Dizem que aprendemos as coisas na vida de duas maneiras: pelo amor – quando somos proativos e buscamos desenvolver e aprimorar algo que consideramos importante – ou pela dor – quando um problema surge e aí somos obrigados a aprender a lidar com ele no meio do olho do furacão. Racionalmente, deveríamos optar pela primeira alternativa, mas, na maioria das vezes, não é isso que acontece.
Outro dia, eu estava em uma palestra sobre mercado de trabalho e uma pessoa da plateia perguntou se era possível desenvolver as habilidades comportamentais, que são tão valorizadas no mercado de trabalho. Sim, é possível! E você pode escolher um dos caminhos citados acima.
Você as desenvolve pela dor quando passa por situações de conflito no ambiente de trabalho ou é testado em seus limites. Geralmente, falhamos nas primeiras vezes em que isso acontece. Principalmente, quando se é jovem e mais impulsivo. Porém, à medida em que, naturalmente, ficamos mais maduros, vamos entendendo que nem toda briga merece ser comprada e reagimos com mais resiliência a situações que nos são desfavoráveis.
O caminho do “amor” seria aquele em que você se antecipa a esse tipo de situação e busca conhecimento para estar preparado para quando for testado. Há várias formas de se fazer isso: leituras, coaching, mentoring, treinamentos, etc. Aos interessados, sugiro o livro Inteligência Emocional 2.0 (infelizmente, sem versão em português). Nele, o autor Travis Bradberry expõe uma série de técnicas para você identificar suas qualidades comportamentais. Além disso, há um teste online que mapeia essas habilidades para identificar sua evolução.
Não existe melhor ou pior alternativa. Por mais que você se prepare, também há aprendizados que somente o tempo e os cabelos trarão. Mas se você puder se preparar até lá, um tanto melhor, não?!
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