Por José Luíz Tejon
Patrick Sweeney, ao lado de Tom Gartland, presidente da Avis, e Jenne Fromm, coach e atleta de escaladas em preparação para subir o Kilimanjaro, abordaram a liderança a partir das descobertas interiores. A empatia, capacidade de sentir o mundo externo umbilicalmente é essencial. Assim como Pelé, Messi e Neymar com a bola; o maestro João Carlos Martins com a música; ou o Alexandre Costa com o chocolate; o viver integrado com o externo, tornando-o uma extensão natural dos nossos sentidos faz a diferença no ato de liderar, pois a velocidade e a reação ao externo surpreendem e conquistam. A paixão da vontade do gostar cria essa condição expandindo os sentidos e a percepção humana.
Acreditar nas pessoas é o outro ingrediente que ao sair do íntimo do líder conquista e comove profundamente.Esse sentimento ocorre com a consciência de que sem a equipe não faríamos, e de que nossas vidas dependem muito mais do que imaginamos, da vida de outras pessoas. A força vital, o tônus humano e a vontade de construir, são poderes íntimos que nos fazem enfrentar o medo da rejeição.
O trauma da rejeição paralisa muitos seres humanos intimamente. Esse receio, para ser enfrentado saudavelmente, precisa ter uma alavanca motivadora que faça sentido ao coração, ao significado de viver. Essa é a vontade do herói que vive dentro de cada um.
Patrick assinala ainda a importância de trabalharmos com o que nossa profissão vai vir a ser, com o que nossa vida virá a ser. O vir a ser nos mantém na jornada, e grandes líderes revelam esperanças, e pontes são construídas para conectar os pontos presentes aos pontos futuros. Isso vale nos negócios, no esporte, na arte, e, por que não, no amor?
Nenhum comentário:
Postar um comentário