sábado, 2 de julho de 2016

42 RAZÕES PARA ANDAR A PÉ


Já pensou em tudo o que pode perder se não caminhar? Imensas coisas. Um bom dia de sol, o encontro com um amigo, o desabrochar das flores. 

Mas existem outros benefícios associados às caminhadas diárias, talvez não tão percetíveis para os sentidos, mas decisivos para o seu bem-estar.

Caminhando viverá mais anos e terá uma vida melhor. Saiba como.

Andar é o exercício mais natural, económico e simples de todos, mas não é por isso que os seus benefícios são mais humildes. É um pequeno investimento que lhe oferece múltiplos e importantes ganhos para o seu corpo e mente. Com cada passo que dá, vai mimando, protegendo e melhorando cada um dos sistemas orgânicos, células, tecidos, contribuindo para o bom funcionamento do organismo.

Continuar a caminhar ou descansar?
Uma caminhada diária mantém as suas defesas em boa forma para lutar contra os agentes patogénicos internos ou externos. Alguns especialistas crêem, até, que caminhar moderadamente não só protege das infeções e doenças como também ajuda a curá-las mais rapidamente e a recuperar também mais depressa. 
Então, há que seguir com as caminhadas ou é melhor fazer um intervalo quando estamos indispostos? Para estes casos, se tem dor de cabeça ou está constipada pode continuar mas se tem febre, dores de garganta ou tosse, deve descansar uns dias até que esses sintomas desapareçam.
Caminhar faz bem ao coração

1. Caminhar algumas horas por semana é um dos investimentos mais rentáveis para o seu sistema cardiovascular porque o coração trabalha mais economicamente, sem aumentar o esforço 
corporal, ou seja, vai diminuindo o número de pulsações, graças ao 
aumento de sangue bombeado.

2. Além disso, otimiza o sistema circulatório, porque aumenta o tamanho do coração, o que reduz a frequência da
pulsação e aumenta o volume de sangue bombeado e dilata os vasos 
sanguíneos.

3. Diminui ainda o risco de aterosclerose, não só por 
melhorar a elasticidade das artérias, mas também por diminuir os níveis 
das lipoproteínas de baixa densidade (colesterol mau que prejudica as 
artérias) e aumentar os das lipoproteínas de alta densidade (colesterol 
bom que protege as artérias).

4. Diminui o nível de triglicéridos no sangue, que são outras gorduras que potenciam o risco cardiovascular.

5.
Ao tratar-se de uma atividade aeróbia (exercício de intensidade 
moderada que leva grandes quantidades de ar aos pulmões), ajuda a 
reduzir a pressão arterial, sobretudo a sistólica, o que diminui o risco
de sofrer de hipertensão e permite baixar a dose de medicação aos 
doentes que já sofram deste mal.

6. Melhora a capacidade de 
transporte de oxigénio não só aos músculos como a todas as células do 
organismo, ajudando a que os diferentes órgãos e tecidos disponham de 
mais energia, se desintoxiquem e funcionem melhor. 

7. Ao 
aumentar a circulação sanguínea e a sua velocidade, reduz-se o risco de 
depósitos de gordura nas paredes arteriais que levam ao seu 
estreitamento, originando uma menor irrigação ou bloqueio do fluxo 
sanguíneo, que pode culminar em ataque cardíaco ou AVC. 

8. 
Ativa a circulação periférica, aumentando o fluxo de sangue necessário 
para realizar esforços e melhorar o seu retorno, aliviando problemas 
venosos como as varizes.
Caminhar ajuda a prevenir a diabetes
9. Para além de reduzir o excesso de peso, um fator de risco de aparecimento da diabetes, caminhar ajuda a prevenir ou a retardar o desenvolvimento desta doença, na medida em que ajuda a glicose a entrar nas células em vez de se acumular no fluxo sanguíneo (lesando os vasos).

10. Além dessa função preventiva, eleva ainda a sensibilidade das células musculares à insulina, o que ajuda a reduzir os efeitos da diabetes tipo 2.

11. Aumenta, também, a tolerância à glicose e melhora a sua utilização, o que contribui para baixar significativamente o índice de glicose, ou seja, os valores de açúcar no sangue.

12. Pode reduzir o uso de insulina nos doentes insulino-dependentes, porque o organismo utiliza esta hormona de forma mais eficaz.

13. Para além de todos os benefícios já descritos, caminhar reduz, ainda, o risco de sofrer alguns dos cancros mais frequentes, como o da mama, cólon e próstata. 

14. Diminui a taxa de mortalidade global, que é mais elevada entre aqueles que levam uma vida sedentária.

15. Reduz as perdas funcionais associadas ao envelhecimento, ao fomentar o uso dos diferentes sistemas corporais.

16. Diminui os estados de ansiedade, insónia e depressão.
Andar a pé fortalece os músculos e os ossos
17. O sistema locomotor mantém-se ativo sem se esforçar demasiado. É um dos que mais beneficia com a caminhada porque melhora a resistência, elemento chave da condição física.
Consiste na capacidade de manter um esforço durante o maior tempo possível, o que ajuda a realizar de forma concentrada as tarefas diárias e o trabalho profissional.
18. Além disso, reforça a musculatura das pernas e dos glúteos.

Este reforço permite-lhe alcançar um tónus muscular melhorado, que aumenta a capacidade de resistência frente a lesões e cansaço nos ligamentos e nas articulações.
19. Reforça e acondiciona toda a musculatura do tronco (coluna, pélvis e abdómen), o que tem um efeito positivo sobre o equilíbrio da coluna vertebral e previne a formação da cifose (a chamada corcunda).

20. Confere uma maior estabilidade aos ossos, que vêem aumentada a sua massa, para além de melhorar e manter durante mais anos a proporção entre o desgaste e a reconstrução do tecido ósseo, o que ajuda a prevenir ou a abrandar a osteoporose.
21. Andar a pé reforça as cartilagens, tendões e ligamentos, que adquirem uma maior elasticidade e resistência.
22. Retira pressão das articulações, facilitando o intercâmbio de fluidos, o que ajuda à sua necessária limpeza e lubrificação, aportando uma nutrição adequada à cartilagem.
23. Ajuda a limpar e manter as articulações dos pés, ancas e tornozelos, o que pressupõe um efeito preventivo da osteoartrite. Preserva ainda o material esponjoso que as une.
24. Melhora a capacidade de manter o equilíbrio, devido ao facto de o corpo se estabilizar sobre um só pé em cada passo e de mobilizar os músculos mais pequenos da perna e do tornozelo, para que enviem mensagens aos outros nervos periféricos e centrais e a outros músculos para manterem a posição vertical.
25. Para além de aumentar a mobilidade e a agilidade, nas pessoas idosas, reduz o risco de sofrer fraturas da anca e, no caso de já terem prótese nesse osso, permite prescindir do uso de bengala.
26. Reforça a musculatura que mantém erguida a coluna, cuja falta de resistência pode aumentar o risco de padecer de dores na coluna (lombalgia).
27. Acelera a recuperação dos problemas da coluna, como a lombalgia, e ajuda a controlar de forma significativa o peso, o que evita por si só que a dor lombar vá aumentando e se estenda a outras zonas.
Outras vantagens de andar a pé

28. Caminhar aumenta a libertação de endorfinas, substâncias hormonais que aliviam a dor e aumentam a sensação de bem-estar geral.

29. Andar a pé aumenta o conceito de autonomia e amor-próprio ou auto-estima, comparativamente àqueles que não praticam desporto.

30.
A atividade e capacidade pulmonar e, com ela, a oxigenação celular, 
vital para que o organismo tenha um maior nível de energia, também aumentam com caminhadas regulares. 

Caminhar é o melhor caminho para adelgaçar

31. Em combinação com uma dieta adequada, as caminhadas ajudam a libertar-se do excesso de quilos e a manter o peso ideal, já que o metabolismo é um conjunto de mudanças físicas e químicas que se produzem nas células e que fornecem a energia para que o organismo cresça e funcione.
Ao caminhar eleva-se de maneira duradoura o gasto de energia no âmbito desse processo metabólico (mesmo que a atividade se interrompa durante um breve período de tempo), o que ajuda a perder peso. Isso deve-se, em parte, ao aumento de massa muscular, que por sua vez acelera o denominado metabolismo basal (consumo de calorias em repouso: o mínimo que o nosso corpo necessita para continuar a viver).
32. Caminhar diariamente tem um efeito metabólico pós-consumo. O corpo continua a queimar mais calorias em menos tempo durante várias horas, inclusive depois da caminhada ter terminado.
33. Andar a pé aumenta o catabolismo, ou seja, a destruição das células de gordura (adipócitos), o que permite reduzir a percentagem de tecido adiposo acumulado no corpo.
Outros benefícios de andar a pé
34. Fazer caminhadas regularmente reduz o volume de gorduras, sobretudo na região abdominal, que não 
só é mais visível e inestética como é, por si só, um indicador de risco 
cardiovascular, uma vez que, nesta zona, a gordura se instala em redor 
dos órgãos internos.

35. Andar a pé depois das refeições, facilita a digestão dos alimentos, ao produzir uma massagem natural 
do aparelho digestivo e urinário, o que se traduz numa menor acumulação 
de líquidos e inchaço estomacal e numa absorção mais regular dos 
nutrientes.
36. Este tipo de exercício ligeiro oferece muito bons resultados com menor esforço e em pouco tempo, já
que uma caminhada a bom ritmo pode queimar tantas calorias como um 
exercício intenso como correr.
37. A partir dos 20 minutos de caminhada, começa-se a queimar gordura 
acumulada como combustível e, quanto mais se caminha, mais gordura se 
queima. A 5-6 quilómetros por hora (avançando entre 60 e 70 por cento da
nossa capacidade, ou seja, a um bom ritmo), perde-se cerca de 200 
calorias a cada meia hora. 

38. Sempre que se caminha sem se 
ficar faminto, produz-se um efeito supressivo moderado do apetite, o 
qual reduz a ingestão excessiva ou inadequada de alimentos e o desejo de
«petiscar» entre refeições.

39. Ao mobilizar os músculos abdominais estimula-se a atividade 
intestinal (promovendo a eliminação regular dos resíduos orgânicos e 
toxinas através das fezes) e também a mobilização da urina.
40. Caminhar favorece ainda o trânsito intestinal, evitando a acumulação de agentes tóxicos ou cancerígenos nesta zona.
41. Fazer caminhadas facilita também a libertação de hormonas anti-stresse no organismo, aumentando a resistência à tensão nervosa.
42. Andar a pé melhora ainda a visão periférica, devido ao trabalho que os olhos experimentam ao moverem-se para entender o ambiente circundante. 

Revisão científica: Marcos Miranda (especialista em Medicina Desportiva no Centro
Nacional de Medicina Desportiva e Clínica CUF-Alvalade) 
http://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/42-razoes-para-andar-a-pe?artigo-completo=sim


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho

                                  
Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.
 
Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo - e em qualquer nível hierárquico.
 
A alta frequência de erros reflete problemas na educação de base do brasileiro, segundo Rosângela Cremaschi, professora de comunicação escrita na Faap e consultora na RC7.
 
"No nosso país, geralmente não é preciso estudar muito para passar de ano", explica. "Por isso, a maioria não se aprofunda no próprio idioma e ingressa no mercado de trabalho com muitas dúvidas sobre o assunto".
 
Além de deficiências na formação básica, a falta de familiaridade com a escrita também contribui para o problema.
 
Segundo a professora, quem lê pouco - e escreve de forma mecânica - está mais suscetível a "atropelar" alguns preceitos básicos da língua.
 
Veja a seguir os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho de acordo com Rosângela. As informações foram retiradas da obra "Livro de anotações com 101 dicas de português" (Editora Hunter Books, 2014), de autoria da professora:

1- Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.
Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

2- “Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo:
Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”

Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo:
Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a reunião.
Por quê?
O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo:
Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê?
No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de" / “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.
Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- A par / ao par
Errado: Ele já está ao par do ocorrido.
Certo: Ele já está a par do ocorrido.
Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. Use “ao par” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”

7- “Quite” / “quites”

Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.
Certo:
O contribuinte está quite com a Receita Federal.
Por quê?
“Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere.

8- “Media” / “Medeia”

Errado: Ele sempre media os debates.
Certo:
Ele sempre medeia os debates.
Por quê?
Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

9- “Através” / “por meio”

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo:
Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê?
Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

10- “Ao meu ver” / “A meu ver”

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: 
A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê?
 “Ao meu ver” não existe.

11- “A princípio” / “Em princípio” 

Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade. 
Certo:
Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade. 
Por quê?
A princípio equivale a “no início”. Em princípio significa “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

12- “Senão” / “Se não”

Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: 
Nada fazia senão reclamar.
Por quê?
 Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

13- “Onde” / “Aonde”

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: 
Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? 
Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

14- “Visar” / “Visar a”

Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo:
Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê?
O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a.
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

15- "A" / "há"

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo:
Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê?
Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

16- “Aceita-se” / “Aceitam-se”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo:
Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê?
A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

17- “Precisa-se” / “Precisam-se”

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo:
Precisa-se de estagiários.
Por quê?
Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

18- “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”

Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo:
Há duas formas corretas: “Há dois anos, iniciei meu mestrado” ou “Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”
Por quê?
É redundante dizer “Há dois anos atrás”.

19- “Implicar” / “Implicar com” / “Implicar em”

Errado: O acidente implicou em várias vítimas.
Certo:
O acidente implicou várias vítimas.
Por quê?
No sentido de acarretar, o verbo implicar não admite preposição. No sentido de ter implicância, a preposição exigida é com. Quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. Exs: Ele sempre implicava com os filhos. Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso.

20- “Retificar” / “Ratificar”

Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo:
Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê?
Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

21- “Somos” / “Somos em”

Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo:
Somos cinco auditores na empresa.
Por quê?
Não se deve empregar a preposição “em” nessa expressão.

22- “Entre eu e você” / “Entre mim e você”

Errado: Não há nada entre eu e você, só amizade.
Certo: 
Não há nada entre mim e você, só amizade.
Por quê? 
Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

23- “A fim” / “Afim”

Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto. 
Certo:
Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Por quê?
A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.

24- “Despercebido” / “Desapercebido”

Errado: As mudanças passaram desapercebidas.
Certo:
As mudanças passaram despercebidas.
Por quê?
Despercebido significa sem atenção. Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ex: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

25- “Tem” / “Têm”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo:
Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê?
Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural.

26- “Chegar em” / “Chegar a”

Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada.
Certo:
Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada.
Por quê?
Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

27- “Prefiro... do que” / “Prefiro... a”

Errado: Prefiro carne branca do que carne vermelha.
Certo:
Prefiro carne branca a carne vermelha.
Por quê?
A regência do verbo preferir é a seguinte: “Preferir algo a alguma outra coisa.”

28- “De mais” / “demais”

Errado: Você trabalha de mais!
Certo: 
Você trabalha demais!
Por quê?
 Demais significa excessivamente; também pode significar “os outros”. De mais opõe-se a “de menos”. Ex: Alguns possuem regalias de mais; outros de menos.

29- “Fim de semana” / “final de semana”

Errado: Bom final de semana!
Certo: 
Bom fim de semana!
Por quê?
 Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial. Portanto: fim de semana; fim de jogo; parte final.

30- “Existe” / “Existem”
Errado: Existe muitos problemas nesta empresa.
Certo:
Existem muitos problemas nesta empresa.
Por quê?
O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal.

31- “Assistir o” / “Assistir ao”

Errado: Ele assistiu o filme “A teoria do nada”.
Certo: Ele assistiu ao filme “A teoria do nada”.
Por quê? O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “a”.

32- “Responder o” / “Responde ao”

Errado: Ele não respondeu o meu e-mail.
Certo:
Ele não respondeu ao meu e-mail.
Por quê?
A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, é sempre indireta, ou seja, exige a preposição “a”.

33- “Tão pouco” / “Tampouco”

Errado: Não compareceu ao trabalho, tão pouco justificou sua ausência.
Certo:
Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência.
Por quê?
Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. Tão pouco corresponde a “muito pouco”. Ex: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco”.

34- “A nível de” / “Em nível de”

Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo:
A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê?
A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar.

35- “Chego” / “Chegado”

Errado: O candidato havia chego atrasado para a entrevista.
Certo: 
O candidato havia chegado atrasado para a entrevista.
Por quê?
 Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio (Exs: imprimido/impresso, frito/fritado, acendido/aceso), o único particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. Ex: Eu sempre chego cedo.

36- “Meio” / “Meia”

Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo:
Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê?
No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.

37- “Viagem” / “Viajem”

Errado: Espero que eles viagem amanhã.
Certo:
Espero que eles viajem amanhã.
Por quê?
Viajem é a flexão do verbo “viajar” no Presente do Subjuntivo e no Imperativo. Viagem é substantivo. Ex: Fiz uma linda viagem.

38- “Mal” / “Mau”

Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: 
O jogador estava mal posicionado.
Por quê?
 Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.

39- “Na medida em que” / “À medida que”

Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.
Certo:
É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.
Por quê?
Na medida em que equivale a “porque”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

40- “Para mim” / “Para eu” fazer

Errado: Era para mim fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Certo:
Era para eu fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Por quê?
“Para eu” deve ser usado quando se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo.

41- “Mas” / “Mais” 

Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo:
Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê?
Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.

42- “Perca” / “perda”

Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: 
Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? 
Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.

43- “Deu” / “Deram” tantas horas

Errado: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Certo: 
Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Por quê?
 Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

44- “Traz” / “Trás”

Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo:
Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê?
Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

45- “Namorar alguém” / “Namorar com alguém”

Errado: Maria namora com Paulo.
Certo:
Maria namora Paulo.
Por quê?
A regência do verbo namorar não admite preposição.

46- “Obrigado” / “Obrigada”

Errado: Muito obrigado! – disse a funcionária.
Certo:
Muito obrigada! – disse a funcionária.
Por quê?
Homens devem dizer "obrigado". Mulheres dizem "obrigada". A flexão também ocorre no plural: “Muito obrigadas! – disseram as garotas ao professor.”

47- “Menos” ou “Menas”

Errado: Os atendentes fizeram menas tarefas hoje.
Certo: 
Os atendentes fizeram menos tarefas hoje.
Por quê?
 “Menas” não existe. Mesmo referindo-se a palavras femininas, use sempre menos. Ex: Havia menos pessoas naquele departamento.

48- “Descriminar” / “Discriminar”

Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo:
Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê?
Discriminar significa separar, diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.

49- “Acerca de” / “a cerca de”

Errado: Estavam discutindo a cerca de política. 
Certo:
Estavam discutindo acerca de política.
Por quê?
Acerca de significa “a respeito de”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.

50- “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo:
Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê?
O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.

FONTE:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-50-erros-de-portugues-mais-comuns-no-mundo-do-trabalho

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!

https://www.linkedin.com/pulse/10-perguntas-para-lhe-ajudar-encontrar-seu-rumo-na-vida-ana-colombia?trk=eml-b2_content_ecosystem_digest-recommended_articles-69-null&midToken=AQFJKnQxOfyYMg&fromEmail=fromEmail&ut=1RarT9DzlHnTg1

Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra vai destruir suas ilusões — e isso é ótimo! Confira 10 perguntas para lhe ajudar a encontrar seu rumo na vida
Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor  Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.
Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.
Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?
Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um (a) felizardo (a). A maioria de nós não sabe. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.
Scott Dinsmore atua na Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Em sua palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos.  Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade
Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?
Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?
Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?
Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?
Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?
Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?
Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?
Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?
Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?
Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas. Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.

7 motivos para você acordar às 5 da manhã

Texto de Marina Teixeira, reprodução de seu site http://tudopelaarte.com/7-motivos-pra-acordar-5-da-manha/  
 
Já ouviu falar do 5am club? Sabe quão poderoso é o intervalo das 5 às 8 da manhã?
 
Poucas pessoas estão dispostas a acordar às 5 da manhã por escolha própria, mas é exatamente isso que fazem as pessoas mais bem sucedidas do mundo, a turma do 5am club, os “high achievers”.
 
Só para te dar um ideia…Tim Cook (CEO da Apple), Richard Branson (da Virgin), Robert Iger (da Disney), Howard Schultz (do Starbucks) e Benjamin Franklin são alguns dos adeptos.
 
Eu nunca fui uma pessoa noturna, mas quando era pequena queria ser… queria conseguir ficar acordada até tarde com meu irmão, que era o oposto de mim. Muitas tentativas em vão…
 
Quando fui morar com o Gabriel que, na época, tinha horários malucos por conta do poker, comecei de fato estender a noite e encurtar as manhãs. Depois, quando não tinha mais faculdade e com a rotina empreendedora, achei que seria de uma vez por todas seduzida pelos hábitos noturnos.
 
Mas definitivamente não. E na verdade, justamente pela visão empreendedora. Agora que meu foco era mais performance e produtividade percebi que o ideal era o oposto, esquecer a madrugada e estender minhas manhãs.
 
Então, recentemente voltei a me condicionar para acordar (muito) cedo. Comecei 2016 decidida a fazer parte do clube das 5 da manhã!
 
Por que? Vou te contar o que me fez aderir à ideia…
 
 1 – A vantagem psicológica de já estar na ativa quando a maioria das pessoas ainda está sonhando
 
Se esse fosse o único motivo, para mim já bastaria.
 
Tem uma expressão muito comum no inglês que define bem isso, “head start”. A ideia é simples: quando você acorda e 99% das pessoas ainda estão dormindo você começa o dia com vantagem e sua força de vontade atinge o nível máximo. A preguiça simplesmente deixa de existir.
Quando todo mundo der a partida você já vai estar lá na frente, tranquilão…
Pensa, quantos dias você acorda já com a sensação de que está atrasado? É como começar o dia com o pé esquerdo… só que isso deixa de ser um problema quando você acorda muito cedo.
Enfim, começar o dia bem e em vantagem já é meio caminho andando para vencer a batalha, e isso é indiscutível. Por ser um fator psicológico você pode não considerar suficiente, mas é ele que cria e potencializa o 2 e o 3.
 
 2 – Você começa o dia preparado
 
Não é apenas começar o dia antes, é começar do jeito certo.
 
Se você ainda não tem um ritual matinal recomendo que coloque isso nas suas prioridades o quanto antes. Você tem que tratar todos os dias da sua vida como um evento.
Assim como você se prepara para uma maratona, um encontro, uma reunião importante, você tem que se preparar para tudo, inclusive para começar o dia da melhor forma possível. Isso significa estar com suas prioridades estabelecidas e bem psicológica, física e energeticamente.
Ou seja, a ideia é começar o dia com vantagem dupla, porque começou antes e porque começou preparado. E isso age diretamente sobre o terceiro motivo…
 
 3 – Potencializa sua produtividade
 
Por dois motivos:
 
Primeiro porque se você começou seu dia sem pressa e com seu planejamento feito, você pode se dar ao luxo de começar pelas tarefas mais importantes, e não pelas urgentes (que vão chegar até você quando o mundo acordar).
O que é importante gera não só mais resultados, mas também a sensação de eficiência, competência e realização. Tudo que é urgente suga energia, gera cansaço mental, e muitas vezes nem traz retorno significativo. Por isso, quanto menos você agir nesse estado de urgência melhor para você e para os seus resultados.
E segundo porque quando você se prepara e se planeja você começa o dia focado nas suas coisas e não fica vulnerável (ou dependente) a agenda dos outros. Você cria o cenário perfeito para começar o dia no modo ação e não no reação, e esse é um ponto chave para sua produtividade.
Dica: Se você conseguir dedicar as duas primeiras horas do seu dia para VOCÊ sua produtividade vai dar um salto impressionante. Coloca o celular no modo avião, nem pense em ligar a TV ou o rádio para saber das notícias. Se permita esse tempo… faça coisas que te dão prazer, que trazem conhecimento e pode, planeje-se e conecte-se, isso é poderoso.
 
4 – Te permite aproveitar melhor a paz e o silêncio
 
O período da manhã cria o ambiente perfeito para você trabalhar ou estudar em paz e em silêncio.
Não é apenas o silêncio do ambiente e o privilégio de não ser interrompido ou desfocado por nada, mas também a quietude mental.
Logo que você acorda sua mente está calma, clara, livre, e a medida que os estímulos externos vão chegando ela vai se poluindo, desfocando. Quanto mais você conseguir aproveitar da sua mente nesse estado, melhor para você… mais produtividade, mais insights, mais controle (emocional e de energia) para o resto do dia.
Estamos vivendo num rirtmo cada vez mais acelerado, tudo muito dinâmico e imediatista e, portanto, fica cada vez mais difícil manter (ou conquistar) esse momento próprio, em silêncio e produtivo. Por isso, acredite, essas primeiras horas do dia são muito valiosas.
 
 5 – Você vai ser mais feliz
 
Um estudo publicado na NCBI – National Center for Biotechnology Information – mostrou que pessoas com hábitos noturnos são 3 vezes mais propensas a ter depressão comparadas àquelas que são “do dia”.
De acordo com as pesquisas quem dorme e acorda tarde tende a ter mais pensamentos negativos e preocupações.
Uma vez que você acordou tarde você não tem como recuperar o tempo que já perdeu, e isso gera a sensação de que está menos no controle da sua vida do que gostaria. Aí acarreta coisas já citadas: estar sempre com pressa, sem planejamento, sem ter tempo para se programar e entrar no estado de espírito certo para cada momento.
Segundo esse estudo isso gera uma baixa na auto confiança e a pessoa vai dormir sem a sensação de dever comprido, sem o sentimento de satisfação, o que obviamente abala a busca diaria pela felicidade, que já comentei nesse outro post.
Enfim, como a forma como você inicia seu dia sempre influencia como ele vai prosseguir, o efeito bola de neve vai depender de como ele começou.
E os estudos mostram que quem acorda cedo consegue potencializar seu desempenho ao longo dia, o que gera mais satisfação na hora de dormir, mais motivação para fazer o mesmo no dia seguinte e mais felicidade de modo geral.
Isso significa que se você dorme e acorda tarde você vai ser infeliz e depressivo? Obviamente não. Significa apenas que pode fluir melhor e ficar mais leve se você se adaptar a novos horários.
 
 6 – É mais saudável
 
Você se exercita de manhã ou de noite?
 
É bem comum ver pessoas que até começam uma rotina de exercícios, mas depois desanimam porque chegam muito cansadas do trabalho e não tem mais pique.
Se você não entrar para essa estática, ótimo, mas ainda assim não deixa de haver um probleminha aí: exercício a noite te deixa agitado e atrapalha a qualidade do seu sono.
Especialistas dizem que se você dorme cedo e acorda cedo seu corpo entra em sintonia com o ciclo circadiano, período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos.
Controlado pelo núcleo supraquiasmático, área cerebral localizada no hipotálamo, ele é nosso relógio biológico: regula nossos padrões de sono e apetite, o estado de alerta, temperatura do corpo, ondas cerebrais, produção de vários hormônios, níveis de glicose e insulina, regeneração celular e ainda muitas outras atividades biológicas.
Os principais hormônios relacionados ao sono que são afetados por esse reloginho são a melatonina (que gera sonolência e baixa a temperatura do corpo) e o cortisol. Quando funcionando corretamente a liberação de melatonina ocorre em oposição a luz do sol, e quanto mais esses hormônios funcionam corretamente mais reparador é seu sono.
Ilustração de fuzzyscience
 A solução? Fazer como os high achievers fazem ao redor do mundo: levantar (muito) cedo, antes da família acordar e de começar a rotina de trabalho, e iniciar o dia assim: em vantagem, respeitando seus ciclos biológicos e fazendo exercícios sem atrapalhar o sono (fora que assim já começa o dia com outro gás).
Gosto de acordar e fazer 30 minutos de caminhada lendo um livro (quando estou na esteira) ou ouvindo um audiobook (quando estou por aí). Esse ritual faz parte das minhas manhãs e das do Gabriel há anos (das dele mais ainda), e é top porque é 3 em 1: desperta o corpo, a mente e não atrapalha o sono :). Fica aqui a sugestão!
Bom, acho que se parasse por aqui você já teria muitos motivos para apostar no 5am club né. Pelo menos um teste de alguns dias/ semanas já ta dando vontade de fazer, ou não?
Mas para mim agora vem a cereja do bolo, o que no fundo mais me motivou a começar isso já, sem mais desculpas ou prorrogações…
 
 7 – É uma questão de maestria
 
De disciplina, de organização, de estar no controle das suas tarefas, com total clareza dos seus objetivos… enfim, 100% comprometido com a sua arte. Com fazê-la cada dia mais e melhor.
Tudo isso são elementos poderosos de maestria… de auto-controle, aperfeiçoamento, lapidação. É você começar a agir como um profissional e não mais como amador. É como o Gabriel sempre diz, “quando você se importa você vira profissional”. A cada dia essa frase faz mais sentido para mim.
E eu imagino que você também se importe muito com a sua arte, mais do que com qualquer outra coisa. Então está aí o maior motivo para entrar para o clube.
Richard Branson, o fundador do grupo Virgin e um dos maiores empresários do mundo (seus investimentos vão da área da música e vestuário, até biocombustíveis e viagens aeroespaciais) fala que acordar ainda de madrugada é mais um sintoma de uma doença chamada paixão:
“Nós não acordamos às 5am porque temos muito trabalho para fazer, ou porque queremos falar paras pessoas quão “hard-working” nós somos (…) é sobre fazer tudo dando o seu máximo para o seu negócio ser bem sucedido; e se isso significa que você tem que acordar num horário incomum para a maioria, então é provável que você comece a gostar do nascer do sol”.
É isso. É arte, maestria e vontade de viver todo dia no seu máximo, fazendo o máximo. É assim que eu entendo o 5am club. É muito mais do que os benefícios fisiológicos, psicológicos, ou mesmo de produtividade. Tem um significado intrínseco, único para cada um.
E se você estiver pensando que isso é exagero, que é um pouco radical mais… acertou o mindset, é isso mesmo. Nenhum profissional joga leve, eles vão com tudo.
E é por isso que eu digo que você deveria pelo menos tentar começar a acordar (muito) cedo todos os dias… por todos os motivos citados a cima, mas principalmente para elevar sua arte a máxima potência.
Se precisar de uma ajuda tem até um App que você pode usar!
E se a ideia despertou seu interesse, independente de por qual motivo, me conta aqui nos comentários. Dependendo posso fazer um outros post com dicas para como acordar cedo e se manter consistente nisso!
E se já você já é uma pessoa que acorda muito cedo, conta aqui também como faz para manter isso e quais considera serem os maiores benefícios
 
 - See more at: http://tudopelaarte.com/7-motivos-pra-acordar-5-da-manha/#sthash.krjosyej.dpuf

Como eu passei de desanimada e desempregada a empreendedora

Quando eu replanejei meus rumos profissionais, pedi demissão e passei a focar nos meus negócios, estava certa de que exigiria trabalhar ainda mais, mas que valeria a pena. Até 2014 eu só via uma vida num modelo CLT e achava que passaria a vida trabalhando naquela empresa. Estava apegada a tudo ao meu redor e tinha certeza de que nunca sairia dali.
 
Só quando fui demitida é que entendi que cargos e títulos são temporários, sonhos e conquistas não: são suas pra sempre. Mas precisou de mais alguns meses, em meio ao doloroso processo de desemprego para que eu começasse a entender que sim, eu poderia me planejar para seguir com meu sonho e tirá-lo do papel. E agora estou aqui, empreendendo, fazendo meus cursos por ai.
 
Quem não acompanhou bastidores pode imaginar que foi rápido, que tudo sempre deu certo. Mas não é bem assim, se você soubesse quantos não eu já recebi. Quanto medo eu tive, quantas noites matutando se eu deveria realmente seguir no meu sonho e quantas frustrações passei ao ver promessas acontecerem e não se realizarem.
 
Então, eu fui aprendendo a ter foco, a arriscar um pouquinho, a manter o bico calado e não revelar nada antes da hora e a não criar muitas expectativas com as coisas, mas ao mesmo tempo desejá-las profundamente para que dessem certo. E tudo isso sabendo que eu nunca poderia almejar dinheiro em primeiro lugar, isso só viria com o tempo e seria consequência. A verdade é que quando você está envolvido em algo que ama, não para pra ficar analisando lucro.
 
Tudo isso começou há alguns meses em meio a dúvidas e medo, claro. Mas hoje parei para refletir e nossa, o dia do primeiro curso que vou dar na iniciativa "O que move o marketing" chegou! Eu estou um pouca surpresa comigo mesma sobre a coragem de ter organizado um curso em outro estado, a tantos quilômetros do meu. Mas estou ainda mais surpresa com o fato de TEM GENTE INSCRITA! E não só isso, está quase esgotado! :D
 
De onde muitos alunos vieram? Do LinkedIn, acredite. É por isso que eu digo que o LinkedIn é incrível e aposto muito nele.
 
Para promover o www.oquemoveomarketing.com.br, um evento itinerante que leva palestras e cursos pelo Brasil eu me uni ao Douglas Gomides, mineiro especialista em marketing. Neste sábado, dia 21 de maio é nosso workshop sobre marketing de conteúdo, queremos ensinar como não fazer marketing chato, como ser visto, como produzir conteúdos que o cliente adore e queira ler. Apesar de bem procurado, ainda temos algumas vaguinhas se você se interessar.
 
Eu me disponibilizei para ir à UNIBH na sexta e vou falar com os alunos sobre marketing, inovação e carreira. Estou achando o máximo!
 
Agora queremos levar o evento para São Paulo capital e outros estados, que tanto nos pedem. Será realmente um prazer. Em meio a tudo isso eu separo um tempinho para atuar em projetos voluntários e sem fins lucrativos, por isso criei o projeto Conversas Inovadoras. 
 
Aproveito para comentar que vou falar sobre LinkedIn e carreira no evento Networking Conference, em São Paulo, dia 4 de junho. Você pode se inscrever e ir lá ouvir vários especialistas em LinkedIn e conhecer usuários que só conhece pela timeline. Eu vou dar várias dicas para quem quer escrever artigos no LinkedIn Pulse para ampliar sua visualização profissional. Já pensou que legal a gente se conhecer lá?
 
Como comentei, já que estarei em SP e tenho agenda, eu me disponibilizei a falar sobre carreira no dia anterior, gratuitamente, para um grupo de profissionais em transição de carreira. Ou seja, o Conversas Inovadoras vai acontecer em São Paulo agora! A primeira edição que fiz foi na minha cidade, Bauru e falei para alunos de uma faculdade.
 
Quando paro e penso que há um ano eu estava desempregada e sem perspectivas, vejo o quanto mudou na minha vida. Não foi do dia pra noite, não foi na loucura, foi com planejamento e fé.
 
Escrever e ser vista, recebendo tanto feedback, me motiva todos os dias. Uso minha comunicação para tocar as pessoas e ajudá-las a pensar sobre as coisas da vida sob um ângulo diferente. Agora estou me organizando pra lançar meu primeiro livro e inicialmente quero produzir dois, um sobre carreira e outro sobre marketing. Eu sou nova, mas já tenho muita coisa pra contar.
 
Outra conquista foi sobre o primeiro curso que vou dar na ESPM. Eu estudei lá uma vez e era meu sonho que esse dia chegasse. É por isso que você deve saber o que quer de sua vida, para atrair essas coisas. Vou ministrar o curso de inbound marketing on-line, ou seja, dá pra fazer de qualquer lugar do Brasil.
Como é que eu comecei a empreender? Quando eu percebi que meu sonho era maior que meu medo. Que se eu não fizesse algo passaria a vida realizando o sonho de outro.
Mas uma coisa eu deixo bem clara: esse papo de empreendedorismo-clichê, frases de efeito, vida maravilhosa, não deve existir e não é verdade. Empreender é carregar nas costas muitas responsabilidades e não ter nenhuma garantia do amanhã. Tudo precisa ser feito de forma planejada e organizada. Veja só, estou diante de um dilema, não tenho mais "braço" para dar conta de tudo e logo precisarei crescer. Pensa que é fácil assim montar um escritório, contratar e treinar gente? Não, não.
 
Pra mim é uma dor enorme que não estou pronta pra resolver, mas que em breve precisarei fazer. Eu poderia de cara ter feito isso, mas não era o momento, eu prefiro ter os pés no chão e de vez em quando dar um pulinhos.
 
Um pouquinho do que vem acontecendo comigo, escrito rapidamente, enquanto tomo café da manhã. Agora preciso ir trabalhar, mas logo volto com um artigo novo, eu amo escrever.
 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O que eu aprendi um ano após ser demitida

Obrigada por ler a introdução. Se você não leu, recomendo que clique aqui...Tem lencinho ali na mesa para enxugar as lágrimas. Pééé! 
 
Fiz um super "nariz de cera" para contar para vocês, meus queridos, que me dão a maior força o que eu aprendi um ano após a minha demissão. Senta, que lá vem a história.
 
Não chore, não há tempo para isso!Ou chore, mas seja rápido. A surpresa traz em si um motor transformador. Não caia na cilada de descansar uns dias para pensar depois no que vai fazer. Você não vai conseguir descansar e a recolocação pode demorar, corra!
 
Ria da sua própria tragédia!Isso é bem difícil às vezes, mas dá uma salvada nos bad days.
Para ajudar, faça coisas que você gosta, tipo Yoga às 15h. Meditação às 11h, Ballet às 9h, manicure às 14h. Tudo em plena terça-feira, é claro! Categoria LUXO, meu bem.
 
Estude MEOFIO!Estude, meu caro! Estude muito! Invista sem tempo livre em estudos e não em televisão, vídeos idiotas e redes sociais. A única rede social que serve para você é o LinkedIn e, mesmo assim ESTUDE qual é o melhor jeito de usá-lo.
Minha primeira providência foi ingressar na Pós-Graduação em Jornalismo Científico na Unicamp. Tive que estudar muito para passar na prova mega concorrida de um concurso que abre uma vez a cada dois anos. Descobri que as inscrições encerrariam no domingo, na sexta-feira anterior. Quase morri de catapora, mas passei! Glória, Glória, Aleluia... Glória, Glória, Aleluia!
 
Higienize suas basesNão se iluda! Ninguém vai te ligar. Mesmo as pessoas que gostam de você evitarão entrar em contato para não se comprometerem. E, tirando os seus amigos, os colegas que ligarem, o farão para se certificar de que você está mesmo mal, malzão, na pior...Como sempre desejaram que você estivesse!
Ninguém vai querer saber de você. E, quer saber? Que maravilha! O quanto antes você se livrar desse povo, melhor!
Tirei 369 pessoas do meu LinkedIn e mais de 400 do meu Facebook. Muito ajuda quem não atrapalha, não é mesmo?
Uma semana após a demissão recebi uma ligação de uma pessoa da diretoria. Até hoje estou tentando entender o que ela queria. Demitem a mãe de uma criança de 5 meses e ligam para saber se está tudo bem? O setor de surrealidades fica no final do corredor à direita, obrigada!
Tudo o que você não precisa é de inimigos íntimos, nesse momento. Delete-os, os bloqueie, perdoe-os e os esqueça, amém!
Os amigos de verdade entenderão seu momento e estarão disponíveis no fim do túnel, aonde brilha a luz.

Purifique o seu currículo
O meu caso era grave. Ouvi de mais de uma pessoa séria, competente e capaz de me oferecer oportunidades: “O que você ficou fazendo 10 anos nessa (não pode falar palavrão) empresa, Denise.” E eu contava, animada, a primeira parte do meu "textão" de introdução.
Até que um experiente proprietário de uma proeminente empresa de recolocação de Campinas (não, eles não me pagaram um outplacement) me injetou um senso de realidade:  “Olha. Muito linda a sua dedicação, mas o mercado rejeita os egressos dessa companhia.” Foi a segunda vez que chorei no processo. Essa tinha sido minha única experiência profissional formal.
Não tive dúvida, comecei a me oferecer para trabalhar, até de graça, para trazer novas figurinhas para o meu álbum curricular. E funcionou, funcionou, funcionou...
 
Já que está, que fique!Seja honesto com você e coloque sua carreira aonde você realmente desejaria que ela estivesse! Eu AMO dar aula na graduação e na pós-graduação. Se a docência desse dinheiro eu seria a mega milionária do país!
Procurei instituições sérias que eu acredito e admiro e fui bater à porta com meu currículo embaixo do braço. Não espere que alguém te indique para alguma coisa, viu? Não conte com isso! Eu colocava Lô Borges para tocar no carro e ia cantando... “E basta contar com o passo, e basta contar consigo que a chama não tem pavio...” E funcionou, funcionou, funcionou!
ESAMC, METROCAMP e UNISAL, eu AMO vocês! E, a partir daí só coisas boas. Gente nova, novas possibilidades, novos projetos, até amigos novos – ô coisa rara!
 
Que tal empreender?Um dia você tem emprego, no outro não tem mais nada. É simples assim, é duro assim é corte seco Tramontina, assim.
Se você puder ter fontes diversificadas de renda, ainda que uma renda fixa venha de algum lugar, melhor! Eu abri meu Bureau de Comunicação, que está indo muito bem, obrigada. Em breve eu volto pra gente falar sobre isso!
 
Quando fevereiro chegar...Quando você começar a ficar bem aqueles que não te ligaram, ou que te ligaram para se certificar de que você estava MAL MESMO!, vão reaparecer das trevas. Prepare-se porque você não vai estar com paciência para conversinha de comadre e terá que tomar importantes decisões a respeito deles. É bom ajudar os outros, mas não seja otário e só ajude quem realmente merece.
 
Desencana babyFicar desempregado é um profundo golpe na alma, mas desencana. Todo mundo, um dia, fica. O importante é desenhar estratégias para sacudir a poeira e dar a volta por cima. O salário por cima, de saída, vai ser difícil. Mas a dignidade... Trabalhe com afinco para fazer a sua dignidade brilhar!
 
E sobre a incompatibilidade da maternidade...Meninas, mães, pais. A maternidade não nos impede de fazer nada! Essa semana a babá da bebê “pifou” e ela foi comigo para a sala de aula. Todos compreenderam meu apuro e eu tive ajuda de um monte de gente.
Do segurança aos alunos, passando pela Diretora, colegas professores e apoio docente. Foi uma festa! Eu poderia ter ligado para a ESAMC e dito: “Hoje não vai dar, porque a babá não veio e a maternidade é incompatível com minha carreira profissional.” Mas, para mim esse argumento não tem credibilidade!
Ser mãe é tudo de bom e os filhos nos impulsionam, nos dão energia e são nossos companheiros de jornada.
Viva os filhos! E viva, é claro,  a carreira da mamãe trabalhadora!
 
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-eu-aprendi-um-ano-ap%C3%B3s-ser-demitida-denise-louren%C3%A7o

Pelo amor ou pela dor?

Dizem que aprendemos as coisas na vida de duas maneiras: pelo amor – quando somos proativos e buscamos desenvolver e aprimorar algo que consideramos importante – ou pela dor – quando um problema surge e aí somos obrigados a aprender a lidar com ele no meio do olho do furacão. Racionalmente, deveríamos optar pela primeira alternativa, mas, na maioria das vezes, não é isso que acontece.
 
Outro dia, eu estava em uma palestra sobre mercado de trabalho e uma pessoa da plateia perguntou se era possível desenvolver as habilidades comportamentais, que são tão valorizadas no mercado de trabalho. Sim, é possível! E você pode escolher um dos caminhos citados acima.
 
Você as desenvolve pela dor quando passa por situações de conflito no ambiente de trabalho ou é testado em seus limites. Geralmente, falhamos nas primeiras vezes em que isso acontece. Principalmente, quando se é jovem e mais impulsivo. Porém, à medida em que, naturalmente, ficamos mais maduros, vamos entendendo que nem toda briga merece ser comprada e reagimos com mais resiliência a situações que nos são desfavoráveis.
 
O caminho do “amor” seria aquele em que você se antecipa a esse tipo de situação e busca conhecimento para estar preparado para quando for testado. Há várias formas de se fazer isso: leituras, coaching, mentoring, treinamentos, etc. Aos interessados, sugiro o livro Inteligência Emocional 2.0 (infelizmente, sem versão em português). Nele, o autor Travis Bradberry expõe uma série de técnicas para você identificar suas qualidades comportamentais. Além disso, há um teste online que mapeia essas habilidades para identificar sua evolução.
 
Não existe melhor ou pior alternativa. Por mais que você se prepare, também há aprendizados que somente o tempo e os cabelos trarão. Mas se você puder se preparar até lá, um tanto melhor, não?!
 

Networking para tímidos – manual de sobrevivência


Não importa seu setor de atuação, uma boa rede de contatos é fundamental para sua carreira. Mas se socializar com estranhos está fora de sua zona de conforto, como lidar? Ser um introvertido não significa que você não pode construir uma boa rede. Por isso, criamos o manual de Networking para tímidos! Com essas dicas você vai fazer novas conexões e construir sua rede profissional sem estresse.

1. Maximize a sua presença nas redes sociai
 
s Redes sociais são fantásticas para os introvertidos, porque você pode se conectar com inúmeros colegas sem estar cara a cara. Comece criando um bom perfil público. Siga, comente e compartilhe posts de blogs escritos por líderes em seu setor. As seções de comentários oferecem uma boa maneira de puxar conversa com pessoas de interesse.

2. Estabeleça pequenas metas realizáveis
Participar de uma conferência ou evento de networking não significa que você tenha que estar presente o tempo todo. Antes de ir, escolha um horário de partida que pareça confortável para você, mesmo que seja cedo. Assim, todo o evento vai parecer mais gerenciável. Tente ser seletivo em suas conversas. Talvez seja melhor se concentrar em dois ou três indivíduos em vez de tentar conversar com tantas pessoas quanto possível. A qualidade é mais eficaz do que a quantidade quando se trata de networking.

3. Não force a si mesmo a ser o rei do social
Mover-se de um estranho para o outro, apertando as mãos e recolhendo cartões de visita não é a única maneira de criar uma boa rede. Foque nos seus pontos fortes. Os extrovertidos podem ser bons em falar a si mesmos, mas mais importante é saber ouvir bem. Seja curioso e faça as perguntas certas. É uma ótima maneira de tirar o foco (e pressão) de si mesmo. Além disso, os outros vão gostar de você como um contato que está genuinamente interessado no que eles têm a dizer.

4. Prepare o que você vai compartilhar
Antes de um evento de networking, procure se informar sobre quem estará presente para identificar pessoas chaves para se conectar. Feito isso, prepare alguns tópicos e histórias que possam servir para puxar conversa. Se não tiver boa memória, vale anotá-los em pequenos papéis para consultar discretamente.

5. Encontre um amigo em comum
Os eventos podem ser muito menos estressantes se você tiver um porto seguro por lá. Encontre um colega mais extrovertido que possa fazer apresentações e reduzir a pressão de estranhos que se aproximam. Mas não deixe que o seu colega de trabalho domine os holofotes completamente. Você precisa de novas conexões para lembrar de você também.

6. Dê um tempo a si mesmo
 Não se sinta pressionado para construir uma enorme rede de relacionamento. Foque primeiro em uma pequena rede de contatos. Isso é infinitamente mais valioso do que uma enorme rede de pessoas que não sabem muito sobre você (e vice-versa).

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Como ter paciência com quem te faz perder as estribeiras

“O inferno são os outros” foi a sentença do filósofo francês Jean-Paul Sartre para a humanidade. Isso porque a convivência é uma das tarefas mais difíceis da vida. Então, imagine passar horas em um escritório com uma pessoa problemática ou extremamente irritante: bom humor, desempenho e até seu futuro profissional podem sucumbir.
 
Infelizmente, a maioria das pessoas conhece alguém que parece tornar qualquer situação tóxica.  Se você participa das estatísticas e está envolvido em uma típica relação passiva-agressiva com um colega de trabalho que tem potencial para tornar nublado o seu dia mais otimista, sabe que a maioria das conversas são cheias de provocações e desconforto. 
 
Este texto, então, pode te trazer algum conforto. Não importa por que este comportamento é causado, você pode aprendercomo ter paciência ao interagir com pessoas difíceis e preservar sua própria sanidade. Vamos começar?
 

 1. Mantenha a cabeça aberta

Você pode ter algo a aprender com essa convivência extremamente conflituosa, mesmo que não exista possibilidade alguma, jamais, de se tornar amigo do sujeito. Em vez de estar sempre pronto para discussões, o que é bastante desgastante, tente manter sua mente aberta quando for necessária alguma interação. Afinal, alguém precisa dar o primeiro passo, sendo maduro e razoável. E sempre existe a chance de você se surpreender: não custa nada tentar.

2. Veja a situação do ponto de vista do seuadversário”

Em vez de pensar apenas como você se sente nessa relação, pergunte-se: como a outra pessoa deve se sentir? Muitas vezes esquecemos que nosso comportamento também tem impacto sobre os outros, inclusive negativo. Tente entender como esse colega enxerga a situação. Ele tem alguma razão para se comportar como se comportou até agora, mesmo que vocês não concordem em absolutamente nada? Pergunte-se: o que eu faria se fosse ele?

3. Pense antes de começar uma discussão

Quando você está irritado com alguma situação ou algo que ouviu, é tentador retrucar imediatamente. Não há melhor momento do que o presente, certo? Não exatamente. Quando você está em meio a um conflito, as emoções muitas vezes estão alteradas e podem resultar num embate absolutamente improdutivo, inútil mesmo. Ter tempo para se preparar mentalmente irá ajudá-lo a manter a calma e aumentar as chances de que a conversa ocorra sem problemas.

4. Concentre-se no que você pode ganhar com uma convivência saudável

Talvez este seja o empenho mais importante ao conviver com uma pessoa por quem você não possui muita simpatia. Primeiro, verifique com honestidade as suas intenções. Você está disposto a uma conversa ou interação pacífica ou, inconscientemente, você já está se preparando para uma briga? E o seu temperamento, você está se sentindo nervoso, estressado, irritado com o sujeito, antes mesmo de encontrá-lo? Para minimizar essas emoções negativas, tente pensar nisso como uma conversa regular e moldá-la de uma forma positiva. Por exemplo, em vez de encarar como uma situação negativa a que você será exposto, pense que este é um exercício avançado para aperfeiçoar seu auto-controle (inclusive, aprenda a dominar suas emoções aqui). É muito fácil ser gentil e educado com quem nós gostamos. Já o contrário…

5. Pode ser uma questão de compatibilidade…

Mesmo que a pessoa pareça se dar bem com todo mundo, ela pode ser difícil para você. Lembre-se: algumas pessoas simplesmente não se dão bem. Se for o caso dela fazer uma declaração como “Todas as outras pessoas gostam de mim”, estará tentando colocar a culpa em você. Mas, neste ponto, como vocês interagem com os outros é irrelevante. O que importa é como interagem entre si. Culpar não altera os fatos.

6. Use truques mentais para aumentar sua tolerância

Imagine o seguinte cenário: você está sentado em sua mesa de trabalho, quando esse colega chega e diz: “Eu vi o projeto de apresentação que você enviou. Encontrei muitos erros e tenho algumas idéias de como fazê-lo melhor”. Como você se sente ao fim da conversa? Com raiva e na defensiva, certo?
Agora limpe a imagem dessa pessoa da sua cabeça, pensando em alguém com quem você se dá muito bem. Imagine-se na mesma cena anterior. Como você se sente: Aliviado? Grato? É normal somos menos tolerantes com as pessoas de quem não somos lá tão fãs. Por isso, substitua mentalmente as ações de quem te aborrece pela imagem de alguém de quem você gosta muito. Sua paciência se tornará mais elástica.

 7. Desabafe!

Com alguém de confiança que pode ouvi-lo se queixar. Diga tudo o que você sente sobre essa situação destrutiva. Mas tenha cuidado quem você escolhe para desabafar.  Melhor se for um amigo que seja uma espécie de calmante para você. Segundo Susan David,  psicóloga e colunista daHarvard Business Review, “suprimir suas emoções é extremamente prejudicial nesses casos e pode levá-lo a resultados muito piores”. Ela explica que, se você não expressa suas emoções, elas estão propensas a mostrar-se de uma única vez e de um modo muito mais agressivo – o famoso “explodir”.

Acima de tudo, proteja sua produtividade!

A preocupação em como ter paciência para cultivar uma convivência saudável com seus colegas é fundamental para a manutenção da sua produtividade. Este é o caminho certo.
Matéria original retirada de https://runrun.it