segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

10 PERIGOS de Ser Um Profissional MULTITAREFA

A Revista Exame, algum tempo atrás, analisou um anúncio de emprego do Facebook. Era uma vaga para o cargo de executivo de contas para a América Latina: (...) desenvolver a estratégia de vendas, estabelecer metas para vendedores, dar apoio a projetos da matriz e comunicar resultados claramente... (eram mais de 14 responsabilidades). E a autora da matéria conclui:
Quando alguém se depara com uma vaga como essa, logo lembra que hoje o mercado valoriza o chamado profissional multitarefa.
É verdade, se analisarmos as descrições de cargo de muitos empregos por aí, dá para ficar tonto: cada vez mais responsabilidades para a mesma pessoa. Isso vai se tornando tão comum que muitos profissionais acham que a maneira correta de dar conta das tantas responsabilidade, É FAZER TODAS AS TAREFAS AO MESMO TEMPO: só assim para ser mais "produtivo".
Nada poderia estar mais longe da verdade.
Quanto mais responsabilidades, mais organizado você precisa ser. E, tentar fazer TUDO AO MESMO TEMPO é exatamente o oposto da organização e eficiência.
Mesmo assim, muitos profissionais entram na onda, acabam operando a partir do pressuposto errado e criam um enorme PONTO CEGO comportamental, tentando ser um "eficiente (e despreparado) multitarefeiro"

O Mito da Multitarefa

O relatório da Harvard Business sobre o estudo conduzido pelo Instituto de Psiquiatria desmente o mito de que MULTITAREFA = PRODUTIVIDADE. Ele demonstrou que a troca frequente de tarefas reduz a produtividade em 40%, e diminui o QI em 10 pontos.
Mas ser ficarmos no âmbito da nossa própria experiência e relacionamentos percebo que a maioria das pessoas (eu incluído), não são capazes de lidar desordenadamente com todas as suas tarefas sem sacrificar a qualidade do seu trabalho. E, além da ineficiência, a multitarefa pode definitivamente gerar uma série de efeitos negativos. Talvez você até já tenha sofrido algum deles:
  • Pequenos lapsos de memória e raciocínio:
É natural que a constante troca de tarefas diminua sua capacidade de evitar distrações e a habilidade de se concentrar no que realmente precisa ser feito. A evolução disso pode usar-lhe episódios rápidos de bloqueio mental e confusão. Imagine o que aconteceria se você soubesse que tem toneladas de tarefas para completar e, devido à sua agitação mental constante e os prazos impossíveis de cumprir, você, de repente, começasse a ter lapsos de memória das informações corriqueiras e além disso aquelas ideias criativas que você costumava ter não aparecessem mais.
  • Médios lapsos de memória e raciocínio:
Sim, multitarefa em excesso pode fazer você esquecer muitas coisas. Como a Lei de Murphy é onipresente, serão certamente as coisas mais importantes (!). Mas falando sério, a perda de memória pode definitivamente perturbar o seu ritmo, o que acabará por baixar a produtividade.
  • Redução da capacidade de tomada de decisão
Se as responsabilidades do seu cargo realmente precisam de sua máxima atenção, a multitarefa pode manter sua atenção tão dividida que você não será capaz decidir o que realizar primeiro, mesmo com um cronograma muito claro.
  • Sensação de esgotamento
Talvez você já até tenha passado por isso... Você acorda já cansado e fica se sentindo sempre exausto. Por quê? Porque você sempre tende a ficar pensando sobre o que você deve fazer em seguida. Sua mente e seu corpo não tem outra escolha a não ser continuar correndo até que o corpo finalmente trave. Se chegar o momento que você começar a se sentir MUITO cansado, FINALMENTE, o seu corpo pode desligar a chave geral para você parar de correr e você não terá nenhum controle sobre isso.
  • Impaciência
Quanto mais pratos você estiver equilibrando, maior a chance de perder a paciência com facilidade. Atender diversas tarefas ao mesmo tempo geralmente afeta a capacidade de lidar e controlar suas emoções. Você vai notar que começa a ficar irritado e frustrado sem nenhuma razão aparente. Em comparação, quando se trabalha em uma única tarefa de cada vez, pode-se calmamente pensar e trabalhar em todos os aspectos de um projeto com diligência e paciência.
  • Interação Social
O modo multitarefa também pode afetar a forma como você interage com outras pessoas! Se você está sempre preocupado e distraído com as toneladas de tarefas distintas que você precisa fazer, cada interação com as outras pessoas pode lhe parecer um obstáculo à execução das suas atividades e você começa a se sentir incomodado com a interação normal do ambiente de trabalho.
  • Efeito Zumbi
Finalmente, você pode começar a se sentir agindo como um robô, programado para fazer nada mais além de trabalhar, trabalhar e trabalhar. E no final do dia, você se sente morto como um zumbi, incapaz de caminhar em linha reta, pensar com lógica e por conta própria.

Mas se não tiver jeito?

A má notícia é a exatamente essa meu amigo: NÃO TEM JEITO você terá que lidar com muitas responsabilidades, tarefas e interrupções no seu trabalho.
A boa notícia é: EXISTEM ESTRATÉGIAS. Tentar fazer TUDO AO MESMO TEMPO é não ter estratégias.
Concentre-se em aprender algumas ESTRATÉGIAS para maior eficiência no trabalho:
  1. Embora você seja naturalmente obrigado a fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, aprenda a priorizar e decidir qual tarefa deve ser feita primeiro. Antes de começar a trabalhar, certifique-se de listar todas as tarefas que você TEM QUE FAZER nesse dia e organize-as com base na sua prioridade ou importância. Dessa forma, você vai SEMPRE, todos os dias, acabar fazendo pelo menos duas das principais tarefas que você precisa realizar naquele dia.
  2. Identifique as tarefas ou projetos que você NÃO PRECISA FAZER no dia de hoje. Se você considera que uma determinada tarefa não é necessária ou é irrelevante para a carga de trabalho do seu dia, FAÇA DE TUDO para riscá-la de sua lista. Isto pode tornar o seu dia mais leve.
  3. Agora que você tem uma lista de tarefas, defina um intervalo de tempo para cada tarefa a fim de evitar sobreposições e gastar muito tempo trabalhando em uma tarefa de menor importância. É importante não esquecer de listar também as tarefas que deveriam ter sido concluídas 2 horas atrás ;-).
  4. Em vez de fazer as coisas todas ao mesmo tempo, procure juntá-las em lotes, por similaridade. Esta é a maneira perfeita para gerenciar seu tempo de forma adequada, sem sacrificar a qualidade do seu trabalho.
  5. Escolha tarefas que são de alguma forma relacionadas uma com a outra, ou de natureza compatível. Com lotes de duas ou três tarefas relacionadas, elas serão de execução mais fácil. E você não vai ter aquela sensação incômoda de fazer malabarismo com 3 tarefas diferentes ao mesmo tempo.
Estas dicas podem ajudá-lo a sair-se melhor em um ambiente multi-tasking, mas apesar deste método de trabalho poder parecer aceitável, seria ainda melhor se você se concentrasse em uma coisa por vez. Esta é uma das maneiras de você se desenvolver no caminho da Alta Performance Profissional.

Abraços
Flávio Zanotta

Fonte:
https://www.linkedin.com/pulse/10-perigos-de-ser-um-profissional-multitarefa-flavio-zanotta-r

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O curriculum vitae morreu: o que funciona então?

5/01/2016 12:07
  • // Por: Flavia Gamonar

O mercado mudou, a tecnologia evoluiu, novas gerações estão ditando mudanças em diversas áreas. Junto com o novo, o velho e tradicional modo de fazer um curriculum vitae morreu. Pois é, sem dó, nem piedade. E quem continuar apostando nas velhas práticas, pode se dar mal.

Isso não quer dizer que este documento não continue sendo pedido e que os candidatos devem deixar de fazê-lo, mas as coisas mudaram bastante e neste artigo vou apresentar algumas ideias para fugir do clichê e ser visto em meio a tantos candidatos.

Como era, como é

Quem se lembra daquela folha que comprávamos na papelaria e preenchíamos à caneta, compondo o curriculum vitae? Era preciso seguir à risca o que era pedido, não havia espaço para incluir informações diferentes das que eram pedidas ali e nem sempre conseguíamos preencher muitos campos, afinal, em outras épocas era bem mais difícil fazer cursos e pós-graduações.

Depois disso, com a era digital, nos contentávamos em, com dificuldade, usar um editor de textos para montar um currículo. Muita gente até pediu pro amigo ou sobrinho, porque "não sabia mexer no computador". Nesse formato digital escrevíamos mais do que devíamos, ou menos do que o necessário. A formatação não ajudava, as informações ficavam estranhas e desorganizadas e só quem era expert na ferramenta -  e com pensamento bem claro e organizado - conseguia fazer um currículo legalzinho em .doc.

O próximo passo? Imprimir ou enviar por e-mail, o importante era se livrar dele o quanto antes! Parece que o simples fato daquela "batata quente" não estar mais com a gente, já significava algo como "fiz minha parte, se não me contratarem a culpa não é minha".

Se depois de um tempo empregado o desemprego batesse a porta, começávamos uma busca desenfreada nos cadernos de classificados de jornais impressos e mais recentemente nos sites de emprego. Também recorríamos a amigos, pedindo que eles nos indicassem em suas empresas ou "caso soubessem de algo". O problema é que nem sempre esse amigo realmente ajudava, às vezes nem queria você trabalhando com ele, mas dizia que havia enviado o documento ao RH.

Se o currículo chega até o departamento de Recursos Humanos, certamente será amoitado ou jogado fora, porque vamos combinar que nem sempre existe uma gestão desses papeis ou arquivos, principalmente quando não existe vaga disponível naquele momento. A verdade é que assim que surgir uma vaga existe uma boa chance de grande parte das empresas nem se lembrarem de olhar aquele arquivo, vão preferir anunciar a vaga em algum lugar.

Um amontoado de promessas

Por muito tempo o currículo resumiu-se a um amontoado de informações e promessas, muitas vezes vazias, às vezes enchedoras de linguiça, às vezes reais e às vezes aumentadas. Tudo o que importou por muito tempo foi a quantidade excessiva de informações e experiências descritas ali. E como é hoje? Não necessariamente a quantidade enorme de itens listados significará que alguém é bom. Nem sempre o que estudou numa instituição renomada é melhor que o que buscou cursos na internet e estudou sozinho. E se pensarmos em novas gerações, veremos saídas rápidas de empregos, porque estamos diante de um pessoal que pensa diferente: não é salário que vai prendê-los a um emprego.

Por muitos anos nos acostumamos com currículo repletos de títulos de cargos que não nos diziam muito sobre a atuação do candidato, vimos cursos ou experiências "nada a ver" com a vaga pretendida. Vimos números de CPF, fotos e citações que não cabiam naquele momento. Cada um fez seu currículo como quis, alguns acertaram e causaram boa impressão, outros erraram feio e foram eliminados logo de cara, porque imagino, se o currículo já era desorganizado e esquisito, o candidato devia ser também.

Mas ai as coisas evoluíram e novas ferramentas surgiram, como o LinkedIn. E o problema é que muita gente achou que ele se tratava de um currículo on-line e replicaram o mesmo comportamento que tinham com o currículo de papel. Acreditaram que bastava preencher alguns campos e pronto, um emprego milagroso pularia na tela do computador. Quer uma comparação? Na educação, muitos professores usaram tecnologias da mesma forma que fariam no papel, apenas digitalizaram uma folha para exibi-la no projetor multimídia, igual fariam num retroprojetor. Foi isso o que muita gente fez com as redes sociais e as ferramentas focadas em profissões e emprego.

E o tradicional currículo morreu

Para mim, hoje o currículo ou o processo de enviar um currículo virou algo como "quero concorrer à vaga", só isso. Uma espécie de assinatura digital, de aceite, e nada mais.

Lendo um currículo eu não consigo saber exatamente quem é a pessoa, em alguns casos ele diz muito pouco. Em muitos casos eu preciso eliminar por ser um documento tão ruim, tão malfeito, que tenho a certeza de que a pessoa também trabalhará daquela forma se eu a contratar.

Bato o olho nas informações e uma primeira impressão é formada. Mas ai, eu vou dar uma olhada no Facebook, no LinkedIn, no Google. Por mais que você me diga "ah, ali é vida pessoal", eu não consigo não olhar. E entendo, sei separar vida pessoal numa boa. Não sou recrutadora, apenas dirijo uma equipe e as vezes preciso contratar. Vou adorar se o candidato tiver um blog, um texto escrito por ele em algum lugar. ´É assim que eu costumo encontrar candidatos e geralmente são esses que eu contrato. Em alguns casos um portfolio é essencial: e acredite, ter um portfolio organizado pode fazer milagres.

Sou professora universitária e, por isso, acabo conhecendo bastante gente. Meu marido também é. Existe algo ai que eu quero revelar: já deixei de chamar pra entrevista ou contratar gente que talvez fosse boa tecnicamente, mas que quando eu me lembrei de algum comportamento que vi naquela pessoa quando ela foi meu aluno ou mesmo quando meu marido me disse que não era um bom aluno, desisti na hora.

As pessoas se esquecem que nossa imagem deve ser única o tempo todo. Temos vida pessoal, brincamos, saímos e alguns até bebem por ai, são escolhas. Mas tudo está sendo observado e pode colocá-lo fora de uma boa vaga, sem você nem imaginar. Se por um lado é preciso ser flexível e entender que um bom profissional é um ser humano completo, com vida pessoal e hobbies, não um robô que só trabalha, por outro, o velho e conhecido bom-senso continua em alta.

A hora da entrevista

Bem, aí a pessoa vai para a entrevista e a verdade começa a ser revelada. Em alguns casos o currículo era vago ou malfeito, mas a pessoa se revelou um ótimo perfil. Deu sorte de ter sido chamada, o currículo ruim poderia ter pesado contra.

Em outros, o currículo foi milimetricamente planejado, mas a pessoa se revelou uma péssima opção ou eu percebi que tudo aquilo que foi prometido no papel era forjado. E acredite, em muitos casos a pessoa enviou o currículo sem ler a vaga, porque quando foi entrevistada não cumpria nem metade dos requisitos pedidos. Isso diz muito sobre a pessoa: desatenção. A verdade é que a entrevista começa no primeiro contato e tudo está sendo observado.

Pois bem, se o tradicional currículo e aquele jeito velho de fazê-lo e de se comportar morreu, você não deve ficar esperando que um emprego apareça baseado nesse formato antigo de escrever um .doc, enviá-lo por e-mail e aguardar o milagre. Apenas. Vá atrás! Hoje as possibilidades são bem maiores que do que fazer apenas isso.

Conheci gente que foi contratada para uma vaga que não existia, ele a criou. Enviou um e-mail para o CEO ou diretor do negócio apresentando uma solução para algo ou algum tipo de análise sobre o negócio ou website do lugar e voilá, ganhou uma vaga. E muita gente foi vista a partir de artigos publicados no LinkedIn Pulse, por exemplo. É uma ferramenta que pode trazer uma visibilidade

incrível ao profissional se for bem usada (no meu caso eu fiquei surpresa ao alcançar 10 mil pessoas me seguindo e diversas propostas de trabalho ou participação em eventos, pessoas que leram meus artigos e gostaram deles).

Um paralelo com o marketing de conteúdo

Vou fazer um paralelo: o marketing descobriu que diante de tanto conteúdo e tanta competição pela atenção das pessoas, apenas os bons conteúdos vão chamar a atenção de alguém. E ai começamos a estratégia de marketing de conteúdo, que busca entregar valor para sua audiência, resolver uma dor dela. Com o tempo, a marca se torna referência naquela área e educa o mercado, e ai provavelmente ela será a escolha do consumidor quando ele precisar comprar. Digamos que conseguir emprego virou isso: o quanto você é capaz de mostrar quem você é e o que pode realmente fazer. A era das promessas acabou, a época de escolher palavras lindas para enfeitar seu CV.doc já foi. Querem saber quem você é de verdade e quanto você consegue entregar, fazer, ser.

É por isso que o LinkedIn não deve ser usado como fazem do currículo tradicional. Não basta preencher: mostre-se, escreva um artigo. Dê a cara a tapa! Um portfolio também é muito potente, porque dependendo da área é preciso ver o que a pessoa foi capaz de realizar.

Nos próximos meses eu aposto que outras novas formas de currículo vão aparecer. Assim como já tem gente fazendo entrevista por Skype, vai ter gente se destacando ou empresas criando novos formatos: currículos em vídeo, vídeos integrados a PDFs dinâmicos, portfolios interativos, novos usos das ferramentas que já existem e outras ferramentas web específicas para esta finalidade.

Em resumo, a palavra de ordem agora é ser um fazedor, não um prometedor no papel. Você já pensou nisso como candidato? E como recrutador, você está aberto a novos modelos e processos?
Como a entrega de um documento para sinalizar seu interesse em uma entrevista ainda é exigida, veja algumas sugestões para sair do clichê e fazer um currículo bem mais atrativo.

No LinkedIn:
- Complete seu perfil com o máximo de informações possíveis;
- Tenha sempre uma foto, esses perfis são mais vistos. Atualize-se a cada 3 meses, mais ou menos, para mantê-la parecida com sua aparência atual;
- As fotos devem ser profissionais (acredite, tem gente que põe foto sem roupa, ressaltando o bíceps, com o cônjuge);
- Nunca escreva que seu cargo atual é "desempregado" ou equivalentes, isso dificulta a busca por recrutadores, que vão querer encontrar perfis de acordo com suas experiências;
- Movimente sua rede participando de grupos, comentando postagens, socializando, publicando artigos próprios e relevantes e parabenizando quem conquista algo novo, por exemplo;
- Siga empresas e influenciadores, mantenha-se atualizado e por dentro das novidades;
- Ao adicionar uma pessoa personalize a mensagem, diga o porque gostaria de adicioná-la, não seja mais um;
- Customize sua URL. Veja como fazer aqui;
- Use o http://resume.linkedinlabs.com/ para fazer currículos incríveis de forma automática, conectando-o aos seus dados do Linkedin.
*Flavia Gamonar é mestra em mídia e tecnologia, profissional especialista em marketing de conteúdo e pesquisadora sobre tendências digitais e inovação

Fonte:
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160115/curriculum-vitae-morreu-que-funciona-entao/334265#.VprM-JwQa14.linkedin

Positivize-se!

Por Luciana Telles para LinkedIn Pulse e 
Blog pessoal da Luciana Telles(reproduzido no "Managers Café" com permissão da autora)
Sabe aquela história que às vezes coisas ruins acontecem para que boas possam surgir?  Pois é…  Por mais difícil e muitas vezes impossível de aceitarmos, quando acreditamos neste pensamento, passamos a abrir o canal para percepções extremamente interessantes do nosso dia a dia…

Ultimamente, tenho deixado esse sentimento tomar conta de mim, até para me proteger de muitos pensamentos negativos ou até mesmo para fugir da vitimização tão comum hoje em dia.  Hoje, especialmente, passei por uma situação que me permitiu sentar e escrever sobre esse assunto, até para mostrar que a força do pensamento pode nos transformar!

Estou há 1 semana completamente travada, com a musculatura comprometida e sem me aguentar de dor nas costas e pescoço (consequências de uma personalidade extremamente ansiosa x falta de frequência nas atividades físicas).  Ontem marcaram uma reunião às 8 da manhã numa das unidades da empresa que eu trabalho.  Dormi super mal, com muitas dores e minha “cachorrinha” (um labrador de 7 meses) resolveu acordar para brincar comigo às 4:30 da manhã.  A felicidade dela me conquistou e, mesmo com sono e acabada de dor, brinquei por mais de 1 hora com ela.  Ás 6 estava morta…  A cama me chamava, mas tinha que botar as crianças para a escola rápido e me arrumar para a reunião, que no fundo sabia que não ia acontecer…

Mas, o dever me chama!!!  Fui e obviamente, como meu sexto sentido já havia me prevenido, a reunião não rolou….

Quando eu cheguei na unidade (uma academia), um prestador de serviço me viu toda torta e ofereceu ajuda…  Ele é especialista em quiropraxia, um tipo de fisioterapia que estala todos os ossos do corpo…  Gritei, ri, chorei enquanto ele me torcia toda… Enfim, saí da unidade sem ter tido a reunião, mas NOVA!!!!  Uma coisa boa me aconteceu que não seria possível se a reunião tivesse ocorrido…

Falando de uma forma geral, vocês já fizeram um exame das melhores coisas das suas vidas?  Verão que, de algum jeito, elas foram consequências de algo que não deu muito certo, que se tivesse sido tomado outro caminho, esta situação a qual te faz ou fez feliz não teria acontecido…

Há alguns anos resolvi tentar ver o lado positivo das coisas (nem sempre consigo!!!).  Normalmente é fácil quando tudo está caminhando bem, quando acontece algo fora do previsto nos desestruturamos…  Mas, existem algumas formas que podem tornar isso muito mais fácil, te trazer mais gás para suportar essas provações diárias…

Abstenha-se do que te faz mal, sejam notícias, pessoas, lugares, empregos, chefes, parentes…

Faça o bem, independente de a quem. (sem esperar nada em troca, simplesmente esqueça que o fez!).

Evite pensamentos negativos, quando eles vierem, pense em coisas boas já vividas.

Quando alguém lhe fizer o mal, xingue, fique com raiva (VOCÊ É MORTAL!).  Mas, não guarde rancor, ódio ou remoa essa situação por mais tempo que o necessário, até a adrenalina baixar.

Há uma lei natural das coisas, mais dia ou menos dia, alguém notará suas competências!

Seja uma pessoa positiva, fale coisas do bem, seja alguém que todos queiram estar junto…  Pessoas que só reclamam são um saco e são sempre evitadas.  ELOGIE!  Dê Bom Dia!  Sorria!!!!!

Numa lei física de ação e reação, emitir energia positiva trará a você energia igual.

MUITO BOM DIAAAAAAAAAAAA
FONTE:
http://managerscafe.blogspot.com.br/2016/02/positivize-se.html


Inteligência emocional na prática: 3 passos para desenvolver essa habilidade

Se habilidades e competências fossem produtos e você pudesse comprar para evoluir em sua carreira profissional qual você escolheria: inteligência ou capacidade de lidar com as emoções?
 
Estudos no campo da psicologia e ambiente corporativo revelam que o Quociente Emocional (QE) supera o Quociente de Inteligência (QI) entre profissionais bem sucedidos.
 
De acordo com uma pesquisa feita pela TalentSmart, consultoria norte-americana do ramo, 90% dos colaboradores melhor avaliados por seus empregadores demonstram boa gestão de suas emoções. No entanto, apenas 20% dos colaboradores com desempenho superior à média apresentam a mesma habilidade, o que confirma a superioridade da Inteligência Emocional (IE) como diferencial.
 
A pessoa que possui boa inteligência emocional consegue se conhecer e entender melhor o que outras pessoas estão sentido. A partir disso fica mais fácil se encontrar no que diz respeito a aspectos profissionais e ter mais sucesso e satisfação com seu trabalho. É um exercício para quem exerce autocrítica, reflexão e empatia. Ativar o QE permite aprimorar a interação social, tomar melhores decisões e, consecutivamente, evoluir pessoalmente e profissionalmente.
 
E como desenvolver essas habilidades para conquistar o sucesso? Os especialistas apontam que, em primeiro lugar, não se trata de eliminar ou reprimir as emoções, o ponto chave da IE está em entender e controlar as emoções, criando uma linha de raciocínio equilibrada e benéfica para si e também para quem o cerca.

Acompanhe 3 passos práticos para desenvolver essas habilidades:

  • Aprenda a se conhecer: Se você deseja melhorar seu comportamento e conquistar resultados até então não alcançados o primeiro passo é buscar o autoconhecimento. Essa prática se baseia em investigar suas ações e reações e analisar o que pode ser melhorado. Lembre de casos em que você agiu totalmente dominado pelas emoções e tente entender como você reage em cada situação, o que sente e como poderia agir de outra forma, caso perceba que precisa mudar. Seja bastante sincero consigo na busca por essas respostas, você poderá encontrar emoções negativas que vive no trabalho e está levando para todas esferas da sua vida, por isso encare e transforme sua maneira de agir nas situações que motivam as emoções desequilibradas.
  • Pratique o Autocontrole: Vencida a etapa de conhecer melhor suas reações às emoções chega a parte de controlar os impulsos. O segredo é ter flexibilidade nos momentos de pressão. Antes de ter uma reação explosiva avalie as consequências que isso pode ter para as pessoas envolvidas. Se você já conhece as rotinas que desafiam suas emoções, prepare-se para elas anteriormente. Será necessário se adaptar às diversas situações que surgem no cotidiano. Somente com a mudança de comportamento será possível atingir os objetivos desejados.
  • Tenha interesse pelas outras pessoas: Entender como as pessoas próximas se sentem e se comportam ajuda a aumentar sua Inteligência Emocional. Como precisamos do outro para realizar um bom trabalho e para conquistar resultados que ajudem na busca de determinado objetivo, a postura mais adequada é a de cooperação. Do mesmo jeito, na vida pessoal, saber como as pessoas que estão ao redor se sentem faz com que os relacionamentos se fortifiquem. Uma forma de conhecer bem as outras pessoas é listar qualidades, talentos, padrões de comportamento e dificuldades. Avalie se seu julgamento interno não passa de uma ideia preconcebida e aproveite o momento para eliminar os preconceitos e ser mais sensível no trato com os outros.
Essas dicas para desenvolver a Inteligência Emocional são válidas para todas as pessoas, principalmente para líderes. A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie) é uma das instituições que oferece dicas e treinamentos aprofundados sobre o assunto, e pode ser uma boa fonte de pesquisa para quem desejar desenvolver melhor essa área. Pode não ser simples encontrar um momento para iniciar essas análises e novas práticas, mas é exatamente por não ser algo natural para todas as pessoas que se torna um diferencial para quem desenvolve esse comportamento.
Muitos recrutadores estão em busca de colaboradores que tenham bom quociente emocional, mas não podem esquecer de também desenvolver essas habilidade para tornar o trabalho dentro da empresa cada vez melhor. Compartilhe suas experiências com a gente, os resultados da pesquisa são compatíveis com a realidade da empresa onde trabalha? Deixe seu comentário e acompanhe nossos artigos sobre gestão e desenvolvimento profissional.

Escrito por Présumé.

Fonte:http://www.presume.com.br/posts/56-inteligencia-emocional-na-pratica-3-passos-para-desenvolver-essa-habilidade