegas, chefes e subordinados é uma forma de fortalecer um dos pilares da inteligência emocional: a empatia. De peito aberto: O poder transformador da empatia nas relações humanas
“Preciso me colocar no lugar do outro para saber se ele precisa de ajuda, isto é, preciso me sentir como ele se sente”, explica. Além disso, a disponibilidade e a cooperação criam um importante vínculo emocional entre você e as outras pessoas do seu ambiente de trabalho.

5. Permita-se viver conflitos

Um dos grandes mitos em torno da inteligência emocional é a ideia de que ela corresponde à serenidade absoluta. Pelo contrário: a competência tem a ver com o bom uso de emoções boas e ruins, fortes ou fracas, de forma que o indivíduo não fique refém delas. 
Assim, é importante exercitar a sua autenticidade no cotidiano e não tentar agradar sempre. “Essa honestidade tem a ver com o entendimento de que questões difíceis muitas vezes precisam ser abordadas para o crescimento de todos”, diz Gattermayr. Se você evita conflitos o tempo todo, nunca vai desenvolver musculatura para superar os problemas.

6. Abandone a postura de juiz

Alguém fez algo no trabalho que você achou estranho ou ridículo? Antes de julgar essa pessoa, procure entender suas motivações e reconhecer que nem todo mundo pensa como você, aconselha Fonseca. “Quem tem inteligência emocional sabe apreciar as diferenças entre as pessoas”, diz ele.
Isso também significa cortar radicalmente o hábito da fofoca e da maledicência, que vão na contramão da empatia. No lugar dessas práticas, é mais produtivo observar o outro de forma paciente e buscar aprender algo com ele.

7. Planeje suas conversas

Antes de falar com uma pessoa no trabalho, acostume-se a fazer uma série de perguntas prévias. Este é o melhor momento para abordá-la? Como ela está se sentindo hoje? O assunto pede delicadeza ou firmeza, gravidade ou leveza? O local é adequado para a conversa? 
Segundo Gattermayr, esse é um exercício de autorregulação, feito a partir da observação das emoções alheias e do aprendizado sobre os seus próprios padrões de comportamento. A hora e o lugar são corretos, você calibrou seu discurso, mas a pessoa acabou se irritando e gritou com você? A dica é respirar fundo, não revidar e pedir gentilmente que a conversa continue mais tarde.

8. Treine sua resistência às tentações

Pessoas com baixa inteligência emocional cedem facilmente aos seus próprios impulsos. Ocorre que pequenos prazeres não trazem felicidade. “Um estudo clássico mostra que crianças que conseguem sacrificar uma bala agora para comer duas balas daqui a uma hora se tornam adultos mais bem-sucedidos”, diz Gattermayr. Daí a importância de não sucumbir a sentimentos momentâneos e sempre pensar nos efeitos de cada ação a longo prazo.
Controlar os seus próprios impulsos também ajudará o indivíduo a ser mais altruísta — o que também traz mais felicidade. Ao pensar nos outros, você é obrigado a regular as suas próprias emoções e a sacrificar o próprio conforto de vez em quando. Não existe hábito mais propício para desenvolver sua inteligência emocional e construir uma vida social harmônica dentro e fora do trabalho.

Fonte: Exame.com
http://exame.abril.com.br/carreira/8-habitos-diarios-para-aumentar-sua-inteligencia-emocional/

sábado, 6 de maio de 2017

Os dez termos em inglês que todo contador precisa saber.

contador moderno precisa dominar a língua inglesa e os jargões corporativo. Para isso preparamos um super guia sobre os termos em inglês mais falados em reuniões estratégicas.
A contabilidade dentro das empresas tem cada vez mais assumindo um papel estratégico nas tomadas de decisões.
Não é incomum que em países europeus, muitos dos CEOs (Chef Executive Officer) venha da linha do CFO(Chief Financial Officer) que em sua maioria são formados também em ciências contábeis.
Para que isso se torne realidade no Brasil, os contadores precisam mudar a postura de “guarda-livros” para uma postura mais generalista, entendo de toda a operação do negócio.
Vamos citar nesse artigo 10 termos em inglês muito utilizados em reuniões de conselho e que podem fazer muita a diferença em como as pessoas vão te enxergar.

Exemplos de termos em inglês relevantes para a contabilidade

termos em inglês
Same Store Sales (SSS)
Muito utilizado em empresas de comércio, é o comparativo das vendas declaradas das mesmas lojas que se encontravam no mesmo local no período atual e no mesmo período do ano anterior.

Break-even Point
Esse para nós contadores é mais fácil, a tradução literal dele é “ponto de equilíbrio”. Essa métrica reflete o quanto o negócio precisa vender para não dar lucro e nem prejuízo.
É uma ferramenta importante para a empresa, pois além de permitir a análise de viabilidade de um negócio, também possibilita o controle dos resultados.
roi - Os dez termos em inglês que todo contador precisa saber.
Return on Investiments (ROI)
Traduzindo para o bom português, retorno sobre investimento é um indicador que é possível saber quanto dinheiro a empresa está ganhando (ou perdendo) com cada investimento realizado.

Stakeholders
Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa, negócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles.

Spin-off
Muito utilizado em séries de televisão, spin-off é utilizado para designar aquilo que foi derivado de algo já desenvolvido ou pesquisado anteriormente.
No meio empresarial, é um negócio derivado de um já existente. Exemplo: A Reserva criou um negócio derivado chamado Reserva Mini (para o público infantil).
brain - Os dez termos em inglês que todo contador precisa saber.
Brainstorm
Significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa formada pela junção das palavras “brain”, que significa cérebro, intelecto e “storm”, que significa tempestade.
É uma metodologia muito utilizada em empresas para resolver problemas específicos.
budget
Budget
Esse é crucial para nós contadores, é um termo da língua inglesa que significa orçamento.
É frequentemente utilizado no meio empresarial para designar o orçamento periódico (normalmente anual) feito por uma empresa.
No orçamento são inseridas variáveis de custos, receitas e despesas, definindo um plano de contas.
turn - Os dez termos em inglês que todo contador precisa saber.
Forecast
Já o forecast é a análise real do que foi previsto no budget. É uma comparação periódica (normalmente com periodicidade inferior à do budget) entre os dados estimados e os dados reais.
Caso haja uma discrepância acentuada nessa comparação, a empresa pode definir novas estratégias.

Core business
Quem nunca ouviu a pergunta: Qual o core da empresa? Bom o termo Core Business significa a parte central de um negócio ou de uma área de negócios, e que é geralmente definido em função da estratégia dessa empresa para o mercado.

Turnover
Se fossemos abrasileirar esse termo, a melhor tradução é rotatividade de pessoal. No contexto de Gestão de Pessoas, está relacionada com o desligamento de alguns funcionários e entrada de outros para substituí-los.

Esses são alguns dos termos mais falados em reuniões estratégicas de negócio e é de extrema importância você como profissional de contabilidade estar na mesma página e ter o domínio dos jargões empresariais.
 Fonte: http://www.contabilnews.com.br/artigos/dez-termos-ingles-contador/